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Sem freios, crime econômico compensa

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31 Outubro 2024

Pesquisa realizada em dez casas prisionais de São Paulo quando foram entrevistados, como voluntários, 408 presos por prática de crimes econômicos, constatou que, infelizmente, esse tipo de crime compensa. A média da renda mensal dos que exerciam alguma atividade no setor lícito, foi de 3,5 mil reais, enquanto a média da renda mensal na ilegalidade bateu nos 46,3 mil reais, ou seja, cerca de 12,9 vezes mais do que a renda legal. Dos entrevistados, 7,8% admitiram que vivam exclusivamente do crime.

A reportagem é de Edelberto Behs.

No momento do crime, 41% dos entrevistados e entrevistadas estavam trabalhando. As principais motivações para a prática da atividade criminosa estão relacionadas à ideia de ganho fácil, cobiça, ambição, ganância e a indução de outras pessoas. Os entrevistados apontaram quatro travas morais que podem impedir a migração para o crime econômico: família, educação, escola, religião.

O comportamento criminoso de natureza econômica não é visto como uma ação impulsiva, emocional ou antissocial, mas como uma escolha racional. Para a maioria dos apenados pesquisados, os benefícios econômicos superaram os custos do crime, concluindo que o crime compensou. Na análise custo-benefício/delito, constata a pesquisa conduzida pelo professor Pery Francisco Assis Shikida, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), não compensava trabalhar na legalidade tendo em vista o rendimento que o crime proporcionava, e considerando, ainda, a probabilidade de sucesso de 80% em seus assaltos e/ou furtos.

Shikida trabalha com o conceito economia do crime, desenvolvido pelo professor Gary S. Becker, da Universidade de Chicago e Prêmio Nobel de Economia de 1992. Becker foi o pesquisador que mais avançou na teoria do comportamento racional a partir de preceitos econômicos aplicados ao crime lucrativo, como o estelionato, contrabando, receptação, latrocínio. A menção dos entrevistados sobre gênero resultou em 74,8% de homens, 15,9% de mulheres e 9,3% de outros. Em relação à cor, 58,1% se autodeclaram pardos, 28,7% brancos e 13,2% pretos.

Jovens de 18 a 29 anos de idade na época em que cometeram o crime e culminou com a prisão compõem a maior parte dos pesquisados (43,6%), enquanto os criminosos na faixa dos 40 anos ou mais foi de 21,5%. Quanto ao nível de escolaridade, 49,5% tinham o ensino fundamental incompleto e 6,6% o fundamental completo; 19,4% o ensino médio incompleto e 19,5% o ensino médio completo; 3,7% tinham o ensino superior incompleto, e 0,5% o superior completo; 0,7% se disseram sem instrução.

Subtraindo os que têm o ensino superior completo, os motivos apresentados para a interrupção dos estudos foram: envolvimento com o crime (33,7%), gravidez/desagregação familiar (13,8%), necessidade de renda (13,8%), decisão pessoal (12,6%), inadaptação escolar (7,6%) falta de estrutura (5,9%), outros motivos (4,7%).

No tocante ao item religião, 46,6% se declararam evangélicos, 21,8% católicos, 3,9% do candomblé, 2,7% da umbanda, 2,2% espírita e 0,2% do judaísmo e 0,5% se consideram ateus ou agnósticos. Mas, 49% responderam que não praticavam a sua religião, enquanto 48,5% a praticavam e 2,5% não responderam esse quesito. A maioria dos entrevistados entram na categoria de “delinquente flex”, aquele que possui habilidades e conhecimentos em mais de uma área criminal.

Uma das 102 perguntas do questionário, aplicado por dez pesquisadores e pesquisadoras, indagou sobre o uso de bebidas alcoólicas, fumo e drogas ilícitas. Do universo ouvido, 80,6% responderam positivamente para uso de álcool, 70,3% para fumo e 78,2% para drogas ilícitas. Outra pergunta versou sobre o que mais temiam, receiavam, quando praticaram um crime de natureza econômica. Em primeiro lugar apareceu a perda moral (60,8%), seguida da intensidade da pena (17,6%) e a prisão (14,2%).

Na avaliação dos próprios detentos, o que os dissuadiria integralmente de cometer crime econômico seria, segundo respostas espontâneas, a aplicação da pena de morte (29,7%), prisão perpétua (22,5%), pena maior (8,8%), nenhuma pena me impediria (4,2%) e sofrimento da família (3,7%). Também apresentaram sugestões quanto ao que poderia ser feito para evitar a criminalidade: oportunidades de emprego/trabalho (38%), estudo/escola/educação (17,6%), combater a corrupção (4,7%), mudar as leis (4,2%) e trabalhar a reintegração dos presos (2,9%). Dos entrevistados, 70,6% não acreditam no sistema jurídico e 40% atribuíram nota zero à política brasileira.

A pesquisa está disponível aqui.

Leia mais

  • Raio-x carcerário: superlotação, prisão ilegal e morosidade
  • Crime organizado e sistema penitenciário: “A gente produziu imaginando ser um remédio, mas é o nosso veneno”. Entrevista com Bruno Pães Manso
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