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A hidro hegemonia chinesa. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Região Autônoma do Tibete. | Foto: TUBS/Wikipedia/CC

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13 Março 2021

 

"Uma guerra pela água na Ásia traria maiores problemas ambientais e seria uma 'ducha de água fria' nas pretensões da hegemonia econômica chinesa no mundo", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 12-03-2021.

 

Eis o artigo.

 

“Há um ditado tibetano que diz: ‘A tragédia deve ser utilizada como uma fonte de força’.
Não importa que tipo de dificuldade, quão dolorosa é a experiência, se perdemos
a nossa esperança, esse será o verdadeiro desastre”.
Dalai Lama (1935 -)

 

A água é uma riqueza da Terra, um bem escasso e desigualmente distribuído. Nenhuma espécie animal ou vegetal consegue viver sem água. Porém, o ser humano tem maltratado, poluído e superexplorando as fontes limpas de água doce, além de estar sujando, danificando e acidificando os oceanos.

As pessoas pensam que a água é um bem abundante porque ela cobre 71% da superfície da Terra. Porém, do total dos recursos hídricos, os oceanos abarcam cerca de 97% do volume, restando apenas 3% de água doce para satisfazer as necessidades de todos os seres vivos do Planeta que não vivem nos oceanos. Desta pequena quantidade de água potável, 2,4% estão congeladas nas geleiras e calotas polares e somente 0,6% encontram-se nos rios, lagos e represas.

As montanhas do Himalaia concentram grande quantidade de água que se acumulam nas geleiras e glaciares na época do inverno e garantem o fluxo de água para as regiões mais baixas, especialmente na primavera e no verão. Mas a China controla o Tibete – o teto do mundo – o que significa que controla também as nascentes dos principais rios da Ásia, que garantem a disponibilidade hídrica da metade da população mundial. Mas a estratégia chinesa de construir freneticamente represas e reservatórios em rios transnacionais que nascem no Tibete, ameaçam as economias e a prosperidade da região.

Reprodução: EcoDebate

A China domina o mapa hídrico da Ásia, devido à anexação de terras de minorias étnicas, como o planalto tibetano e Xinjiang. O engrandecimento territorial da China no Mar da China Meridional e no Himalaia, onde atingiu até mesmo o pequeno Butão, foi acompanhado por esforços mais furtivos para se apropriar dos recursos hídricos em bacias hidrográficas transnacionais – uma estratégia que não poupou nem mesmo vizinhos amigáveis ou dóceis, como Tailândia, Laos, Camboja, Nepal, Cazaquistão e Coreia do Norte. De fato, a China não hesitou em usar sua hidro hegemonia contra seus 18 vizinhos a jusante.

Artigo de Brahma Chellaney, no Project Syndicate (22/12/2020) mostra que as 11 megabarragens da China no rio Mekong, a via navegável arterial do sudeste da Ásia, levaram a secas recorrentes rio abaixo e transformaram a Bacia do Mekong em um ponto crítico de segurança e ambiental. Enquanto isso, na grande parte árida da Ásia Central, a China desviou as águas dos rios Illy e Irtysh, que se originam no Xinjiang, anexado à China. Seu desvio de água do Illy ameaça transformar o Lago Balkhash do Cazaquistão em outro Mar de Aral, que praticamente secou em menos de quatro décadas.

Todavia, o plano recentemente revelado da China para construir uma mega represa no rio Yarlung Zangbo, mais conhecido como Brahmaputra, pode ser a maior ameaça até agora para o continente asiático. O projeto planejado de 60 gigawatts, que será integrado ao próximo Plano Quinquenal da China a partir de janeiro, irá diminuir a represa das Três Gargantas da China – atualmente a maior do mundo – no rio Yangtzé, gerando quase três vezes mais eletricidade. A China conseguirá isso aproveitando a potência de uma queda de 2.800 metros (3.062 jardas) pouco antes de o rio entrar na Índia.

Porém, o plano da China de represar o Brahmaputra perto de sua disputada – e fortemente militarizada – fronteira com a Índia não é uma surpresa. A publicação comunista chinesa Huanqiu Shibao, citando um artigo que apareceu na Austrália, recentemente pediu ao governo da Índia que avaliasse como a China poderia “transformar em arma” seu controle sobre as águas transfronteiriças e potencialmente “sufocar” a economia indiana. Com o megaprojeto Brahmaputra, a China deu uma resposta, como mostra o professor Chellaney .

O perigo de acidentes é grande como ocorreu com o colapso de uma geleira dos Himalaias causou uma enorme inundação em aldeias do norte da Índia, matando pelo menos 150 pessoas no dia 07 de fevereiro. O colapso do glaciar dentro da albufeira causou uma enorme onda de inundação que varreu tudo no seu caminho, se deslocando ao longo do rio Alaknanda, danificando gravemente a barragem de Rishiganga. O colapso da geleira provocou uma enorme onda de inundação que ultrapassou a barragem, resultando em uma intensa inundação que destruiu em poucos segundos as cidades construídas no vale do rio, mostrando o perigo das barragens construídas na região do Himalaia.

A China já vive uma guerra comercial com os EUA e enfrenta hostilidades crescentes com o aumento da exploração de recursos naturais na África, na América Latina e no restante do mundo.

Uma guerra pela água na Ásia traria maiores problemas ambientais e seria uma “ducha de água fria” nas pretensões da hegemonia econômica chinesa no mundo.

 

Referências:

ALVES, JED. A crise de água na Índia, Ecodebate, 04/04/2014. Disponível aqui.

BRAHMA CHELLANEY. Will China Turn Off Asia’s Tap? Project Syndicate, 22/12/2020. Disponível aqui.

 

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