• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Servidão: Um mosaico da escravização moderna

Mais Lidos

  • ​Para o pesquisador sobre ética e IA, é preciso desmistificar os episódios em que as máquinas parecem imitar o comportamento humano, já que nelas inexiste a intencionalidade deliberada de enganar, desinformar ou mesmo trapacear, e sim o propósito de responder à questão do interlocutor a qualquer custo

    Antropomorfização da Inteligência Artificial: ainda distante da realidade. Entrevista especial com Anderson Röhe

    LER MAIS
  • Como os Senhores do Caos mergulham o mundo em uma espiral de conflito

    LER MAIS
  • A paz esteja convosco! Porém, a guerra chegou de novo. Artigo de Castor Bartolomé Ruiz

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Santissima Trindade - Ano A - Deus Trindade se revela relação, compaixão, misericórdia

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

07 Fevereiro 2024

Pobreza e degradação dos direitos sociais fazem explodirem casos de trabalho análogo ao escravo. Documentário aborda sua sua forte presença no Norte do País e traz à tona casos chocantes – como o de Marinaldo, escravizado 13 vezes desde os dez anos.

A reportagem é de Carolina Azevedo, publicada por Le Monde Diplomatique Brasil, 05-02-2024.

“O tema da escravidão é uma síntese, é a exploração do trabalho, da vida humana, do meio ambiente. Em suma, da vida. Onde não se valoriza a vida, cultiva-se a morte”. A fala de Renato Barbieri, premiado diretor de Pureza, resume a urgência do tema de seu novo filme, Servidão. Com narração da artista Negra Li, o documentário é um registro da realidade do trabalho escravo contemporâneo no Norte do Brasil e da luta pela abolição.

Embora o trabalho análogo à escravidão seja considerado crime previsto pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro – vitória do movimento abolicionista que se concretizou apenas no início da década de 2000, entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula – o regime de servidão vem sendo praticado no Brasil há séculos, como denúncias recentes vêm mostrando ao grande público.

Cartaz do Documentário "Servidão". (Foto: Divulgação)

Em 2021, o jornalista Chico Felitti escancarou a realidade do trabalho análogo à escravidão dentro das casas da alta classe com o podcast de enorme sucesso, A Mulher da Casa Abandonada, que desencadeou uma onda de denúncias desse tipo de crime. No início de 2023, relatos dos trabalhadores da colheita da uva resgatados em Bento Gonçalves (RS) descreveram um cenário de violência que a maior parte dos brasileiros desconhecia. Em seu documentário, filmado ainda em 2019, Barbieri foca em trabalhadores da Amazônia brasileira, como o maranhense Marinaldo Soares Santos, que foi escravizado 13 vezes e liberto em três diferentes ocasiões pelo Grupo Móvel, do Ministério do Trabalho e que conta com a participação do Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal.

Entre análises de historiadores, jornalistas, juízes e ativistas, são os relatos de Marinaldo que se destacam no mosaico de horrores exposto por Servidão. Hoje atuando na luta contra o trabalho análogo à escravidão como agente de cidadania no Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán, em Açailândia (MA), Marinaldo começou a trabalhar em fazendas aos dez anos de idade. Com pouca escolaridade e precisando de dinheiro, ele acabou sendo vítima de trabalho escravo repetidamente, em diferentes áreas rurais e de floresta na região Norte do país.

Hoje, com 52 anos, Marinaldo conta sua história para conscientizar outros trabalhadores e mostrar a realidade aos brasileiros: a Lei Áurea aboliu a escravidão clássica, mas não transformou as relações de trabalho e a mentalidade das classes mais abastadas, sobretudo quando a questão é o trabalho rural. Ouvir a história de Marinaldo é ter que encarar essa realidade, e esse é o objetivo do documentário, afinal, como disse Barbieri à reportagem, “a proximidade com o real nos humaniza, a distância nos desumaniza”.

Marinaldo pescando em Pindaré-Mirim (Foto: Documentário "Servidão" | Divulgação)

A luta de personagens como Padre Josimo, Frei Henri, Dona Pureza, Xavier Plassat e outros abolicionistas transformou o Brasil em um país de referência no que diz respeito ao combate à escravidão contemporânea – como lembra o Nobel da Paz e ativista indiano, Kailash Satyarthi, no documentário. Com a intensificação do autoritarismo e da violência no campo, dado o poder que a bancada ruralista ganhou durante o governo de Jair Bolsonaro, no entanto, vê-se que os trabalhadores continuam em perigo.

O documentário utiliza-se de fotografias de João Roberto Ripper e de Sergio Carvalho para contar, em imagens, as histórias de trabalhadores da extração ilegal de madeira na Amazônia brasileira. Apesar de não colocar a questão do racismo em palavras, é ele que se revela nas imagens, que refletem também os dados do balanço do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): das 2.575 pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão em 2022, 92% eram homens e 83% desses trabalhadores se autodeclaram como pretos ou pardos.

