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“Há grande esperança para o 'meu' Sudão do Sul”, afirma bispo vítima de atentado

Foto: Nigrizia

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26 Julho 2021

 

“Não tenho dúvidas quanto à vontade de regressar ao meu Sudão do Sul, as pessoas estão à minha espera e, deixando de lado os tantos problemas, existe também uma grande esperança. E eu quero fazer parte disso”. A violenta agressão de que foi vítima na noite entre 25 e 26 de abril passado, deixou marcas profundas no corpo e na alma, mas não parece ter enfraquecido o entusiasmo de Mons. Cristian Carlassare, bispo de Rumbek, o entusiasmo do pastor e o amor pelo seu país de missão. Três meses depois do trágico evento, enquanto se encaminha para uma completa reabilitação após um longo tratamento, em entrevista à Agência Fides, o Bispo fala sobre suas esperanças e as expectativas de um povo que nestes dias celebra seu décimo aniversário de independência, mas ainda está longe do sonho de uma democracia completa e pacífica.

A reportagem é públicada por Agência Fides, 23-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Foi um momento muito dramático, tive que me entregar ao Senhor pensando que minha obra acabaria aí. Isso me deu desprendimento e liberdade e a consciência de que nosso testemunho é válido quando somos fiéis ao Evangelho até o fim, na fidelidade de cada dia. No momento aguardo com muita paz e liberdade interior, pronto para retornar o mais rápido possível”, conta ele, lembrando os momentos trágicos do ataque.

“Nas primeiras três semanas - relata - permaneci imóvel na cama e depois de uma primeira operação simples de curativo em Rumbek para estancar a perda de sangue, fui transferido para Nairóbi. Fiquei lá até algumas semanas atrás, fiz 6 cirurgias diferentes, voltei a caminhar com a ajuda de muletas e a partir de um determinado momento meu quadro começou a melhorar visivelmente. Agora vim para a Itália, para minha cidadezinha, sem mais muletas e preciso de exercício para me recuperar totalmente”.

Nesse ínterim, a investigação segue seu curso: “Não houve nenhuma versão oficial até hoje - observa ele. Foram realizadas várias prisões e neste momento ainda há seis pessoas presas: de Rumbek foram transferidas para Juba, um claro sinal de que o caso está sendo transferido para o tribunal da capital. Os seis atualmente presos fazem parte de uma família que agiu por interesses do clã que, com toda probabilidade, conflitavam com minha nomeação. Mas o ataque, nem preciso enfatizar, não ajudou ninguém, no fim ninguém acabou se beneficiando”.

 

Mapa do Sudão do Sul

Sobre o fato de parecer que os agressores vinham de ambientes católicos “gostaria de reiterar - destaca - que se uma família coloca na frente seus próprios interesses a ponto de recorrer à violência, não importa se é cristã ou de outra fé, são indivíduos armados que escolheram cometer esses atos. No final, atraíram sobre si muito ressentimento da maior parte da população, enquanto em relação a mim houve uma verdadeira corrida de solidariedade, tanto das pessoas de Rumbek quanto do Sudão do Sul no Quênia, que vieram me visitar: uma reação muito positiva que dá esperança de que a população tome partido contra a violência sem sentido. Para mim, em todo o caso, o que importa é o bem da Igreja e do país, não espero coisas para mim, a diocese deve colocar-se em caminho, compreendendo e se purificando”.

 

Mapa do leste da África

Enquanto isso, na diocese de Rumbek, aconteceram novas nomeações para a gestão e a pastoral na espera de que o padre Christian reassuma seu posto. “Em primeiro lugar, fiz o que pude pela minha saúde e acredito que posso voltar assim que for possível. É muito importante, porém, que tudo seja feito para resolver o caso e, talvez ainda mais determinante, que a diocese tenha um percurso interno de regeneração para garantir segurança e a possibilidade de trabalhar e fazer escolhas. Na minha ausência, um administrador apostólico foi nomeado pelo Vaticano na pessoa do bispo da diocese de Wau Mathew Remigio. Ele tem plena autoridade na diocese e na condução do processo e pode contar com uma equipe de colaboradores formada pelo padre Andrea Osman, um sacerdote da diocese nomeado vigário geral, duas religiosas e um sacerdote jesuíta, além de um leigo”.

No pano de fundo, a situação no Sudão do Sul, um país que viveu longos períodos de conflito desde sua independência em 2011, unidos a fome, pobreza e emergências humanitárias. Nos últimos dois anos, graças aos acordos de paz e ao início de uma primeira experiência de governo de unidade nacional, reacendeu-se a esperança de um retorno à normalidade. Mas os contínuos embates, a miséria e a dificuldade no caminho de desenvolvimento correm o risco de mortificá-la continuamente. Mons. Carlassare disse:

“É um momento de grande esperança para o Sudão do Sul que nos faz olhar para o país com um pouco mais de perspectiva. Há dois elementos a se levar em conta, o primeiro é que a paz é sempre muito frágil, sempre sujeita como é a limites e situações de violência que a minam. É um caminho longo que deve ser realizado sem medo do quanto possa nos levar para trás. Há relatos de confrontos contínuos e situações graves que precisam ser resolvidas nos territórios localmente. Um exemplo clássico é o estado do Alto Nilo, atormentado por fortes tensões por causa das terras alocadas com um sistema tribal que não pode funcionar. As pessoas devem ser educadas para viver juntas e o governo, ao mesmo tempo, deve mostrar que trabalha pela segurança. O segundo é a circulação excessiva de armas. A própria área de Rumbek, assim como muitas outras, está sujeita a uma enorme circulação de armas que acabam nas mãos de civis não controlados pelo governo. É o resultado do conflito que trouxe armas e as entregou para quem não deveria tê-las. É inevitável que se gerem medo e incertezas: em muitas áreas registram-se confrontos nas ruas, principalmente onde há recursos porque as pessoas vão pegá-los com as armas”.

 

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