• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Guardar o desenvolvimento da fé. Artigo de Roberto Oliva

Foto: unsplash

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • Bolsonarismo pode eleger 44 senadores em 2026 e se tornar majoritário, diz Real Time Big Data

    LER MAIS
  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

08 Julho 2023

A carta do Papa Francisco do último 1 de julho dirigida a D. Victor Manuel Fernandez, novo prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, contém algumas passagens dignas de reflexão. Particularmente relevante à luz da relação Igreja-mundo quase sessenta anos após a promulgação da Gaudium et spes.

O artigo é de Roberto Oliva, presbítero da Diocese de San Marco Scalea, Itália, publicada por Settimana News, 06-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

1. A perspectiva da qual parte Francisco é aquela de um empenho sério para guardar a fé católica sem extremismos ou relativismos. No entanto, guardar não significa simplesmente conservar como uma peça de museu, mas sempre dar conta da beleza e do frescor daquilo em que cremos: "É verdade que, na nossa relação com o mundo, somos convidados a dar razão da nossa esperança, mas não como inimigos que apontam o dedo e condenam” (Evangelii gaudium 271). Guardar não significa apenas defender-se dos perigos, mas também tornar "saboroso" o conteúdo da fé cristã. Diante da fluidez do mundo atual, também na expressão da sensibilidade religiosa e cultural, a teologia é chamada a revelar a coerência da mensagem evangélica para os desafios do povo. A esse respeito, a atitude de Francisco parece favorecer uma dimensão pastoral da reflexão teológica em diálogo contínuo com o mundo, no respeito da dignidade humana. Assim se expressa o papa jesuíta na carta em questão: “Precisamos de um modo de pensar que possa apresentar de forma convincente um Deus que ama, que perdoa, que salva, que liberta, que promove as pessoas e as chama ao serviço fraterno”.

2. Ao longo da história, a missão do Dicastério para a Doutrina da Fé nem sempre alcançou esses objetivos: “O Dicastério que presidirá em outros tempos chegou a usar métodos imorais”, esclarece Francisco. Embora sejam diferentes os casos que poderíamos citar como exemplo, destacamos esse sinal de sincera autocrítica que move o próprio papa ao tentar afirmar alguns binômios às vezes traídos: doutrina e humanidade, fé e história, ortodoxia e liberdade, defesa da fé e da dignidade humana. A sadia preocupação com a ortodoxia, de fato, não justifica o uso de métodos antievangélicos (advertências, punições, avisos, torturas físicas e morais), mas deveria favorecer "a compreensão e a transmissão da fé ao serviço da evangelização, a fim de que a sua luz seja critério para compreender o significado da existência, sobretudo diante das interrogações apresentadas pelo progresso das ciências e pelo desenvolvimento da sociedade." (Fidem servare, 2).

3. A quem guarda a fé cristã é exigida uma maturidade relacional que, para os cristãos, precede qualquer atitude jurídica e punitiva. Guardar a ortodoxia significa favorecer a ortopráxis evangélica em vários níveis, reconhecendo que a fé cristã não é uma peça de museu, mas um rio sempre em movimento, capaz de gerar vida e redenção. Mais do que a rígida defesa da ortodoxia, Francisco se preocupa com a urgência de anunciar o Evangelho em uma mudança de época que exige linguagens, estilos e paradigmas teológicos renovados. Guardar a fé significa saber traduzi-la nas categorias culturais de hoje: “Este crescimento harmonioso preservará a doutrina cristã mais eficazmente do que qualquer mecanismo de controle” (Carta do Papa Francisco, 1º de julho de 2023). Se é verdade que "a pesquisa teológica é um instrumento de evangelização e ao mesmo tempo de encarnação do ser eclesial" (J.M. Tillard, Pluralismo teologico e mistero della Chiesa, Concilium1/1984, 139) não se pode deixar de incluir os critérios históricos e antropológicos na avaliação ortodoxa. O desenvolvimento teológico em diálogo com as culturas do tempo e o anúncio do Evangelho requerem a ativação de uma perspectiva hermenêutica e pluralista. Em várias ocasiões, os estudos bíblicos e teológicos em chave interpretativa facilitaram o desenvolvimento de algumas perspectivas que pareciam absolutas, enquanto "a necessidade de ouvir-nos uns aos outros completar-nos na nossa recepção parcial da realidade e do Evangelho" (Evangelii gaudium, nota 44) revelam uma pesquisa teológica em chave plural. A lógica opositiva, consequência de uma doutrina monolítica, precisa ser superada favorecendo o desenvolvimento de "diversas linhas de pensamento filosófico, teológico e pastoral", que contenham a possibilidade de "fazer crescer a Igreja, enquanto ajudam a explicitar melhor o tesouro riquíssimo da Palavra” (Evangelii gaudium 40).