Em aparição emocionante pouco antes de sua morte, Alberto da Costa e Silva, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras, diz que, apesar da luta, sua geração falhou no combate ao racismo e à escravidão contemporânea. “A responsabilidade é nossa”, ele anuncia próximo ao fim do documentário. É essa urgência que Barbieri procura evocar no público com seu filme.

Cena do filme Servidão (Foto: Divulgação)

“O documentário se propõe como uma peça de resistência para fortalecer o debate e torná-lo mais amplo, para que mais pessoas se engajem. Eu tenho a convicção de que a abolição vai se dar na hora que a sociedade brasileira assumir isso como uma pauta síntese. A mentalidade escravagista gera crimes ambientais, crimes no campo e perpetua a desigualdade. Estamos vivendo a década decisiva, ou seja, a nossa geração é a geração que tem a possibilidade de mudar. Costumo dizer que não sou nem pessimista nem otimista, eu sou possibilista: a nossa geração tem a possibilidade de mudar, de não deixar o mundo ir para esse abismo”.

Para o diretor, não basta a mudança de consciência: é preciso tomar atitude. Assistir ao documentário Servidão é compreender a necessidade da abolição de fato, já que a outra não valeu.

Qualquer pessoa com uma suspeita pode relatar casos de trabalho análogo à escravidão através do Sistema Ipê ou do Disque 100.

Leia mais

  • Brasil resgatou 3,1 mil trabalhadores escravizados em 2023
  • Milhares de pessoas foram resgatadas de trabalho escravo contemporâneo em 2023 no Brasil. Entrevista com Frei Xavier Plassat
  • Desde 2017, 101 trabalhadores domésticos foram resgatados em condições análogas à escravidão no Brasil
  • Escravidão moderna. Artigo de Jorge Majfud
  • A abolição da escravatura ainda é atual
  • Abolição da escravidão em 1888 foi votada pela elite evitando a reforma agrária, diz historiador
  • Terceirização é ‘irmã gêmea do trabalho análogo à escravidão’, afirma ministro Luiz Marinho
  • Multinacional é investigada no caso de trabalho análogo à escravidão em Uruguaiana
  • Luiz Marinho vai ao RS discutir medidas de combate ao trabalho análogo à escravidão
  • ‘Ficava sem salário e tinha que tomar água suja’, diz resgatado de trabalho análogo à escravidão
  • “Não é ‘colchão fino’, é trabalhador em chiqueiro”: procurador rebate Bolsonaro sobre trabalho análogo à escravidão
  • Para PGR, divulgar cadastro de empregador que submeteu trabalhadores a regime análogo ao da escravidão não constitui penalidade administrativa
  • Bento Gonçalves, jornalismo e a escravidão moderna
  • Entidade que representa vinícolas tenta culpar ‘assistencialismo’ por trabalho escravo no RS
  • Vereador ataca resgatados em Bento: ‘A única cultura que eles têm é viver na praia tocando tambor’
  • MPT convoca vinícolas que se beneficiaram de trabalho escravo para audiência
  • Trabalho escravo: 207 trabalhadores resgatados e mais 23 produtores envolvidos
  • RS. PMs são investigados por suspeita de acobertar exploração de trabalhadores na Serra
  • Trabalho escravo quase triplicou nos últimos três anos no RS
  • Trabalho escravo no RS: ‘Eles esperavam que eu ficasse vigiando e entregasse nomes’
  • Trabalhadores de Bento Gonçalves em situação análoga à escravidão receberão verbas rescisórias
  • Moradores de Bento já haviam feito denúncias a órgãos oficiais sobre situação de trabalhadores
  • Operação conjunta deflagra trabalho análogo à escravidão na colheita da uva no RS
  • 200 pessoas foram resgatadas de trabalho escravo para vinícolas de Bento Gonçalves
  • O sul rico e os trabalhadores nordestinos em situação análoga à escravidão
  • “A crise atual é de moralidade e civilização”. Entrevista com Kailash Satyarthi

Notícias relacionadas

  • Participação de jovens no mercado de trabalho passa de 41,78% para 34,31% em 10 anos

    34,31% dos trabalhadores do mercado formal do Vale do Sinos possuem de 15 a 29 anos. No entanto, a participação destes trabalhad[...]

    LER MAIS
  • “Homens trabalham mais que mulheres”: mais uma gafe de Ricardo Barros

    O ministro da Saúde, Ricardo Barros, causou mais uma polêmica ao afirmar na tarde desta quinta-feira (11), que os homens procura[...]

    LER MAIS
  • Mercado de trabalho encolhe 0,36% na RMPA em maio de 2016

    Houve a redução de 4.130 postos de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA em maio de 2016, o que representa re[...]

    LER MAIS
  • As novas vozes do feminismo negro

    Não foi só o reconhecimento de anos de esforço de uma atleta cheia de talento e sem recursos. Foi também mais um basta. A judo[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados