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Encontrar, acolher e apreciar os outros: assim somos cristãos em uma sociedade secular

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23 Janeiro 2024

"Em suma, o tipo de cristianismo que é preciso afirmar na sociedade secular necessita acima de tudo de uma orientação sobre Jesus e sobre o Evangelho. Só então, por assim dizer, será "adequado" para a nossa sociedade secular", o comentário é de Cardeal Christoph Schönborn, OP, arcebispo de Viena, em artigo publicado por "La Stampa", 18-01-2024 (Extrato do editorial da revista Vita e Pensiero da Universidade católica do Sagrado Coração de Milão). A tradução é de Luisa Rabolini.

Ser cristãos em uma sociedade secular! Mas quão cristã é essa sociedade? E quão secular?

E os dois aspectos são contraditórios entre si? Além disso, é verdade que uma sociedade ou é cristã ou é secular? Ou existem linhas de conexão entre cristandade e secularidade? Oposição ou interação?

Nos nossos dias, muitos estão preocupados com o crescente número de muçulmanos na Áustria. Logo atingirão 10% da população austríaca. Será uma sociedade secular que assumirá o controle sobre o cristianismo na Áustria, ou talvez o islã prevalecerá sobre ambos? Esses são os questionamentos que frequentemente são postos hoje. Recebo inúmeras cartas de pessoas que, com viva preocupação, perguntam-me: “O que será  futuro do nosso país? E como a Igreja se move para contrastar, por assim dizer, a nossa islamização?”. Alguns temem o fim do cristianismo. Outros o fim também do Estado laico. O certo é que vivemos numa época de transformações radicais, em que muitos elementos assumem novas formas e formulações e em que se abrem espaços para novas configurações. Não estamos apenas sofrendo um fatum, mas somos protagonistas de um processo entusiasmante. Deus nos deu a capacidade de contribuir para moldar o mundo. Essa é a nossa grande dignidade e a nossa tarefa. (...)

Como pode ser definido o cristianismo na sociedade secular? Pode ser formulado de uma maneira mais precisa? Franz Jägerstätter e a Irmã Restituta tinham uma identidade muito clara. Trata-se do entrelaçamento de duas atitudes muitas vezes consideradas opostas, mas que na realidade são estritamente conectadas: a irmã Restituta, para se ater ao seu modelo, certamente possuía uma forte identidade cristã, católica. Ela viveu a partir dela, e seu vínculo com Cristo, sua forte posição na fé lhe forneceram a força para desmascarar a ideologia nacional-socialista e reconhecer a sua falsidade. É o mesmo foi para Franz Jägerstätter. Em seus escritos, redigidos para a sua família, ele mostrou uma lucidez que supera em muito aquela de muitos professores universitários que se deixaram cegar e enganar pelo espírito nazista. Essa identidade clara, essa posição firme, essa profunda convicção de fé e de vida não apenas os sustentou, oferecendo-lhes as condições necessárias para poder resistir. Também lhes concedeu a amplitude de espírito e de coração para se abrir aos outros, para não usar vendas, para ver e encontrar o bem que existe, mesmo quando vem de pessoas com visões e projetos de vidas completamente alternativos aos seus.

Essa amplitude de coração era comum à Irmã Restituta e Franz Jägerstätter. Foi assim que a Irmã Restituta conseguiu ser um conforto e uma ajuda aos seus companheiros prisioneiros comunistas. E aqui chego ao cerne do problema. Ser cristãos numa sociedade secular exige, em primeiro lugar, como pré-requisito indispensável, uma firme posição pessoal na fé. Em termos concretos, isso significa uma relação viva com Deus, um vínculo com Jesus, o Senhor, centro da fé cristã. Por que hoje um cristianismo meramente tradicional e cultural não é mais suficiente, mesmo que eu não queira diminui-lo. É claro que é bom que no nosso país possam existir muitas formas de religiosidade popular. Elas guardam um recurso precioso do nosso país. São um tesouro que não deve ser dilapidado.

