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Burkina Faso, massacre em Barsalogho: os jihadistas exterminam quase todos os homens da aldeia. A junta golpista é impotente

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31 Agosto 2024

É o ataque mais violento alguma vez realizado no país desde que os militares de Traoré tomaram o poder, expulsando franceses e europeus e contando com paramilitares russos. Que agora não conseguem enfrentar ataques terroristas.

A reportagem é de Leonardo Martinelli, publicada por Repubblica, 29-08-2024.

Em Barsalogho, uma aldeia no centro-norte do Burkina Faso, agora só restam mulheres. Quase todos os homens foram mortos ou feridos num ataque jihadista, o mais violento alguma vez levado a cabo no país, e cujos contornos, com o tempo, tornam-se cada vez mais trágicos. O Burkina Faso, governado por um regime golpista desde setembro de 2022, liderado pelo capitão Ibrahim Traoré, não consegue, apesar das promessas, conter os ataques jihadistas. E apesar do apoio dos militares e paramilitares russos, que chegaram após a expulsão dos franceses. Na verdade, precisamente por causa da nova ofensiva ucraniana na região de Kursk, alguns destes combatentes estão a regressar à sua terra natal.

Mas voltemos ao massacre de Barsalogho. Aconteceu no sábado passado, mas só nos dias seguintes surgiu o seu real significado. Nesse dia, de manhã cedo, dezenas de terroristas metralharam centenas de homens que cavavam uma trincheira à volta da aldeia , forçados pelos militares do Burkina Faso, estacionados no local. O fosso deveria protegê-los de ataques jihadistas cada vez mais recorrentes. Alguns civis foram derrubados ao chão enquanto tentavam escapar e morreram.

Segundo fontes de segurança, humanitárias e locais, contatadas pelo "Le Monde", várias centenas de civis foram massacrados na blitz, reivindicada pelo Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM, afiliado à Al Qaeda). Em alguns vídeos examinados por jornalistas do jornal francês, há 110 cadáveres, mas dizem respeito apenas a algumas áreas específicas. Segundo o Coletivo de Justiça Barsalogho (CJB), associação criada no rescaldo da tragédia, as vítimas “seriam pelo menos 400”.

Representantes do coletivo recordaram que “os dirigentes do destacamento militar local obrigaram a população, através de ameaças, a participar no trabalho de trincheira e esses homens fizeram-no contra a sua vontade”. Nos dias anteriores, apenas alguns civis tinham concordado em participar nas obras que decorriam a três quilômetros da aldeia e não muito longe das posições do Gsim, que há dois anos impõe um bloqueio a uma curta distância da aldeia.

Os moradores foram falar com o chefe do destacamento para pedir que organizassem a operação de forma diferente, mas ele não quis ouvi-los. Dois meses antes, a 25 km de distância, o GSIM tinha matado cerca de trinta Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP, organização paramilitar), que cavavam uma trincheira em Noaka. Um representante do coletivo lembrou ao Le Monde que “os soldados entraram nas casas de Barsalogho para obrigar os homens a cavar”, enquanto os soldados e VDPs se esconderam.

O ministro da Segurança, Mahamadou Sana, disse que houve "várias mortes", mas nenhum número preciso foi divulgado. O capitão Traoré, chefe da junta, não fez comentários. Ele próprio, incapaz de restaurar a ordem, apesar do apoio dos russos, encorajou repetidamente a população do Burkina Faso a cavar trincheiras nas áreas onde há combates. Desde que os militares chegaram ao poder, os jihadistas realizaram mais de 2.900 ataques, durante os quais cerca de 11.700 pessoas foram mortas, segundo a ONG Armed Conflict Location & Event Data Project (Acled). Em Barsalogho, o GSIM quis enviar uma mensagem de dissuasão às populações que pretendem colaborar com o regime. A eficácia dos combatentes russos no seu papel antijihadista é cada vez mais questionada, especialmente porque alguns deles acabam de anunciar que estão a deixar o país subsaariano.

Trata-se dos homens da Bear Brigade, uma empresa militar privada ligada ao Ministério da Defesa russo, que chegaram ao local em maio passado. Há cerca de uma centena de um total de 200 a 300 elementos russos atualmente presentes no Burkina Faso. A razão pela qual os paramilitares do Bear estão a sair seria a necessidade de participar na defesa russa contra a atual ofensiva ucraniana e não os problemas em pagar alguns combatentes, evocados por fontes ocidentais.

Entretanto, numa situação cada vez mais tensa em Ouagadougou, capital do Burkina Faso, há cerca de vinte dias, Damien L., um francês originário da Normandia, agente de segurança que trabalhava no local para uma empresa mineira australiana, foi preso. Oficialmente por um problema de visto, embora na realidade fosse acusado de espionagem. Faz parte de um grupo de franceses, ativos no setor da segurança, que continuam a trabalhar no país, apesar das relações tensas com a França. Entre 2002 e 2007 Damien fez parte dos paraquedistas franceses, alcançando o posto de cabo. Ele é um dos muitos ex-legionários reconvertidos em segurança privada.

Em Ouagadougou, ele morou no hotel Lancaster, onde também se hospedaram os paramilitares russos de Bear. No seu aparelho celular, investigadores no Burkina Faso encontraram comentários sobre a situação de segurança no país. No início de dezembro de 2023, foram também detidos quatro agentes da DGSE (inteligência externa francesa), em missão em Ouagadougou. E eles ainda estão na prisão.

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