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Quando os jornalistas abusam

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03 Outubro 2024

Os 10 membros principais que o papa expulsou na semana passada do movimento peruano Sodalicio, atormentado por escândalos, foram responsáveis ​​por abusos de diferentes tipos: físicos, incluindo sadismo e violência; de consciência; e abuso espiritual, como o uso de informações obtidas em direção espiritual.

O relato é de Austen Ivereigh, jornalista inglês e biógrafo papal, publicado em Where Peter Is, 01-10-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

As sanções para isso são estabelecidas no direito canônico e já foram usadas antes. Mas Alejandro Bermúdez, o último da lista, foi expulso por abuso no exercício do apostolado do jornalismo. O direito canônico, neste caso, foi aplicado de uma forma nova, criativa, mas inteiramente legítima, que tem implicações para aqueles que professam ser jornalistas católicos, mas que agem de maneiras que desonram sua profissão e minam sua reivindicação de serem testemunhas do Evangelho. Sei alguma coisa sobre o caso, porque fui um dos que forneceram provas ao Vaticano.

Mas primeiro: não surpreenderá ninguém que tenha acompanhado as revelações sobre o Sodalitium Christianae Vitae (SCV) – como é o seu nome completo em latim (Sodalicio de Vida Cristiana, em espanhol) – que os 10 expulsos – um bispo, dois padres, três formadores e dois leigos consagrados – faziam parte ou eram próximos do círculo interno em torno de seu fundador, o leigo Luis Figari, que o Vaticano também removeu há um mês, após anos impondo diferentes sanções a ele.

Os abusos (sexuais, físicos e assim por diante) cometidos por Figari e seus seguidores imediatos, bem como a corrupção assustadora dentro do SCV, foram expostos publicamente pela primeira vez por Pedro Salinas, um ex-membro do Sodalício, em um livro que ele coescreveu com a jornalista Paola Ugaz há quase 10 anos. Suas acusações, e as de pelo menos 30 vítimas, impulsionaram uma investigação que está em andamento no Vaticano há anos, alimentada por uma série aparentemente interminável de revelações em outros livros, artigos e depoimentos de vítimas.

Acompanhei a história com interesse depois de relatar os escândalos de Lima, Peru, em 2016, para o site de notícias Crux. A cultura abusiva no SCV estava, então, vindo à tona, desencadeada pelo livro de Salinas/Ugaz: detalhes surgiram sobre os modos como Figari e seu círculo separavam os jovens de suas famílias e os degradavam física e sexualmente, ao mesmo tempo em que incutiam neles um misticismo gnóstico, que dividia o mundo entre amigos ou inimigos, pessoas de luz e pessoas de trevas.

Em Lima, conheci algumas das corajosas mulheres consagradas do SCV (conhecidas como “las fraternas”) que optaram por se manifestar contra essa cultura, na esperança de erradicá-la. Uma delas me contou que Figari rejeitava pessoas menos abastadas, de pele escura, assim como mulheres. “Nunca o vimos trabalhar com pessoas pobres, nem visitar os doentes, nem fazer atos de gentileza”, me disse Rocío Figueroa. “Ele não sabia pedir perdão.”

Lembro-me também de uma conversa com o cardeal Juan Luis Cipriani, arcebispo de Lima na época. Ele me disse que a formação dos líderes da SCV havia sido distorcida por Figari, que era baseada em “um abuso psicológico constante para dominar as pessoas por meio de violência e ameaças” e que o SCV só poderia ser modificado por intervenção externa, porque os líderes eram todos produtos dessa mesma formação.

Eu fiz uma matéria para o Crux revelando que o tribunal eclesiástico de Lima tentava, desde 2011, sem sucesso, fazer o Vaticano agir sobre as denúncias de abuso sexual e outros abusos. Havia razões para a inação: o estatuto de limitações que a Igreja havia levantado em casos de abuso não se aplicava ao abuso por leigos. Mas a outra razão era o medo.

Quando as pessoas em Lima falavam sobre o SCV, elas poderiam estar se referindo a uma máfia ou corporação agressiva; não parecia uma comunidade católica. Claramente, havia pessoas boas e santas no SCV. Mas sua liderança – branca, rica, de classe alta, reacionária – havia sido distorcida por dinheiro, poder e falso misticismo. O movimento, entretanto, cresceu até se tornar uma das entidades não estatais mais ricas e poderosas do Peru.

