"Nossas diretrizes para a bênção de casais homossexuais estão alinhadas com Francisco", diz bispo belga

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30 Setembro 2022

 

  • "Falei pessoalmente com o papa e sei o que ele pensa. E sei que nossas diretrizes para a bênção dos casais homossexuais, que publicamos recentemente, estão de acordo com o Papa Francisco"
  • "A Igreja faz parte deste mundo. E o mundo não é um só: nem politicamente, nem economicamente, nem culturalmente. Em todo o mundo, a Igreja quer anunciar o Evangelho. Mas é dirigido a pessoas muito diferentes em cada caso"

 

A informação é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 30-09-2022.

 

"Falei pessoalmente com o papa e sei o que ele pensa. E sei que nossas diretrizes para a bênção de casais homossexuais, que publicamos recentemente, estão de acordo com o Papa Francisco". O bispo de Antuérpia, Johan Bonny, observa com calma a polêmica causada pela bênção aprovada pelos bispos flamengos para uniões entre casais do mesmo sexo. Em entrevista ao sítio katholisch.de, o prelado belga, que também é observador do Caminho Sinodal Alemão, relatou que conheceu o papa, algo muito importante para Bonny. "A comunhão com o papa é sagrada para mim. É a responsabilidade pessoal que o papa nos deu aos bispos e que também apoia", disse o bispo de Antuérpia, que, no entanto, destacou que "as mesmas questões não podem ser discutidas em todo momento e todo mundo".

 

Sobre o seu papel de observador na Alemanha, Bonny admite que "as tensões são perceptíveis", mas também "o trabalho" realizado pelos católicos do país. "Com o Caminho Sinodal eles fizeram algo que na Bélgica não tínhamos feito antes. Eles trouxeram à luz todos os problemas da Igreja que antes eram varridos para debaixo do tapete. Como resultado, as diferenças estão vindo à tona. Não é ruim. Eu disse aos bispos que é uma virtude germânica no bom sentido. No sul da Europa eles ainda não chegaram a esse ponto".

 

"A verdade é complexa", admite Bonny, que aplaude que, no caso das questões aprovadas pelo Sínodo alemão, tenha sido obtido um consenso entre 75% e 80%. "A Igreja faz parte deste mundo. E o mundo não é um só: nem politicamente, nem economicamente, nem culturalmente. Em todo o mundo, a Igreja quer anunciar o Evangelho. Mas dirige-se a pessoas muito diferentes em cada caso. Portanto, a pergunta sobre o 'como' da anúncio do Evangelho também tem uma resposta muito diferente. Essa é a realidade", constata.

 

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