E se a paródia que irritou os bispos franceses não fosse sobre “A Última Ceia”?

"O Banquete dos Deuses" de Jan van Bijlert

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29 Julho 2024

  • Nunca encontrarão de minha parte nenhum desejo de zombar, de denegrir nada. Quis fazer uma cerimônia que reparasse, que reconciliaria. Também que reafirmasse os valores de nossa República.

  • Thomas Jolly, o diretor artístico da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos que gerou tanta polêmica por ter sido considerada uma paródia de 'A Última Ceia', de Leonardo Da Vinci, respondeu à controvérsia que motivou uma carta de protesto da Conferência Episcopal Francesa e até mesmo a condenação dos muçulmanos sunitas.

A reportagem é de José Lorenzo, publicada por Religión Digital, 29-07-2024.

Jolly afirmou que a referida obra do genial artista renascentista não foi sua “inspiração”. “Acredito que estava bastante claro que era Dionísio quem estava chegando àquela mesa. Ele está lá porque é o deus da festa (...) e o pai de Sequana, a deusa e personificação do rio Sena que atravessa Paris".

“A ideia era fazer um grande festival pagão, conectado com os deuses do Olimpo,” disse o diretor do evento. “Nunca houve qualquer intenção de desrespeitar nenhum grupo religioso em absoluto,” afirmou Anne Descamps, diretora de comunicações do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, em uma coletiva de imprensa, conforme informaram várias agências.

O Festim dos Deuses’ ('Le Festin des Dieux'), obra de Jan Hermansz van Bijlert, foi pintada por volta de 1635 e está conservada no Museu Magnin de Avignon. Na obra, aparecem os deuses do Olimpo celebrando os casamentos de Tetis e Peleu, portanto, no centro da imagem, presidindo a mesa, não está Cristo, mas Apolo coroado, enquanto Baco aparece reclinado comendo uvas, de acordo com a representação tradicional do deus do vinho e da festa na mitologia romana.

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