Para mascarar sua espantosa corrupção financeira e de outros tipos – no centro da qual está um esquema bem documentado de lavagem de dinheiro usando cemitérios peruanos, possibilitado por isenções fiscais legais – os líderes do SCV contra-atacavam, jogando toda sujeira que pudessem desenterrar. A mensagem sempre foi: questione-nos ou critique-nos, e você pagará um preço alto. Muitas vezes, isso se mostrou eficaz: muitas pessoas, principalmente dentro do SCV, foram silenciadas ao longo dos anos.

Portanto, não será difícil imaginar o que Salinas e Ugaz, que obstinadamente expuseram tudo isso, passaram na última década, enquanto continuavam a escrever artigos e livros sobre o SCV. Eles apelaram regularmente ao Vaticano, e ao papa em particular, pedindo proteção e apoio.

Em novembro de 2022, Ugaz foi recebida pública e calorosamente pelo Papa Francisco, no momento em que estava sendo perseguida pelos tribunais peruanos: o SCV estava tentando anular o direito da jornalista de proteger suas fontes e exigindo que ela entregasse até mesmo as comunicações que ela e Salinas tiveram com a Santa Sé. Dar apoio a Ugaz dessa forma muito pública foi o modo de Francisco enviar uma mensagem clara: ele estava ao lado das vítimas, pela verdade e contra a corrupção, e o Vaticano não seria intimidado.

O Vaticano também interveio para impedir que o então arcebispo de Piura, José Eguren, processasse os jornalistas, depois que eles revelaram que ele estava no centro do abuso e da corrupção. Eguren foi forçado a renunciar no início deste ano e é um dos expulsos na semana passada. O encontro de Francisco com Ugaz – que havia sido originalmente agendado dois anos antes, mas foi adiado pela pandemia – o convenceu a enviar uma “missão especial” ao Peru, assim como ele havia feito em 2018 com o encobrimento dos abusos no Chile. Ele enviou a mesma equipe de investigadores: o arcebispo Charles Scicluna e o monsenhor Jordi Bertomeu, da seção antiabuso do Dicastério para a Doutrina da Fé. O briefing deles? Conduzir uma revisão rigorosa, sistemática e imparcial do enorme conglomerado de instituições e associações do SCV, que se estende de Lima, Peru, a Denver, Colorado, nos Estados Unidos, que inclui empresas de vários tipos, uma rede de universidades e faculdades de classe alta, bem como uma rede de instituições e organizações de fachada no mundo da política de direita, da mídia e da lei.

As expulsões de Figari e agora de seus 10 associados próximos são o resultado disso. É uma grande conquista. Muitos no Peru e em outros lugares veem o SCV há muito tempo como poderoso demais para ser responsabilizado pela Santa Sé, ainda mais pela Igreja local. Mas, com o apoio do arcebispo de Lima, Carlos Castillo, a equipe de Francisco fez progressos notáveis, mostrando que, por mais aparentemente intocáveis ​​que sejam, redes corruptas podem ser desafiadas com as armas da lei e da verdade.

A máquina de ataque do SCV está acelerando, lançando contra-acusações e até mesmo tentando processar o Mons. Bertomeu. É o que eles fazem: venham atrás de nós, e nós faremos vocês pagarem por isso. O que nos leva a Alejandro Bermúdez.

Como me disse um funcionário latino-americano do Vaticano que teve muitos negócios com eles, quando eu lhe contei que estava escrevendo este artigo, “tenha cuidado. Bermúdez & Cia. pegam pesado e discretamente. Eles ameaçam e às vezes cumprem suas ameaças”. Bermúdez é um leigo consagrado na casa dos 60 anos, cuja mentalidade é um produto típico da (de)formação de Figari. Ele teve uma longa carreira nas margens conservadoras do jornalismo católico, dirigindo a agência de notícias ACI Prensa, do SCV, que mais tarde foi vendida para a EWTN, e, mais tarde, foi chefe da Catholic News Agency, da EWTN.

Ele também foi um ativista proeminente em vários grupos da guerra cultural de direita adjacentes à Igreja, tanto na Espanha, onde é próximo do chefe da CitizenGo/HazTeOir, quanto nos Estados Unidos, onde, por exemplo, fez parte do conselho da Catholic Voices USA, uma das organizações de fachada de dinheiro obscuro usadas por Ann e Neil Corkery para financiar a tomada católica conservadora da Suprema Corte dos Estados Unidos por Leonard Leo.

