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04 Junho 2021

 

Khan, um dos médicos mais conhecidos da França, publica online um hino à vida "Sinto-me como esperava: totalmente sereno”, escreve o grande médico francês Axel Kahn, 76, que anunciou que tem apenas algumas semanas de vida. Kahn é muito conhecido na França porque há anos faz parte do comitê nacional de bioética, participa de programas de rádio e TV, escreve livros, até poucos dias atrás foi presidente da Liga contra o Câncer e foi uma das vozes mais ouvidas - e críticas em relação às demoras do governo - durante a pandemia. Mas a doença contra a qual ele tanto lutou o pegou. E Kahn reage com uma atitude diferente: ele usa as redes sociais para se despedir dos franceses, aos poucos, dia após dia, com graça e gentileza.

A reportagem é de Stefano Montefiori, publicada por Corriere della Sera, 01-06-2021. A tradução de Luisa Rabolini.

O médico dedicou a sua vida a lutar contra a morte e agora que se aproxima não desiste da sua missão: publica fotografias e reflexões que são um hino à vida e um alento para enfrentar o seu fim com o espírito pacificado, sem medo ou pesar. “Vou morrer em breve - escreveu no Facebook em 26 de maio -. Qualquer terapia curativa agora é impossível. Só pode reduzir a dor de forma razoável. Mas sorrio quando meus colegas médicos me oferecem um ansiolítico. Não sinto nenhuma ansiedade, nem esperança - continuo excluindo a hipótese de um bom deus - ou angústia. Um certo alívio, talvez (...). O trabalho de passar adiante minhas tarefas me manteve muito ocupado, não dava para fazer mais. Passei da presidência de uma reunião na Liga Nacional contra o Câncer pela manhã para a sala de cirurgia à tarde. Quase ideal. Então, sorridente e tranquilo, me despeço de vocês, caros amigos. Axel Kahn”.

O professor recebeu imediatamente centenas de mensagens, e continua a recebê-las cada vez que posta alguma de suas frequentes intervenções no Facebook ou Twitter: a foto de um passeio perto de sua casa no campo, ou um pensamento para a família, ou uma reflexão sobre sentido das coisas. É uma despedida meticulosa, quase hora a hora, que surpreende pelo autocontrole e serenidade. O professor Kahn contou há algum tempo que ficou marcado pelo suicídio do pai, quando tinha 26 anos, e pela mensagem que lhe deixou: "Seja responsável, seja humano". Ao longo sua carreira como médico, Kahn também foi tentado pela política, na esquerda, e em 2012 perdeu por pouco a eleição como deputado, derrotado pelo primeiro-ministro em saída François Fillon. Nos últimos meses, Kahn não poupou críticas ao governo, em particular quanto à "desastrosa", como ele a chamou, demora acumulada no início da campanha de vacinação. Ao lado de uma foto do nascer do sol sobre o mar, Axel Kahn escreve no Twitter que “até abril eu fazia planos ano a ano; depois, por temporada, e o agora os prazos são de semanas. De agora em diante, só verei mais alguns amanheceres, cheio de admiração, na luz azulada. E, sempre vale a pena".

Os leitores respondem com mais imagens de paisagens, com fotos do pôr do sol celebrando a beleza do mundo e com palavras de agradecimento. Trocas entre o filosófico e o pessoal muito distantes das brigas nas redes sociais. É uma benevolente celebração da vida e do mundo, inaugurada por alguém que está por partir. Ao lado da foto do médico no estádio com uma bola de rugby na mão, outra mensagem: “Só existe a cultura da vida. A cultura da morte nada mais é do que uma patologia depressiva. Sempre devemos nos preparar para a vida, não há necessidade de nos prepararmos para a morte. Isso vale se vão ser vividos 50 anos, 50 semanas ou 50 horas. Viva a vida”.

 

Leia mais

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  • “A humanidade sempre encontra uma saída”. Entrevista com Axel Kahn
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  • O rosto e a morte. Artigo de Giorgio Agamben
  • A morte está mudando de forma e não é apenas culpa do Covid. Artigo de Marco Marzano
  • O antídoto para o medo de Deus e da morte. Artigo de Enzo Bianchi
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