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Fantástica Madalena. Artigo de Tomaso Montanari

Maria Madalena e o Ressuscitado. Artigo de Tomaso Montanari Reprodução da obra de Giovan Girolamo Savoldo, La Madalena, 1535-40 (Pintura realista da Galeria de Londres | Wikimedia Commons

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21 Novembro 2022

Girolamo Savoldo nos coloca no papel de Jesus: Madalena é retratada justamente enquanto olha para nós. E o reflexo de luz em seu manto é a luz do Ressuscitado, naquele instante inesquecível.

A reflexão é do historiador da arte italiano Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles. O artigo foi publicado no caderno Il Venerdì, do jornal La Repubblica, 18-11-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Assim como os livros, as obras de arte também não pertencem a quem as faz, mas a quem as ama no tempo que começa quando o autor delas se desprende. Assim, temos até certo ponto o direito de nos apropriarmos dos quadros que amamos: e de senti-los como nossos, a ponto de fantasiar sobre eles, talvez até chegando a construir sobre eles verdadeiros castelos de imaginação.

É claro, não devemos nos apaixonar por eles a ponto de trocar essas elucubrações pessoais por verdades históricas demonstráveis: mas, quando isso não ocorre, não há nada de errado em compartilhá-las.

Assim como alguns de vocês também, imagino eu, sempre amei a “Madalena” de Girolamo Savoldo. Em todas as suas quatro versões, sim, mas sobretudo na de Londres.

Girolamo Savoldo, “Madalena”, óleo sobre tela, 1535 circa, National Gallery, Londres

Foto: Wikimedia

Porque ali a expressão inefável de Madalena (estupor? felicidade? espanto?) é como que iluminada, sublinhada, celebrada pela extraordinária candura do manto em que ela está envolvida: um branco que nenhum lavandeiro desta terra poderia igualar.

A aurora, o jardim, a passagem às suas costas, a jarra de unguento: o pintor nos dá a entender que se trata realmente de Madalena, que, no domingo de manhã depois da crucificação, vai ao túmulo de Jesus para ungir seu corpo, mas o encontra aberto. Chama Pedro e João, que acorrem e encontram o túmulo vazio. Dentro, apenas “o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte” (diz o Evangelho do próprio João).

Enquanto os dois homens veem apenas o vazio, para Madalena, que ficou do lado de fora, aparece o próprio Jesus: mas tão transfigurado pela Ressurreição que ela não o reconhece, até que ele a chama pelo nome. Mas, depois de dizer a ela para não tocá-lo, Jesus desaparece de sua vista.

Foi proposto, com notável intuição, que Savoldo nos coloca no papel de Jesus: Madalena é retratada justamente enquanto olha para nós. E o reflexo de luz em seu manto é a luz do Ressuscitado, naquele instante inesquecível. Uma ideia resolutiva. Mas sempre me perguntei por que dar todo esse espaço para esse tecido maravilhoso – que parece unir Leonardo e Giorgione –, verdadeiro protagonista do quadro.

E, assim, eis a fantasia. Uma das vezes em que eu estava diante do quadro, em Londres, tive uma fulguração: “Já sei o que é esse pano! É o sudário de Jesus: e a dobra bem à vista está ali precisamente porque o Evangelho diz que o encontraram dobrado. Jesus foi embora, e Madalena pega aquele sudário que havia acolhido e embalado o corpo martirizado e o coloca sobre ela, cinge-se com ele, desaparece dentro dele. Com uma ternura, uma nostalgia, uma melancolia sem fim”.

Belo demais para ser verdade.

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