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Uma nova disciplina para o homem da era digital: o “antrônomo”

Foto: Unsplash

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17 Julho 2021

 

No novo número da revista bimestral “Vita e Pensiero”, o editorial comemora o centenário da Universidade Católica com discursos do reitor Franco Anelli, do arcebispo de Milão Mario Delpini e do presidente Mattarella. Na seção 'Discussões' é apresentado um artigo do teólogo Luca Peyron e Vittorio di Tomaso, cofundador do Blogmeter, sobre a antronomia, ou seja, a questão dos "conhecimentos na condição digital" da qual antecipamos aqui alguns trechos. Na mesma seção: na inteligência artificial vence a tecnologia ou o homem? A resposta de Giuseppe Riva, diretor do Humane Technology Lab; uma reflexão do jurista Gabriele Della Morte sobre a utilidade e os perigos dos algoritmos em nossa vida. Também: Fratelli tutti entre solidariedade social e fé no mercado, um confronto entre Pankaj Mishra, Marilynne Robinson, Michael Sandel. E ainda: a fraqueza das novas multidões segundo o cientista político Damiano Palano, um retrato do rebelde anti-Putin Navalnyj de Luigi Geninazzi, os protestos na Ásia e o fator religioso de Gerolamo Fazzini, a opinião dos economistas Gaël Giraud e Thomas Piketty sobre a reformabilidade do capitalismo.

 


 

"O antrônomo psicólogo é o tutor, dentro do processo de projeto dos serviços digitais, do bem-estar psicológico dos usuários, assim como o engenheiro de qualidade garante que o desenvolvimento de um secador de cabelo ou de um avião de passageiros não levará à criação de um produto perigoso. O antrônomo leva esse conhecimento para as empresas e é capaz de intervir em todo o processo de concepção e desenvolvimento dos serviços, uma vez que essa competência está ausente, mas é necessária", escrevem Luca Peyron, presbítero da Diocese de Turim, Itália, e professor de Teologia da Universidade Católica de Milão e de Espiritualidade da Inovação na Universidade de Turim, e Vittorio di Tomaso, em artigo publicado por Avvenire, 13-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

O neologismo indica uma nova disciplina para o homem da era digital que requer abordagens renovadas no plano cognitivo, psicológico e urbano para torná-la ainda o protagonista de seu mundo.

É um fato típico da organização social que para desempenhar as tarefas mais importantes existam pessoas mais do que outras delegadas para permanecer em cena, e é nesta articulação que se enquadra a nossa proposta. Nos processos de alto índice de inovação, principalmente relacionados ao ambiente digital, torna-se hoje desejável ter uma figura que tenha as competências necessárias e os poderes suficientes para colocar a questão do humano, ou seja, certificar-se de que o processo de inovação seja aceitável e correto no impacto sobre a condição humana, do indivíduo e dos muitos.

De fato, não é possível pensar que um quadro normativo - público ou privado - de natureza ética e de valores seja suficiente. Tal quadro coloca-se de fato a montante dos processos, eventualmente sancionando ou limitando os resultados. Além disso, a velocidade e a aceleração da transformação digital são tais que a clássica previsão normativa, nacional ou ainda pior internacional, não consegue acompanhar e nem mesmo a prática jurisprudencial. É preciso colocar-se a montante do processo, governando-o desde o início ou, melhor dizendo, desenhando-o desde o início. Esta nova figura profissional aqui proposta é a do "antrônomo".

O neologismo que cunhamos inclui o termo “nomos”, norma-lei-regra e “anthropos”, humano. O antrônomo é aquele/a que insere a condição humana no processo e seus desdobramentos, o humano como norma primordial para que esse processo tenha um desdobramento antrópico, ou seja, capaz de tutelar e preservar a vida humana e com ela a vida no sentido mais amplo, o ecossistema em que o ser humano vive, gera e se desenvolve. O antrônomo coloca-se na encruzilhada de diferentes saberes com uma visão que deve ser ao mesmo tempo humanística e técnica, de visão e de detalhe.

A preparação acadêmica de que é provido/a deve incluir as noções básicas necessárias para a leitura da condição digital do ponto de vista técnico, histórico e social, ao qual se soma um conhecimento específico de setor. Não podemos mais nos permitir "quebrar as coisas" e depois pedir desculpas tentando consertá-las: os efeitos podem ser devastadores e irreversíveis. E como o ambiente digital produz efeitos na esfera cognitiva e emocional dos indivíduos, é necessário, por exemplo, formar uma nova geração de psicólogos que possam intervir nos processos de tomada de decisão das empresas colocando no centro o bem-estar cognitivo dos usuários dos serviços digitais.

O antrônomo psicólogo é o tutor, dentro do processo de projeto dos serviços digitais, do bem-estar psicológico dos usuários, assim como o engenheiro de qualidade garante que o desenvolvimento de um secador de cabelo ou de um avião de passageiros não levará à criação de um produto perigoso. O antrônomo leva esse conhecimento para as empresas e é capaz de intervir em todo o processo de concepção e desenvolvimento dos serviços, uma vez que essa competência está ausente, mas é necessária. O antrônomo arquiteto projetará as cidades nas quais carros autônomos podem circular ou as fábricas nas quais homens e máquinas interagem, portanto, assim o antrônomo que lida com a organização empresarial terá que revisar o impacto da transição digital nas estruturas e nas modalidades de interação entre pessoas, com as máquinas, entre as máquinas e assim por diante.

Mesmo que a fabricação de neologismos seja um pouco uma moda da condição digital, nosso desejo é, em vez disso, antecipar o futuro criando figuras profissionais que moldem o futuro, considerando alguns dos temores deste tempo e dando corpo a tantas esperanças quanto possível porque numa realidade mais importante que a ideia, como lemos na Evangelii gaudium (n. 223), “trata-se de privilegiar as ações que gerem novos dinamismos na sociedade e envolvam outras pessoas e grupos que as levarão adiante, até que frutifiquem em eventos históricos importantes. Sem ansiedade, mas com convicções claras e firmes”.

Assim, será possível olhar para a tecnologia cada vez mais como um exercício vocacional e cada vez menos como um instrumento de força e poder, cientes de que “somos cada vez mais fecundos quando nos preocupamos em gerar processos, ao invés de dominar espaços de poder "(Carta Encíclica Laudato si', n. 178). O antrônomo gera processos que sejam antropologicamente aceitáveis, senão desejáveis, economicamente remunerativos, permanecendo justos, tecnologicamente eficazes e eficientes, mas não substitutivos da função que sempre deve ser salvaguardada: o exercício do humano.

 

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