Arcebispo de Berlim pede perdão por homofobia na igreja

Foto: Michele Wales | Unsplash

Mais Lidos

  • "Teologia de ganso": a arte de formar presbíteros impermeáveis à realidade. Artigo de Eliseu Wisniewski

    LER MAIS
  • A herança escravocrata dos setores poderosos da sociedade brasileira agrava a desigualdade e mantém o privilégio dos ricos

    O assalto do Banco Master foi contratado pelas elites financeira e política. Entrevista especial com André Campedelli

    LER MAIS
  • Júlio Lancellotti é calado nas redes enquanto padres conservadores discursam para milhões

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Mai 2022

 

O arcebispo Heiner Koch, de Berlim, pediu perdão pela representação da Igreja contra pessoas por causa de sua orientação sexual.

 

A informação é publicada por The Tablet, 18-05-2022. 

 

A homofobia era uma “linha profana de tradição” na Igreja Católica, disse Koch em 17 de maio durante um culto ecumênico na Igreja Protestante dos Doze Apóstolos em Berlim.

 

A agência de notícias católica alemã KNA disse que ele pediu respeito pela dignidade de cada ser humano, independentemente de sua orientação sexual, e anunciou que a Arquidiocese de Berlim tomará medidas para garantir isso.

 

O arcebispo disse que cada paróquia terá responsáveis para combater essa discriminação. Ele prometeu intervir pessoalmente se os funcionários da arquidiocese forem ameaçados com base em sua orientação sexual. Ele acrescentou que não estava ciente de nenhum caso desse tipo na arquidiocese até agora, informou a KNA.

 

A reverenda Christina-Maria Bammel disse que também nas paróquias protestantes, “por muito tempo”, pessoas que não se conformavam com as normas heterossexuais não eram aceitas. A teóloga acrescentou: “Toda fobia separa de Deus e de Cristo e torna-se um pecado”.

 

Os casos de discriminação nas igrejas continuam, embora mudanças importantes estejam ocorrendo, constatam vários grupos como “Por uma Igreja sem Medo”, o grupo de trabalho ecumênico “Homossexuals and Church” e a Lesbian and Gay Association Berlin-Brandenburg.

 

Leia mais