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“Quem promove mentiras não merece o voto”, afirma arcebispo de Porto Alegre

(Foto: Camila Oliveira | Vatican News)

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31 Outubro 2022

Cristão não pode ser indiferente à fome, à miséria e à falta de trabalho digno, diz 1º vice-presidente da CNBB.

Catarinense de Gaspar, 62 anos, nomeado arcebispo de Porto Alegre pelo Papa Francisco em 2013, Dom Jaime Spengler afirma que o cristão é chamado a ser “sal da terra, luz do mundo, fermento na massa”. Assim, “não pode permanecer indiferente diante de situações que atingem a muitos: miséria, fome, falta de trabalho digno, falta de espaço para ter casa própria digna, segurança, saúde, educação com qualidade”.

A reportagem é de Walmaro Paz, publicada por Brasil de Fato, 29-10-2022.

Também primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, ele repara que o povo brasileiro assiste a uma instrumentalização da fé na busca de votos, atitude que contraria a promoção do bem comum. E aquele que, em busca do voto, falta com a verdade? “Quem promove mentiras não merece o voto, pois não é confiável”, afirma com convicção.

Ordenado sacerdote em 1990, na sua cidade natal, estudou muito. Cursou Teologia em Jerusalém e completou seu doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.

Nesta conversa com o Brasil de Fato RS, sustenta que não é papel de padre ou pastor pedir votos para candidatos. Mas entende ser importante orientar os fiéis sobre como escolher aquele a quem destinará o voto. 

Eis a entrevista. 

Como o senhor avalia a perseguição que alguns religiosos estão sofrendo, mesmo dentro de igrejas. Ou mesmo a situação criada em Aparecida pelo presidente da República e seus apoiadores?

Assistimos a instrumentalização de aspectos que marcam a prática religiosa para angariar votos. Tal situação contradiz o que compete à atividade pública: a promoção do bem comum. O salutar debate político deveria trazer para os espaços de diálogo temas, questões que necessitam de atenção particular, urgente. Não é isto que estamos assistindo em alguns debates.

O senhor entende que seja obrigação do cristão participar da política? Como deveria ser essa participação?

O cristão é chamado a “ser sal da terra, luz do mundo, fermento na massa”. Todo cidadão é corresponsável pelo bem de toda a sociedade. O cristão não pode permanecer indiferente diante de situações que atingem a muitos: miséria, fome, falta de trabalho digno, falta de espaço para ter casa própria digna, segurança, saúde, educação com qualidade. Atento ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, o cristão é convocado a cooperar na construção de uma terra sem males.

Devemos eclesializar os partidos?

Os partidos políticos têm tarefas específicas. Cabe aos partidos oferecer à sociedade as linhas mestras de seus projetos para a nação. No Brasil há tantos partidos! Ousaria dizer que, embora esteja disponível para o conhecimento de todos, não se tem conhecimento do que verdadeiramente cada partido defende, e nem há um acompanhamento das atividades que os candidatos eleitos pertencentes a um e outro partido desenvolvem nas atividades parlamentares. Há entidades que procuram realizar tal acompanhamento e avaliação. Contudo, não é o comum da sociedade.

É necessário formar uma bancada evangélica ou católica? Partidarizar a Igreja?

A Igreja não promove ‘bancadas’. O que se faz necessário é estar atentos ao caráter dos candidatos a cargos públicos, que não estejam envolvidos em corrupção; que seja defensor da vida, desde a concepção até o seu ocaso natural; que seja uma pessoa de valor; que apresente e defenda um projeto objetivo de governo, sem esquecer dos mais pobres, fragilizados, descartados...

Na sua opinião, como deveria ser a atuação de políticos cristãos? Deveria defender posições análogas à de Cristo em partidos laicos?

A atuação de políticos cristãos deveria ser pautada pelo princípio do bem comum, da promoção e defesa do Estado Democrático de Direito e da ética, no respeito às diferenças e cuidado de todos, sem exceções.

Acredita que está em sintonia com a mensagem do cristianismo o uso da mentira ou espalhar fake news?

Quem promove mentiras não merece o voto, pois não é confiável. Não se pode esquecer que a política possui um papel essencial para garantir que todos tenham acesso à vida digna: casa, teto, trabalho, com educação, saúde, segurança...

No seu entender é correta a expressão "Deus acima de Tudo"? Ou devemos dizer “Ele está no meio de nós”?

Deus é para nós a referência maior. Ele caminha ao lado dos seus; ele prometeu estar com os seus todos os dias, até o final dos tempos. É esta convicção oferecida pela fé que oferece luzes para o empenho na promoção do Reino de Deus e sua justiça.

Na sua visão, o Estado laico como está na nossa Constituição defende a liberdade religiosa?

O Estado é laico. No entanto os cidadãos/ãs cultivam uma determinada prática religiosa e/ou são orientados por uma experiência de fé que dá sentido a toda a existência.

Muitos cristãos estão sofrendo por querer votar diferente da orientação do seu pastor ou padre. Acredita que é pecado votar contra a orientação de sua igreja?

O importante é cultivar uma consciência crítica. Cada um é livre para escolher aquele/a candidato/a que, segundo a própria consciência, os valores do Evangelho e a Doutrina Social da Igreja julgar mais apto para trabalhar em favor de todos, tendo como referência – repito – o bem comum e a ética.

Concorda que padres ou pastores, usando de sua autoridade pastoral, indiquem em quem os fiéis devem votar?

Não é função de quem quer que seja indicar votação neste ou naquele candidato. Não se pode esquecer que a boa política é uma das formas mais eficazes para ajudar as pessoas de uma forma mais integral. “A política é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum” (Papa Francisco). Infelizmente, em alguns setores, a política se tornou espaço de interesses, barganhas, "jogos" marcados por situações que a descaracterizam...

Qual mensagem o senhor deixaria para os católicos na hora de votar neste segundo turno?

A escolha que todos são chamados a realizar deveria estar marcada pela possibilidade de sonhar com dias melhores; com a atuação de estadistas que vivam a política como uma verdadeira vocação; com a promoção de eficiência e transparência nas diversas instâncias do poder público. Que ninguém se deixe influenciar por mentiras de quem quer que seja!

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