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28 Junho 2024

“A crise econômica e a inflação sofridas pelos europeus, bem como o crescimento da extrema-direita, não podem ser separados da guerra na Ucrânia. A loucura belicista dos governos, que atingiu até os países nórdicos tradicionalmente neutros, coloca-nos à beira de uma guerra nuclear. Nunca, desde a famosa crise dos mísseis em Cuba de 1962, estivemos tão perto do holocausto atômico”. A reflexão é de Julián González Guyer, doutor em Ciências Políticas, em artigo publicado por Brecha, 27-06-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Os governos do Norte global, com o apoio da grande mídia, conseguiram impor e até banalizar a ideia da guerra com a Rússia. Tudo parece estar se encaminhando para prolongar um conflito que, usando os ucranianos como bucha de canhão, tenta sangrar a Rússia para causar o colapso do regime e colocar a sua enorme economia à disposição do grande capital que domina nesse Norte. É espantoso que a União Europeia (UE) seja mais uma vez vítima de um belicismo sem limites, mesmo sabendo que uma guerra da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra a Rússia será muito provavelmente nuclear. A isto deve se acrescentar a insana estratégia movida contra a Palestina por parte de Israel, que Estados Unidos e Alemanha generosamente apoiam.

Entretanto, o perigo que a humanidade enfrenta passa quase despercebido na nossa região. Pelo contrário, os governos envolvem-nos alegremente em compromissos e alianças militares com objetivos muito distantes dos nossos interesses. Com efeito, o governo uruguaio não perde a oportunidade de estreitar os laços com o Pentágono e, do outro lado do Rio da Prata, o chefe da Casa Rosada pretende associar a Argentina à OTAN.

Entretanto, os países europeus estão sistematicamente ultrapassando os limites do seu envolvimento militar direto na guerra na Ucrânia, e líderes como o presidente francês fazem anúncios insólitos sobre o envolvimento das suas tropas na guerra. A transferência de armas ocidentais cada vez mais sofisticadas para a Ucrânia aumenta a escalada da guerra. A Rússia, por sua vez, deslocou um dos seus mais modernos submarinos nucleares para o Caribe.

O norueguês Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, fez declarações de surpreendente frivolidade durante a sua visita aos Estados Unidos. Na sua conferência no Wilson Center, em Washington, defendeu a intensificação da guerra contra a Rússia, sem se privar de elogiar as políticas de Joe Biden, em plena campanha eleitoral.

Traçando um paralelo irresponsável entre a situação atual e as duas guerras mundiais do século passado, lembrou que os Estados Unidos optaram inicialmente pelo isolamento, mas em ambos os casos corrigiram a sua posição, envolvendo-se ativamente nas guerras europeias. Essa atitude estava correta naquela época e é ainda mais correta hoje, disse.

Além disso, Stoltenberg reforçou a sua bravata de guerra ao salientar que nos últimos dois anos mais de dois terços das compras europeias de material militar – cerca de 140 bilhões de dólares – foram para contratos com empresas estadunidenses. E, caso não tenha ficado claro, acrescentou que em 2024 20 membros da OTAN irão destinar pelo menos 2% do seu PIB a despesas militares e concluiu que isto “é bom para a OTAN, é bom para a segurança dos Estados Unidos, é bom para a indústria estadunidense e é bom para os empregos nos Estados Unidos”.

Sem meias palavras, Stoltenberg proclamou a sua aprovação de que, graças aos seus aliados da OTAN, alocando apenas “uma pequena fração do seu orçamento de defesa” e “sem colocar nenhum soldado estadunidense em risco”, os Estados Unidos destruíram uma parte significativa das capacidades militares da Rússia.

Congratulando-se com os 60 bilhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia votados pelo Congresso dos EUA em abril, Stoltenberg enfatizou que desde a invasão russa em fevereiro de 2022, a Europa e o Canadá financiaram metade do apoio militar ao governo ucraniano. Se somarmos as suas contribuições financeiras e humanitárias, disse o norueguês, eles alocaram muito mais recursos do que os Estados Unidos para apoiar a campanha ucraniana. Quanto aos milhares de mortos e feridos e à destruição sofrida pela Ucrânia, nada disto está incluído no balanço dos burocratas da OTAN, muito menos no balanço do complexo militar-industrial estadunidense ou europeu.

Apesar de tudo, o bloqueio e as sanções econômicas da OTAN não atingem a eficácia desejada e a Rússia consegue avanços militares lentos mas sustentados. Assim, a atenção dos Estados Unidos e dos seus aliados dirige-se contra a China, a Coreia do Norte e o Irã, cujos governos culpa pela resiliência de Moscou. Portanto, afirmou o secretário-geral, a guerra na Ucrânia mostra que “a nossa segurança não é regional, mas global”.

A consequência é que a Austrália, a Coreia do Sul, o Japão e a Nova Zelândia serão convidados para a cúpula da OTAN em julho, em Washington. A intenção é clara: agregar a essa organização os aliados dos Estados Unidos no Pacífico, envolvendo-os na guerra contra a Rússia. A perspectiva é que a Aliança Atlântica se estenda até o Pacífico. Se isso acontecer, apenas o Atlântico Sul ficaria de fora do belicismo global, protegido pelo frágil guarda-chuva da Zopacas (Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul), criada por uma resolução da ONU em 1986 e à qual Milei procura entrar através da adesão à OTAN.

Para completar este panorama sombrio e sugerir outras pistas explicativas, vale a pena fazer referência à evolução recente de dois fenômenos aparentemente não relacionados: o complexo militar-industrial dos Estados Unidos e o abastecimento energético da União Europeia.

A indústria militar dos Estados Unidos passou por um vigoroso processo de concentração. Em 1990, havia 51 grandes empreiteiros do Pentágono. Em 2020, restavam apenas cinco. Além disso, os gastos anuais com a defesa dos EUA, ajustados à inflação, são agora mais elevados do que em qualquer ano da Guerra Fria, quando beiravam os 10% do PIB. Em 2025, o Pentágono destinará 310 bilhões de dólares ao seu programa de compras.

Até a invasão da Ucrânia, 40% do gás natural (GN) consumido na Europa chegava através de gasodutos provenientes da Rússia, que também fornecia à Europa carvão, urânio e petróleo. O volume destas importações de energia variou de acordo com os países. Alguns, como a Áustria, importaram 80% do seu GN da Rússia, enquanto a Alemanha concentrou um terço do total do GN russo importado em toda a Europa, seguida pela Itália e pelos Países Baixos. Um terço do petróleo, metade das importações de carvão e 50% do gás consumido pela Alemanha em 2021 eram russos.

Apesar da guerra, quase 15% do gás consumido pela Europa em 2023 ainda era fornecido pela Rússia. Contudo, há um marcante processo de substituição pelo gás natural liquefeito (GNL), principalmente de origem estadunidense. No biênio 2022-2023, a Europa importou 170 bilhões de euros em GNL, 42% proveniente dos Estados Unidos. O preço mais elevado do GNL levou a uma queda substancial no consumo de gás na Europa e é um motor significativo da inflação na UE.

A crise econômica e a inflação sofridas pelos europeus, bem como o crescimento da extrema-direita, não podem ser separados da guerra na Ucrânia. A loucura belicista dos governos, que atingiu até os países nórdicos tradicionalmente neutros, coloca-nos à beira de uma guerra nuclear. Nunca, desde a famosa crise dos mísseis cubanos de 1962, estivemos tão perto do holocausto atômico.

Leia mais

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  • Despesas militares: 2% que vão contra toda a racionalidade. Artigo de Domenico De Masi
  • Gastos militares globais atingem novo recorde em 2023
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