Rússia terá que libertar Testemunhas de Jeová presas no país

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15 Junho 2022

 

A Corte Europeia dos Direitos Humanos (CEUDH) declarou ilegal a proibição das publicações impressas e do site oficial das Testemunhas de Jeová na Rússia, ordenou a anulação de todos os processos criminais pendentes, a libertação dos 91 presos, e a devolver todas as propriedades da denominação que foram confiscadas ou pagar uma indenização de 63,6 milhões de dólares (cerca de 325,6 milhões de reais) como compensação.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista. 

 

A decisão da CEUDH foi anunciada na terça-feira, 7 de junho. Ela entendeu que a Rússia violou artigos da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, entre eles a liberdade de pensamento, consciência e religião, a liberdade de expressão, a liberdade de reunião e associação, e o direito à propriedade. A Corte refutou as alegações da Rússia de que as ações, crenças, publicações e sites das Testemunhas de Jeová são extremistas. A Rússia é o único país do mundo onde o site da denominação é proibido.

 

Em 15 de janeiro de 2018, 395 organizações religiosas locais das Testemunhas de Jeová na Rússia apresentaram queixa à CEUDH contra a decisão do Supremo Tribunal da Federação Russa, de 20 de abril de 2017, declarando-as extremistas, liquidando-as e confiscando suas propriedades.

 

Depois de cinco anos na prisão, o dinamarquês Dennis Christensen, residente na Rússia desde 1995, foi libertado em 24 de maio passado. Ele foi preso em maio de 2017, quando a polícia invadiu uma reunião das Testemunhas de Jeová em Oriol. Ele foi um dos primeiros seguidores da denominação que foi preso, após a decisão da Suprema Corte do país proibindo todas as atividades do grupo religioso em abril de 2017.

 

Até 24 de maio passado, 91 pessoas vinculadas às Testemunhas de Jeová estava presas na Rússia, 23 em prisão domiciliar, e 625 acusadas de atos extremistas no país.

 

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