Já na entrevista em voo de retorno da JMJ no Brasil (28 de julho de 2013), o Papa Francisco havia sugerido o desejo de um passo indispensável para o futuro da liberdade teológica e da garantia humana e espiritual do Magistério: do anathema sit ao famoso "quem sou eu para julgar?". O caminho ainda é longo e os pressupostos que o idoso pontífice tenta construir requerem sujeitos eclesiais dotados de uma formação madura e capazes de acolher o desenvolvimento teológico para responder aos desafios de hoje e de amanhã.

"A interpretação crítica da vida eclesial atual, feita por meio do confronto com documentos vindos do passado e pela abertura a situações sempre novas, não pode, portanto, ser concebida como um suceder-se de três etapas sucessivas, mas como a convergência de três dimensões simultâneas de uma realidade cultural complexa. Enquanto lemos o Evangelho, as questões atuais ecoam em nossas mentes e, vice-versa, olhamos para a realidade presente à luz do Evangelho” (Z. Alszeghy-M. Flick, Come si fà la teologia, Paoline, Roma 1974, 60).

Leia mais

  • Do Papa uma carta nada protocolar sobre a desafiadora tarefa de “guardar a fé”
  • Novo prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé. Eis a carta do Papa Francisco
  • Víctor Manuel Fernández: “Gostaria de aprender convosco e caminhar convosco” nesta “nova etapa”
  • “O que está errado, está errado e eu defendo a moralidade objetiva”. Entrevista com Dom Víctor Manuel Fernández
  • “O que o Francisco me pede”. Carta do Arcebispo Víctor Manuel Fernández, novo Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, publicada hoje em suas redes sociais
  • As duas imoralidades. Sobre as tarefas do Dicastério para a Doutrina da Fé. Artigo de Andrea Grillo
  • “Pode haver outro tipo de organização na Igreja, onde não precise contar com um varão”, diz Víctor Manuel Fernández
  • “A exortação ‘complementa’ o documento sinodal, sem anulá-lo”, comenta Víctor Manuel Fernández, arcebispo de La Plata, Argentina
  • ''Motivar, sair e enviar.'' Entrevista com Víctor Manuel Fernández
  • Víctor Manuel Fernández, após encontrar-se com Francisco: "Ele está em ótimas condições para continuar contribuindo com sua lucidez e testemunho ao mundo"
  • "O povo de Deus acolheu bem a Amoris laetitia." Entrevista com Víctor Manuel Fernández
  • Sem a visão de fé, reduz-se o Papa a personagem”. Entrevista com Víctor Manuel Fernández
  • “Não se pode ignorar a situação dos ‘amores rompidos”, defende Víctor Manuel Fernández, arcebispo de La Plata
  • As más interpretações da mensagem do Papa. Artigo de Víctor Manuel Fernández
  • “Não se pode ignorar a situação dos ‘amores rompidos”, defende Víctor Manuel Fernández, arcebispo de La Plata
  • “A exortação ‘complementa’ o documento sinodal, sem anulá-lo”, comenta Víctor Manuel Fernández, arcebispo de La Plata, Argentina
  • A árdua batalha do Papa Francisco para reformar a Cúria Romana. Artigo de Massimo Faggioli
  • Papa Francisco reorganiza Congregação para a Doutrina da Fé, apontando para outras mudanças parecidas
  • Francisco contesta a Doutrina da Fé: “O anúncio do Evangelho requer a valentia de escutar a realidade”

Notícias relacionadas

  • Evangelho de Marcos 13, 24-32

    LER MAIS
  • Evangelho segundo Marcos 6,30-34

     Fonte: http://bit.ly/1dWXuFi O seguinte comentário do Evangelho segundo Marcos 6,30-34 é elaborado por Maria Cristina Giani[...]

    LER MAIS
  • Evangelho segundo São Marcos 6, 7-13

    LER MAIS
  • Ser e viver juntos!

    "Deve-se notar que Mateus está se referindo aqui a nenhuma estrutura hierárquica de sua Igreja do primeiro século... O que sign[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados