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28 Setembro 2021

 

“Para Gandhi, ahimsa era muito mais do que não fazer violência física aos outros. Foi uma luta interna contra o ressentimento, a falsidade e a desonestidade. Posto de forma positiva, ahimsa é uma força criativa que nos leva a buscar a verdade e nos conformar quando a encontramos”, escreve Yann Vagneux, padre da Sociedade para as Missões Estrangeiras de Paris, atualmente reside no Nepal, em artigo publicado por La Croix International, 25-09-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

A cada ano, no começo do mês de setembro, os jainistas celebram a festa de Paryushana. É um tempo de intensa purificação espiritual, baseada no jejum e oração. Ao longo de dez dias de austeridade, a meditação sobre cada uma das virtudes que eles desejam adquirir ao mais alto grau: perdão, humildade, franqueza, pureza, sinceridade, autocontrole, austeridade, despojamento, renúncia e castidade.

Essas qualidades são obtidas através de libertação interna dos demônios que amaldiçoam a existência humana: raiva, orgulho, luxúria, ganância e cobiça.

Assim, aquele cujo carma é purificado pode retomar o caminho da consciência e da libertação do ciclo de renascimentos (samsara).

Durante a Paryushana, raramente me encontro com meus amigos jainistas porque não quero perturbar sua observância espiritual.

Eu espero até o último dia de Paryushana quando eles celebram Kshamavani ou “Dia do Perdão”. À tarde, todos correm para os templos e os homens sentam-se em círculo no meio do átrio, sob o olhar das mulheres que vestem os seus mais lindos saris.

Por muito tempo, as pessoas ficam em silêncio antes de dizer a oração tradicional de Michchhami dukkhadam: “Eu perdoo todos os seres vivos. Que todas as almas me perdoem. Eu sou o amigo de todos. Não tenho animosidade para com nenhuma alma. Que todas as minhas falham sejam dissolvidas”.

Começa então um alvoroço alegre onde, à medida que todos se levantam, tentam ser mais rápidos que os outros ao pedir perdão pelas faltas que, consciente ou inconscientemente, foram cometidas contra o outro no último ano.

Desta forma, toda a comunidade se renova em profunda paz.

A alegria de Kshamavani dá a oportunidade de entrar no coração do nobre caminho jainista.

Um de seus versos diz que o perdão é o tesouro dos heróis. Na verdade, quem perdoa deixa de sentir ressentimento pelos outros: a pessoa é libertada da raiva interior que inevitavelmente os leva à violência.

Em certo sentido, o perdão é o único caminho para a não-violência (ahimsa), que o jainismo tornou “a maior virtude moral” de acordo com o adágio sânscrito: “ahimsa paramo dharma”.

No século XX, ninguém foi mais influenciado pela virtude da não-violência do que Mahatma Gandhi, que a colocou no centro de sua espiritualidade e de sua ação política.

“Nenhuma religião no mundo explicou o princípio da não-violência (ahimsa) de forma tão profunda e sistemática, com sua aplicabilidade na vida, como no jainismo”, escreveu ele.

Para Gandhi, ahimsa era muito mais do que não fazer violência física aos outros. Foi uma luta interna contra o ressentimento, a falsidade e a desonestidade.

Posto de forma positiva, ahimsa é uma força criativa que nos leva a buscar a verdade e nos conformar quando a encontramos.

“A não-violência é um modo de vida, um modo de trabalhar pela paz, de resolver conflitos e de se relacionar com as diferentes pessoas que aparecem como inimigas, não pelo poder, mas por um amor maior e profundo respeito. É antes de tudo um caminho pessoal de transformação que visa eliminar todas as formas de egoísmo, orgulho, ódio e violência dentro de si” (Jean Vanier).

 

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