Mas, diante dos desafios de uma sociedade secular, é necessário algo mais. Em sua homilia de posse de 24 de abril de 2005, Bento XVI afirmou que o cristianismo não é antes de tudo uma moral, mas uma relação, uma relação de amizade com Jesus. E agora o paradoxo: esse tipo de posição firme, como aquela visível na Irmã Restituta ou em Franz Jägerstätter, é tudo menos fundamentalismo ou fanatismo. Na sua essência mais profunda, é uma abertura, não um isolamento ou uma guetização. Abre os corações ao encontro com o outro que pensa, vive e sente de forma diferente. É por isso que Irmã Restituta conseguiu ser assim próxima de seus colegas prisioneiros comunistas. Ser cristão não significa viver num gueto, não deve levar à formação de um mundo alternativo, tão protegido quanto possível do mundo secular, visto como hostil e mau. Uma identidade cristã autêntica não fomenta o medo do contato com quem pensa diferentemente. Vê o bem que, vivo e variegado, também está presente na forma secular.

O desafio do cristianismo numa sociedade secular é, em suma, precisamente este: viver sempre mais, e sempre mais profunda e convictamente, a atitude do próprio Jesus. Aprender aquele seu olhar sobre as pessoas. A sua forma de encontrar-se com os outros, os acolher, os apreciar! E a sua maneira de discernir o caminho da vida daquilo que a destrói, sua crítica à hipocrisia, ao egoísmo, ao farisaísmo, à presunção e ao desprezo pelos simples e pelos pequenos.

Em suma, o tipo de cristianismo que é preciso afirmar na sociedade secular necessita acima de tudo de uma orientação sobre Jesus e sobre o Evangelho. Só então, por assim dizer, será "adequado" para a nossa sociedade secular. Só então será convincente. O Papa Francisco cita frequentemente uma frase do Papa Bento XVI: “A Igreja cresce não por proselitismos, cresce por atração”. Não é o recrutamento, o “cunho” produzido por novos membros, não é o alistamento propagandístico que conquista as pessoas em favor do cristianismo, mas a sua força de atração.

Atraente: o cristianismo é atraente para nós? Para muitos, não. O número de saídas continua a ser elevado. O Papa Francisco tem um índice de aprovação muito elevado, mas o número daqueles que abandonam a Igreja não mudou.

O “efeito Francisco” não se traduz num bônus para o Igreja. No entanto, há pessoas que são atraídas pela Igreja, pelo cristianismo. É necessário agora concentrar-se sobre elas. Um índice de atração é representado pelo batismo de adultos.

Por que alguns adultos querem se tornar cristãos? O que os atrai? O que podemos aprender com eles? Há mais de dez anos, na Arquidiocese de Viena, começamos a convidar, no início do Quaresma, na catedral de Santo Estêvão, os candidatos ao batismo para uma "inscrição" solene, preparação final para o batismo a ser celebrado na vigília pascal. Na primeira vez eram sete. De então cresceram a cada ano. Em 2016, pela primeira vez, eram mais de cem. E este ano (2017, ndr) foram 254! No total, foram mais de 500 na Áustria. Mas a grande surpresa foi que, desses 254, mais de 200 eram de origem muçulmana.

Leia mais.

  • Mística, estranha e essencial. Secularização e emancipação. Revista IHU On-Line, Nº 435
  • Conversa com o filósofo Charles Taylor. Secularização e Cristianismo
  • Sociedade, Religiões e Secularização. Debate com Charles Taylor
  • Ser cristão em uma sociedade secularizada
  • Valores cristãos, valores seculares e por que eles precisarão um do outro na década de 2020. Artigo de Alec Ryrie
  • Depois da cristandade. O catolicismo em um futuro mais secular
  • Cultura secularizada conduz a cristãos “órfãos”, diz Francisco a bispos
  • A sociedade moderna, o ‘desencantamento’ e a fé. Entrevista com David McPherson
  • Pluralismo: para além da secularização
  • As igrejas vazias e o álibi da secularização. Artigo de Massimo Borghesi
  • A secularização agora é uma oportunidade. “O medo abre ao essencial”
  • Charles Taylor: características e interfaces da secularização nos dias de hoje
  • Igreja na era secular: discernir para agir. Entrevista com Juan Carlos Scannone

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