• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Rémi Brague “O nosso ser ‘nós’”

Mais Lidos

  • Somos argila, mas portadores do “Sopro vital”. Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Indígena que assessorou guerrilha zapatista é eleito presidente da Suprema Corte do México

    LER MAIS
  • Países não podem se desenvolver economicamente excedendo os limites planetários, diz a economista

    “Precisamos de um novo retrato da humanidade”. Entrevista especial com Kate Raworth

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade de Pentecostes – O sopro do Espírito impulsiona para a missão. Comentário de Virma Barion

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

22 Setembro 2021

 

"A pior forma de negar a outro a experiência da liberdade não é tanto a de amarrá-lo ou prendê-lo - o que já seria muito grave. Mas é mentir a ele, ou seja, negar-lhe a verdade, negar-lhe a capacidade de ser um “tu” capaz de falar com a pessoa que eu realmente sou", destaca Rémi Brague, em entrevista editada por Costantino Esposito e publicada por Avvenire, 21-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Será realizada em Roma de 23 a 25 de setembro a 76ª conferência de o Centro de Estudos Filosóficos de Gallarate, que terá como tema "Ontologia e ética da pessoa". A que nos referimos quando dizemos 'pessoa'? As definições-padrão talvez estejam pedindo hoje para serem recompreendidas a partir da experiência. De onde partiria Brague para ressignificar este termo?

 

Talvez pelo simples fato de que as pessoas são primeiramente os nossos interlocutores, pessoas com quem falamos e que falam conosco. Pessoa muitas vezes foi distinguida de indivíduo, porque este último fala de alguém que não é mais divisível e divisível com outros, enquanto a pessoa fala, em sua própria natureza, de relação e abertura a um outro. Um eu que é constitutivamente um nós. Hoje, o problema se repropõe dramaticamente no desafio da pandemia.

O indivíduo é uma noção lógica que não designa necessariamente um ser humano. Um animal, uma planta, são indivíduos de uma espécie animal ou vegetal. Um objeto produzido em série é o exemplar de um modelo específico.

Outra frente em que a experiência da pessoa é posta à prova hoje, são as neurociências e em geral a abordagem cognitivista. O reducionismo fisicalista e biologista, em suas tendências mais extremas, está empenhado em eliminar a lacuna ou a solução de continuidade entre o natural e o consciente, entre o necessário e o livre.

 

Mas aí aparece, precisamente, o problema sobre o qual você falará no encontro do Centro de Estudos Filosóficos de Gallarate: de que modo hoje é negada à pessoa a experiência da liberdade? Onde o vemos? E que consequências traz?

 

Uma abordagem cognitivista fala do homem na terceira pessoa, como um ele. A nossa experiência é, por outro lado, aquela de um eu entre pessoas a quem este eu fala tu. Desde o início, é porque os outros (os nossos pais) nos disseram tu, que nós gradualmente aprendemos a dizer eu. Todos esses métodos pressupõem que em algum ponto do raciocínio seja dado um salto arbitrário.

Consideremos, por exemplo, a explicação de Platão sobre a visão: depois de um longo e complicado relato sobre o fogo que está fora de nós e no olho, sobre a luz, sobre a transmissão dos movimentos ao olho, etc., Platão termina com: "e isso produz a sensação que chamamos de ‘ver’" (Timeu, 45d3). E assim, se não se tem uma experiência direta do que é ver, a teoria é inútil...

A pior forma de negar a outro a experiência da liberdade não é tanto a de amarrá-lo ou prendê-lo - o que já seria muito grave. Mas é mentir a ele, ou seja, negar-lhe a verdade, negar-lhe a capacidade de ser um “tu” capaz de falar com a pessoa que eu realmente sou.

 

Na pessoa, verdade e liberdade estão estreitamente ligadas: se as separarmos, de fato, corremos o risco de perder as duas. Como repensar hoje esse nexo constitutivo?

 

Partindo da constatação de que o que chamamos de verdade é essencialmente o que nos interessa. Tudo o que é exato não nos diz respeito diretamente. Que a batalha de Marignano tenha sido travada em 1515 ou que a fórmula química da água seja H2O são coisas perfeitamente verdadeiras. Afirmá-las é verdade, e dizer o contrário significaria cometer um erro por ignorância ou mentir intencionalmente. No entanto, hesitamos em chamá-las de verdade porque, no final, elas nos resultam indiferentes, não nos mudam de forma alguma. Pelo contrário, onde quer que haja verdade, podemos dizer: de te fabula narratur.

 

A experiência da pessoa nunca é algo pré-determinado ou puramente substancial, mas algo histórico. O que em sua opinião pode redespertar essa experiência hoje?

 

Eu diria simplesmente para prestar atenção à nossa experiência vivida, para além de todas as teorias. O nosso encontro com uma pessoa é sempre um evento. E um evento é essencialmente singular. Podemos contá-lo como um fato histórico, mas nunca como um experimento científico, no qual sistematicamente abstraímos do aqui e do agora.

 

Leia mais

  • Neurociências. O que resta da liberdade
  • A coragem da liberdade de ser
  • A racionalidade inútil
  • Legitimar o humano. Entrevista com Rémi Brague
  • Pandemia, uma oportunidade para um exame de consciência. Artigo de Rémi Brague
  • Somos loucos por demasiada razão. Entrevista com Rémi Brague

Notícias relacionadas

  • Uma parábola para os nossos dias

    LER MAIS
  • Um lembrete da China de que a “guerra aos cristãos” é mundial

    Sessenta refugiados chineses pediram asilo político na República Tcheca dizendo que o fato de serem cristãos os expõe a perseg[...]

    LER MAIS
  • “Liberdade de culto” versus “liberdade religiosa”

    "Não estou dizendo que as pessoas não devam pressionar o governo a fazer mais para a promoção da liberdade religiosa no exteri[...]

    LER MAIS
  • Manifesto Frente Gaúcha Escola Sem Mordaça

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados