CEPAL: Mais de 56 milhões de latino-americanos sofrem de fome

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08 Dezembro 2022

Alto custo das commodities resultante da crise global está entre as causas do aumento da fome.

A reportagem é publicada por teleSUR e reproduzida por Brasil de Fato, 06-12-2022.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentação (PMA) disseram que entre 2019 e 2021 o número de pessoas famintas na América Latina e no Caribe aumentou em 13,2 milhões.

As três agências apresentaram nesta terça-feira (6) em Santiago do Chile o relatório “Para uma segurança alimentar e nutricional sustentável na América Latina e no Caribe em resposta à crise alimentar global”.

O documento confirma que “o número de pessoas que sofrem de fome na região aumentou em 13,2 milhões, para 56,5 milhões”, apontando o aumento dos preços das commodities devido à crise global como uma das principais causas.

No tweet: Lançamento do relatório especial da CEPAL-FAO-PMAPor uma segurança alimentar e nutricional sustentável na América Latina e no Caribe em resposta à crise alimentar mundial”.

Da mesma forma, as agências da ONU disseram que 62,5 milhões de pessoas estavam em insegurança alimentar no ano passado, num total de 267,7 milhões, representando 40% da população latino-americana.

Neste sentido, o representante regional da FAO, Mario Lubetkin, salientou que “a elevada dependência de fertilizantes importados e a variação dos preços dos alimentos têm um impacto negativo e inevitável nos meios de subsistência, principalmente da população rural, e no acesso a uma dieta saudável”.

O secretário executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs, disse que “uma redução no rendimento e nas colheitas dos principais produtos para a segurança alimentar, devido a uma menor fertilização, aumentaria os efeitos nocivos da inflação alimentar sobre a população mais vulnerável”.

Lola Castro, chefe regional do PAM, sublinhou que, num cenário em que “a pobreza multidimensional está cada vez mais ligada à insegurança alimentar e nutricional (...) os sistemas de proteção social, incluindo a alimentação escolar, desempenham um papel fundamental na atenuação da vulnerabilidade das pessoas”.

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