Bermúdez tem sido notório ao longo dos anos por ameaçar, intimidar, assediar, menosprezar e insultar aqueles que considera inimigos ou rivais, principalmente nas redes sociais digitais. Dois dos que forneceram provas ao Dicastério para a Doutrina da Fé contra ele descrevem seu abuso verbal, emocional e psicológico no local de trabalho, e como ele pedia que eles inventassem citações em histórias para desacreditar aqueles que ele considerava inimigos. A sanção de “abuso do exercício do apostolado do jornalismo” se aplica porque, como membro consagrado de uma comunidade católica, o jornalismo era seu apostolado particular, a maneira como ele cumpria sua vocação. E, mesmo assim, nesse apostolado, ele deu um contratestemunho ao Evangelho, prejudicando sem justa causa o bom nome de outros (c. 1390 §2), pervertendo informações para fins ideológicos e abusando de sua autoridade.

A Igreja tem o direito, sob o cânon 1.399, de punir tal comportamento publicamente escandaloso, especialmente quando é praticado por uma pessoa com votos, que é diretamente responsável perante a autoridade da Igreja.

Por exemplo: depois das minhas reportagens sobre o SCV em 2016, quando fui visto por eles como um inimigo, Bermúdez me atacou regularmente, buscando me desacreditar (até então, algo muito normal). Em 2018, quando questionei a precisão de um artigo de ataque não assinado escrito por ele e publicado pela Catholic News Agency (CNA), da EWTN, sediada em Denver, que ele então supervisionava, Bermúdez me avisou em um e-mail que, se eu “atacasse” a CNA, ele “me faria pagar por isso”.

No Twitter, eu fiz pouco caso da ameaça, fazendo uma captura de tela e acrescentando uma piada sobre acordar e encontrar uma cabeça de cavalo na minha cama. Mas também escrevi para Michael Warsaw, presidente da EWTN, para reclamar. Não obtive resposta.

Eu não tinha planejado tornar público esse breve depoimento, mas Bermúdez agora invadiu sua própria privacidade ao nomear aqueles que forneceram provas contra ele. Nisso, estou seguindo o exemplo de Dawn Eden Goldstein, que, em postagens no X, compartilhou alguns de seus próprios depoimentos. Em 2022, Dawn ganhou a ira de Bermúdez (e insultos violentos) ao destacar ligações entre ele e a tentativa apoiada pela EWTN de destituir o Papa Francisco em 2018, ao mesmo tempo em que sugeriu ligações com a margem do movimento pró-vida financiada por Putin. Em suas últimas postagens, ela indica um link para uma defesa bizarra de Bermúdez na First Things por parte um de seus aliados, Fran Maier, o ghostwriter e cão de ataque de Charles Chaput, ex-arcebispo de Denver, onde Bermúdez mora. Dawn observa corretamente que “Bermúdez e apoiadores como Fran Maier criticam abusadores quando isso convém à sua narrativa anti-Francisco. Mas, quando uma acusação ameaça sua base de poder, eles alegam que a perseguição é por ‘ortodoxia’. É a mesma tática usada pelos apoiadores de Maciel.” (Esta última referência é ao notório abusador Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, com sede no México, cujo catolicismo reacionário e política de direita são praticamente idênticos aos do SCV).

Registrando, no dia de sua expulsão, um discurso autoexculpatório, que ilustra perfeitamente a observação de Dawn, Bermúdez retrata a investigação Scicluna-Bartomeu como “vingança em nome dos amigos do papa”. Ele alega que aqueles de nós que forneceram provas contra ele – incluindo Elise Ann Allen, Dawn Eden Goldstein e eu – fizeram isso devido a suas críticas ao papa. E, claro, usando o mesmo velho manual, ele tenta nos desacreditar.

Contra mim, ele faz uso de uma antiga alegação difamatória, omitindo mencionar que foi assunto de um processo de difamação que eu ganhei em 2009 contra o jornal que o havia publicado. Bermúdez finge não saber se a história é verdadeira ou não (não é), mas, tendo-a usado para semear dúvidas sobre mim, afirma que sou “uma figura um tanto controversa”. Então, ele busca desacreditar duas pessoas que já trabalharam para Bermúdez e testemunharam ao Vaticano sobre seus padrões de abuso verbal, emocional e psicológico. O nome da primeira, ele diz que não revelará, “porque os pais dela são bons amigos meus e teriam um ataque cardíaco se soubessem que ela teve algo a ver com minha expulsão”. (Eles seriam pais estranhos se não ficassem mais chocados com o tratamento abusivo de sua filha por seu bom amigo.)

