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Efeitos de eventos extremos são agravados por vulnerabilidades locais, diz climatologista

Destruição na cidade de Cruzeiro do Sul, RS (Foto: Gustavo Mansur | Palácio Piratini | Flickr Gov RS)

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22 Mai 2024

Para Karina Bruno Lima, adaptação das cidades não pode mais ser pensada para “clima que não existe mais”. A pesquisadora da UFRGS falou à Matinal sobre as peculiaridades da localização do estado, a oscilação entre El Niño e La Niña, e os efeitos do aquecimento global no Rio Grande do Sul.

A entrevista é de Gregório Mascarenhas, publicada por Matinal, 21-05-2024.

O Rio Grande do Sul está localizado em uma região do planeta especialmente habituada a eventos climáticos extremos. Entre o calor do Brasil tropical e o ar polar da Antártida, não é incomum que os ares desses territórios se encontrem aqui – colisões que não raro resultam em tormentas.

Foi o que aconteceu na última semana de abril: ao sul, uma potente massa de ar frio entrava pela Argentina. Com seu ápice estacionado na altura da província de Buenos Aires, chegava até a faixa central do Rio Grande do Sul. Um domo de ar tórrido e seco, por outro lado, pairava sobre o sudeste brasileiro, com um corredor de ventos úmidos oriundos da Amazônia a ultrapassá-lo pelo centro do continente, através do Paraguai, em direção ao oeste gaúcho.

Essa divergência atmosférica deu condições para a formação de um “sistema em V”, que produziu sucessivas tempestades no estado, de oeste para leste, sobretudo na faixa central do Rio Grande do Sul ao longo de dias a fio. Esse evento teve as “impressões digitais” do fenômeno El Niño. Embora os aguaceiros não sejam novidades no clima gaúcho, a magnitude das chuvas é potencializada pelas mudanças climáticas.

Para falar sobre os padrões meteorológicos do Rio Grande do Sul, e como eles mudam com o aquecimento global, a Matinal conversou com a climatologista Karina Bruno Lima, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRGS. Ela é divulgadora científica nas redes sociais e fala sobre mudanças climáticas e meio ambiente.

Eis a entrevista.

Quais peculiaridades climáticas, de latitude, tornam o Rio Grande do Sul especialmente vulnerável a eventos meteorológicos extremos?

É uma região de encontro de massas tropicais e polares e também muito afetada pela oscilação chamada “ENSO” (El Niño e La Niña). Enquanto a La Niña tem a tendência de favorecer secas no estado, o El Niño favorece mais chuvas. Além disso, também é comum a formação de ciclones extratropicais no Atlântico Sul, que podem chegar próximos à nossa costa.

Com o aquecimento global, qual a perspectiva de mudança em nossa região?

Com o aquecimento global antropogênico, os eventos extremos se tornam mais frequentes e intensos, ou seja, mais prováveis e com maior potencial destrutivo, podendo ser agentes deflagradores de desastres. Até mesmo os impactos de um fenômeno natural como o ENSO são potencializados pelo aquecimento global.

Esse desastre ocorreu devido a uma junção de fatores: com o bloqueio atmosférico devido a uma massa de ar quente no Brasil central, os sistemas que chegavam pelo sul não conseguiam avançar. O El Niño também intensificou o corredor de umidade que vem da Amazônia, que chamamos de Jatos de Baixos Níveis, então toda essa umidade ficou presa sobre o Rio Grande do Sul. Tudo isso intensificado pelo aquecimento global antropogênico, pois atmosfera e oceano mais quentes geram mais energia para eventos se tornarem mais extremos.

Como o Rio Grande do Sul pode se adaptar a esse novo clima?

Os desastres acontecem quando temos eventos extremos e vulnerabilidades locais. No que tange aos eventos extremos, precisamos mitigar as mudanças climáticas, ou seja, frear e estabilizar o aquecimento global até para conter a escalada de frequência e intensidade desses eventos.

Já para diminuir as vulnerabilidades locais, são necessárias medidas de adaptação climática que nos tornem mais resilientes às ameaças. E esse é o agir local, as esferas municipal e estadual são essenciais para a implementação de medidas conforme as necessidade locais – e, levando em conta que elas não podem mais ser nos moldes de como eram, feitas para um clima não existe mais. Precisamos nos adaptar às mudanças climáticas que já temos e que ainda teremos.

Considerando que uma parcela muito grande da população (mais ou menos 40% na região metropolitana) vive em áreas alagáveis, outra parte significativa fica em locais sujeitos a deslizamentos. Como se pode responder localmente a um fenômeno global como a mudança climática?

É uma questão ética que o poder público trabalhe pela segurança e bem-estar da população, mas mesmo do ponto de vista econômico é racional investir em prevenção: segundo a United Nations Office for Disaster Risk Reduction (UNDRR), cada dólar investido em prevenção e redução de risco, pode economizar 15 dólares em recuperação pós-desastre. Ou seja, custa muito mais caro remediar.

A legislação ambiental não pode continuar sendo afrouxada e destruída, pois a recuperação dos biomas é parte fundamental. A crise climática precisa ser vista como prioridade, afinal, é o maior desafio da humanidade e perpassa todas as áreas de nossas vidas. Governantes precisam ouvir os alertas da ciência e trabalhar urgentemente em mitigação e adaptação.

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