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14 de setembro: festa da Exaltação da Santa Cruz na tradição bizantina. Artigo de Manuel Nin

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14 Setembro 2022

 

A liturgia bizantina celebra a cruz de Cristo como lugar da sua vitória sobre o pecado e sobre a morte, lugar de salvação, lugar onde o Senhor nela elevado conduz a todos nós, junto com Ele, ao seu Reino.

 

O comentário é do teólogo e padre Manuel Nin, exarca apostólico e professor do Pontifício Colégio Grego, em Roma. O artigo foi publicado em Il Sismografo, 12-09-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Hoje, o barro da nossa humanidade é elevado aos céus. A festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de setembro é a segunda grande festa do ano litúrgico bizantino, depois da Natividade da Mãe de Deus no dia 8 do mesmo mês.

 

A liturgia bizantina celebra a cruz de Cristo como lugar da sua vitória sobre o pecado e sobre a morte, lugar de salvação, lugar onde o Senhor nela elevado conduz a todos nós, junto com Ele, ao seu Reino.

 

Ícone grego-bizantino da Exaltação da Santa Cruz, século XVII

 

Nos troparion (na música bizantina e na música religiosa do cristianismo ortodoxo oriental é um hino curto de uma estrofe, ou organizado de formas mais complexas como séries de estrofes) da festa da Exaltação da Santa Cruz, encontramos muitas referências do Antigo Testamento vistas, cantadas e celebradas como prefiguração da redenção realizada pelo Senhor na sua cruz.

 

“Estendendo as mãos e dispersando Amaleque, o tirano, Moisés prefigurou a ti, ó cruz preciosa, orgulho dos fiéis, sustento dos mártires lutadores, decoro dos apóstolos... Por isso, vendo-te elevada, a criação se alegra e festeja, glorificando a Cristo... Traçando uma cruz, Moisés, com a vara vertical, dividiu o Mar Vermelho... depois o reuniu sobre si com um estrondo... desenhando, horizontalmente, a arma invencível... Moisés depôs sobre uma coluna o remédio que salvava da mordida venenosa e destruidora... e com isso triunfou sobre o flagelo.”

 

Além disso, a liturgia bizantina enfatiza o paralelo e a continuidade entre a árvore do paraíso e a árvore da cruz. No lugar onde ocorreu a queda do primeiro Adão, ocorreu a elevação do novo Adão e a nossa redenção:

 

“Depois da terrível queda no paraíso pelo amargo conselho do homicida no Calvário, tu me elevaste, ó Cristo, reparando com a árvore a maldição da árvore... Vinde, povos todos, adoremos o lenho abençoado... porque aquele que com a árvore enganou o progenitor Adão é atraído pela cruz... porque com uma árvore era necessário curar a árvore, e com a paixão do impassível destruir na árvore as paixões do condenado.”

 

Na festa de hoje, a cruz é elevada, exposta e venerada no meio da igreja, que se torna um novo paraíso, não um lugar de condenação, mas de salvação:

 

“No meio do Éden, uma árvore fez florescer a morte; no meio da terra, uma árvore fez brotar a vida; tendo provado da primeira, de incorruptíveis, tornamo-nos corruptíveis, mas, tendo chegado à posse da segunda, desfrutamos da incorruptibilidade: com a cruz, Cristo salvou o gênero humano.”

 

O paralelo, o contraste e ao mesmo tempo a alternância entre a imagem das duas árvores, evidencia também os dois frutos que delas brotam: o da condenação na primeira, e Aquele que é a verdadeira videira e a verdadeira vida na segunda:

 

“Ó extraordinário prodígio! A cruz que o Altíssimo carregou, como um cacho cheio de vida, mostra-se hoje elevada da terra: por ela, fomos todos atraídos a Deus, e a morte foi totalmente engolida. Ó árvore imaculada, pela qual provamos o alimento imortal do Éden, dando glória a Cristo!”

 

Com belíssimas imagens poéticas e ao mesmo tempo profundamente teológicas, alguns dos textos litúrgicos conectam na cruz todo o mistério pascal de Cristo, sua morte, sua ressurreição e sua ascensão aos céus:

 

“Hoje, a planta da vida, surgindo das profundezas da terra, confirma a ressurreição de Cristo nela incrustado; e, elevada por mãos consagradas, anuncia sua ascensão aos céus, graças à qual o nosso barro, elevado da terra na qual caíra, tem cidadania nos céus... Senhor, que sobre a cruz fostes levantado e que por ela nos levantaste contigo, faze com que aqueles que cantam a ti sejam dignos da alegria do céu.”

 

A cruz como lugar de vitória, a cruz elevada como profissão de fé cristã:

 

“Verão a vossa vida pendurada diante dos vossos olhos. Hoje, a cruz é elevada, e o mundo é liberto do engano. Hoje, inaugura-se a ressurreição de Cristo, e exultam os confins da terra... Tu operaste a salvação no meio da terra, ó Deus, com a cruz e a ressurreição...”.

 

Finalmente, a cruz é também o lugar onde o bom pastor carrega sobre seus ombros a ovelha perdida e a traz de volta ao aprisco:

 

“Levantaste sobre as costas, ó Salvador, a ovelha perdida e a conduziste ao teu Pai com a tua cruz venerável e vivificante, e a contaste entre os anjos, no Espírito divino; porque tu contrapuseste árvore a árvore, ó Cristo, e nós agora, ao levantá-la com fé, glorificamos a ti, que sobre ela foste elevado e com ela nos elevaste.”

 

A cruz vitoriosa plantada e exaltada bem no meio da Igreja, que se torna o Éden reaberto à salvação e à vida, torna-se lugar de paz e de plena comunhão. Na tradição bizantina, todos os dias, de manhã, nas vésperas e na celebração da Divina Liturgia, a Igreja reza “pela paz do mundo inteiro...”, para que a oração pela paz esteja sempre presente na liturgia da Igreja.

 

Hoje, festa da Exaltação da Santa Cruz, por expresso desejo do Santo Padre, rezamos de modo especial pela paz na Ucrânia, pelo fim de uma guerra injusta e injustificável como todas as outras guerras do mundo, e rezamos pelas pessoas que morreram naquela terra martirizada, pelas pessoas que choram a sua morte violenta, pelos feridos, pelos deslocados, pelos refugiados.

 

E rezamos também por aqueles que provocaram e desejaram esta guerra, e fazemos isso porque somos cristãos, e a nossa oração, se for verdadeiramente cristã e, portanto, grávida de Evangelho, será uma oração por todos, amigos e também inimigos.

 

Rezemos por todos, agredidos e agressores, por todos sem exceção, porque esta nossa oração nasce unicamente do Evangelho, que é Palavra do Senhor para todos aqueles que um dia foram batizados em seu nome, um Evangelho que nos pede para rezar pelo inimigo, para oferecer a outra face, para perdoar até setenta vezes sete.

 

A Cruz como lugar de vitória sobre o pecado e sobre a morte e também sobre a guerra. Uma vitória que brotou da reconciliação e da paz, que tem a Cruz de Cristo e a nossa como único estandarte, único baluarte, sem vencedores nem vencidos, sem derrotados nem ganhadores, todos irmãos em Cristo Senhor, que na Cruz e a partir dela perdoou os seus crucificadores e nela e por ela venceu.

 

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