A segunda é Elise Ann Allen, a jornalista do Crux, que já foi “fraterna” no SCV, mas saiu em 2013, antes de trabalhar como correspondente da CNA em Roma, sob Bermúdez. Ela me contou que fazia parte de um grupo que fez uma reclamação formal à EWTN sobre a linguagem violenta e abuso dele, e que a EWTN não tomou nenhuma atitude em resposta, mas, depois que ela saiu, as reclamações continuaram e foram parte do motivo de sua “aposentadoria antecipada” da CNA. Desde 2018, o jornalismo de Elise no SCV em particular tem sido rigoroso e excelente, e, claro, provocou uma série de ameaças de Bermúdez, inclusive indiretamente a membros de sua família, dizendo a ela que ele sabe quem eles são e como chegar até eles. Em seu discurso em vídeo, Bermúdez afirma bizarramente que ela está violando a ética jornalística ao fornecer provas contra ele, tendo pertencido ao SCV.

A jornalista e escritora católica Dawn Eden Goldstein é mencionada mais de uma vez como uma “convertida judia”, presumivelmente para semear dúvidas sobre sua boa-fé. Em seu vídeo, Bermúdez lamenta que, depois de escrever bons livros, “ela se juntou ao bando de Austen Ivereigh e seus amigos que são defensores cegos do papa em todas as circunstâncias”. Como prova dessa cegueira, ele diz que “eles tentaram defender a Amoris laetitia”, o documento papal de 2016 que se seguiu ao Sínodo de dois anos sobre a família. Na mente de Bermúdez, a razão pela qual fornecemos provas contra ele foi que, diferentemente de nós, ele estava disposto a “criticar as ambiguidades e as vaidades [do papa]”.

Um dos sinais reveladores da corrupção moral e espiritual é ignorar os próprios pecadilhos (“claro, não sou santo”, ele diz em um ponto do vídeo), enquanto se recusa a admitir qualquer pecado sério. Apesar dos anos de evidências de seu comportamento agressivo e abusivo – catalogado pelos livros de Salinas/Ugaz, registrado até mesmo nas próprias investigações internas do SCV, estabelecido em detalhes em uma investigação meticulosa do Vaticano – ele descarta como “indefensável” a noção de que ele é uma fonte de escândalo público. Como tantas vezes em casos de abusadores clericais, Bermúdez se vê como especial, como um escolhido. Ele tem a “certeza moral” de que Deus o chamou para ser um membro do Sodalício e diz que é incapaz de entender, em relação a seus acusadores, “como pessoas que se declaram católicas podem se alegrar em destruir a minha vocação”. Ele é a vítima fiel e inocente de conspirações e intrigas de “pessoas muito más que odeiam minha comunidade”.

Por causa desses “amigos do papa” que querem pegá-lo, ele deve encontrar um novo lugar para viver e esperar que um novo papa anule esse “abuso do poder papal”. Enquanto isso, “Cristo está comigo, sofrendo comigo”. Não há menção a saco e a cinzas, nem remorso ou arrependimento, apenas autojustificação e autopiedade.

Para evitar dúvidas (e aqui falo também pelos outros que forneceram provas): a vingança não fazia parte do meu motivo para fornecer provas contra Bermúdez. Eu também não estava, de forma alguma, relacionado às suas críticas ao papa e aos ensinamentos papais; eles não são mais desagradáveis ​​ou mais anticatólicos do que outros na ala direita da Igreja dos Estados Unidos. Eu/nós fornecemos provas simplesmente para ajudar o Vaticano a acabar com o abuso na Igreja, especialmente quando é blindado por dinheiro e poder, e justificado como jornalismo. Diante da agressão surpreendente dispensada pelos líderes do SCV a todos que ousam questionar e criticar seu modus procedendi, foi um privilégio contribuir de uma pequena forma para a missão Scicluna-Bertomeu de expor a verdade e aplicar a lei.

A expulsão de Bermúdez é justa. Não é uma excomunhão. Ele permanece na Igreja. E, se isso o levar a despertar para o que sua formação fez com ele, não será apenas pelo bem da Igreja, mas também pela vocação para a qual ele ainda sente chamado.

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