05 Dezembro 2022
Com um artigo de Anna Lisa Antonucci, L'Osservatore Romano informa que durante dois dias se realizou em Londres uma conferência internacional na qual participaram representantes de 70 países sobre um tema dramático: a violência sexual como arma de guerra. Uma abominação que afeta muitos territórios em conflito, como Ucrânia, Etiópia, Colômbia, República Democrática do Congo, Iraque e Sudão do Sul.
O comentário é de Tonio Dell’Olio, padre, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 01-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
Além dos testemunhos de representantes das Nações Unidas e de políticos presentes, ouviram-se aqueles em carne viva de mulheres que foram submetidas às piores torturas que a mente humana possa praticar e até planejar. A presidente da Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos do Sudão do Sul, Yasmin Sooka, disse que pode ser demonstrado como, em alguns territórios do Sudão do Sul, a violência sexual contra as mulheres da minoria foi cuidadosamente planejada e realizada inclusive contra meninas de 9 anos. Supervisionando essa crueldade estava um comissário do condado nomeado pelo governo. Mais uma vez, tratava-se de um programa de "limpeza étnica" na tentativa de eliminar ou substituir uma etnia.
No corpo das mulheres e no silêncio, na distração do mundo.
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Estupros de guerra - Instituto Humanitas Unisinos - IHU