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A fé que vai além das fronteiras. Artigo de Marinella Perroni

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12 Setembro 2024

"A siro-fenícia, que é duplamente estranha para ele por ser estrangeira e por ser mulher, apostrofa o profeta galileu em uma língua que não é a sua e o confronta com um orgulho surpreendente. É claro que uma mãe é capaz de qualquer coisa se tiver uma filha doente, mas o que chama a atenção é que, diante da recusa de Jesus, essa mulher não acrescenta mais lágrimas às suas súplicas, mas o desafia e o vence", escreve Marinella Perroni, biblista, fundadora da Coordenação Teológica Italiana (CTI), em artigo publicado por Donne Chiesa Mondo, setembro de 2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Muito se tem falado sobre o episódio evangélico do encontro de Jesus com a mulher siro-fenícia. Também porque a exegese feminista fez disso uma bandeira: em comparação com os numerosos relatos do Evangelho que narram os encontros de Jesus com várias mulheres, esse tem um fascínio especial. Ela sai vencedora porque ele teve que se curvar não à sua insistência, mas à sua argumentação.

Não é o único caso, porque várias vezes nos evangelhos as personagens femininas não se encaixam no estereótipo da mulher fraca que precisa de ajuda.

Das histórias de milagres e até mesmo das parábolas, muitas vezes emerge a imagem de uma mulher que sabe o que fazer, como a que padece de perda de sangue ou a que perdeu a dracma e, acima de tudo, sabe o que dizer, como a mulher samari­tana ou a viúva importuna.

A siro-fenícia, que é duplamente estranha para ele por ser estrangeira e por ser mulher, apostrofa o profeta galileu em uma língua que não é a sua e o confronta com um orgulho surpreendente. É claro que uma mãe é capaz de qualquer coisa se tiver uma filha doente, mas o que chama a atenção é que, diante da recusa de Jesus, essa mulher não acrescenta mais lágrimas às suas súplicas, mas o desafia e o vence.

Com dialética: então ele lhe diz: “Por causa desta palavra, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha”. Para o evangelista Marcos (7,24-30), diferentemente de Mateus (15,21-28), não são as súplicas da mulher que convencem Jesus, nem os pedidos irritados dos discípulos que querem que ela saia do caminho, nem é a sua fé, mas a sua “palavra”. A mulher continua sendo uma estrangeira, ela volta para seu mundo pagão, não se converte.

Era inevitável que essa mulher, desde que as mulheres crentes puderam finalmente ler as páginas do Evangelho com seus próprios olhos e interpretá-las com sua própria inteligência, se tornasse um ícone.

E também deve ser dito que isso fez justiça ao texto, no qual a ênfase certamente recai mais sobre o protagonismo da estrangeira do que sobre a ação taumatúrgica de Jesus que, talvez pela primeira vez, concorda em obedecer às circunstâncias.

Sem desmerecer de modo algum essa interpretação, que resulta bastante evidente no próprio texto, não se pode negar que no fundo da cena é possível vislumbrar um terceiro protagonista que, embora implícito, confere de fato ao conjunto um outro nível de significado ao qual, no entanto, tanto Marcos quanto Mateus, ou seja, os dois únicos evangelistas que narram o episódio, atribuem importância decisiva. Esse terceiro protagonista não é um personagem, mas uma situação ao mesmo tempo geográfica e teológica. É a fronteira.

Toda a narrativa insiste no fato de que Jesus se encontra com a mulher estrangeira por ter cruzado a fronteira que dividia a terra de Israel do território de Tiro e Sidom, ou seja, zonas pagãs.

De acordo com o relato de Marcos, a importância desse elemento narrativo fica implícita, mas Mateus, ao contrário, lhe confere uma conotação muito forte. De fato, o evangelista deixa bem claro o valor do diálogo entre Jesus e a mulher sobre o pão destinado aos filhos e não aos cachorrinhos debaixo da mesa quando acrescenta à recusa de Jesus em realizar o milagre uma declaração muito importante do ponto de vista teológico: o que está em jogo não é apenas a força taumatúrgica do Messias, mas o próprio sentido de seu messianismo. O Messias foi enviado a todos os homens ou somente “às ovelhas perdidas da casa de Israel”? A quem a proclamação do Evangelho deve ser dirigida, somente aos judeus ou também aos pagãos? Sabemos bem, pela experiência do apóstolo Paulo, que esse é o grande problema das duas primeiras gerações cristãs.

O universalismo que Paulo persegue com todas as suas forças, que tanto Mateus quanto Lucas apresentam como uma precisa dádiva do Ressuscitado aos discípulos, Marcos também o deixa vislumbrar precisamente no episódio da mulher estrangeira. Levar o evangelho até os confins da terra não foi uma escolha arbitrária dos discípulos de Jesus após sua morte, nem foi fruto da fé na ressurreição e da exaltação pascoal. De fato, o próprio Jesus já havia ultrapassado a fronteira, tanto geográfica quanto teológica. Ele, que havia entendido seu messianismo unicamente em função da reconstituição do povo de Israel, em vez disso, aceitou que têm fome de pão não apenas os filhos, mas também os cachorrinhos. Ele teve de aprender a ser o Messias de todos. E foi justamente seu encontro com aquela mulher estrangeira que lhe ensinou isso.

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