07 Dezembro 2020
Os médicos sobre Bolsonaro
Ninguém mais autorizado a julgar o papel dele na pandemia
5.dez.2020 às 23h15
EDIÇÃO IMPRESSA
FSP
Dos 57,8 milhões de votos despejados em Jair Bolsonaro em 2018 pelos brasileiros que queriam se livrar do PT, milhares terão sido de médicos, dos estudantes de medicina e de toda espécie de profissionais da saúde, de cientistas recordistas em Ph.D ao mais humilde servente de um hospital. Ninguém, claro, poderia adivinhar que, em um ano e meio, o mundo seria varrido por uma pandemia. Mas, sendo médicos, nenhum terá suspeitado de que estavam elegendo um demente?
Eu me pergunto se, hoje, heróis da linha de frente contra a Covid-19, algum deles tem dúvida. Mais do que todos, eles sabem que, no governo, está alguém que, entre o vírus e o povo, escolheu ficar a favor da morte.
Bolsonaro negou a gravidade do problema, insultou os coveiros, promoveu aglomerações e espalhou desinformação sobre o distanciamento, a higienização e o uso da máscara. Jogou com a vida dos que acreditaram num remédio inócuo, a cloroquina, e nisso comprometeu o Exército e o SUS. Desmoralizou os médicos ministros da Saúde e trocou-os por um general da ativa incapaz de distinguir entre um vírus e um piolho, mas disposto a cuspir na própria farda para servi-lo.
O dito general da passiva mentiu sobre o número de casos, ignorou medidas que permitiriam seguir a evolução da doença e deixou mofar milhões de testes que ajudariam a salvar vidas. Quanto a Bolsonaro, depois de chamar nossos mortos de maricas e atribuir poderes políticos às vacinas, dedica-se agora, negando uma cultura de 100 anos, a minar a confiança nelas. Por ele, a pandemia nunca será superada.
Seria urgente saber o que a comunidade médica, por seus conselhos, institutos e organizações, tem a dizer sobre Bolsonaro nessa tragédia. Ninguém mais autorizado do que ela a calcular quantos, entre os até agora mais de 175 mil brasileiros mortos pela Covid, caíram pela ação ou inação do homem que vários de seus membros ajudaram a eleger.
Ruy Castro
Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues
Recebi do mano João Carlos Gilli Martins, via zapzap.
Roberto Romano Da Silva, veja isso.
Viva! Um dos maiores pensadores em atividade hoje no Brasil. Não canso de repetir isso.
Começou uma das mais esperadas revoluções disruptivas das últimas décadas.
Singapura se tornou o primeiro país a autorizar a venda comercial de lab grown meat. Ou seja, carne ANIMAL produzida a partir de células tronco.
O impacto dessa revolução é gigantesco.
Permite que vegetarianos comam carne.
Destrói com a pecuária de corte. E, portanto, diminui a extensão das terras ocupadas com a pecuária.
Abala significativamente a produção de insumos para a pecuária como a soja, por exemplo.
Diminui bastante a produção de gás metano.
Impacta a indústria de transporte e logística, uma vez que essa carne poderá ser produzida localmente.
Para a economia de países agroexportadores, como o Brasil, essa revolução será devastadora.
PS: obviamente a massificação do consumo de lab grown meat não será para amanhã.
(1) Defendi o governo Chavez.
(2) Sou contra qualquer intervenção (direta ou indireta) do imperialismo na Venezuela.
Dito isso, o governo Maduro é indefensável. No meio de uma pandemia, e com mais de 80% das pessoas precisando de ajuda do Estado para sobreviver, é ignominavel a frase abaixo, do "número 2" Diosdado Cabello.
Não sei se criticar o governo Maduro me torna de direita, fascista, imperialista, chato, feio ou bobo. E também estou me lixando para isso. Entre os meus valores e a real politik, eu sempre ficarei com os valores.
"Há que ir votar. E quem não vota não come, para quem não votar não há comida. Quem não votar, não come. Aplicaremos uma quarentena, sem comer."
Um lunático precavido
Com receio de acabar internado em um hospital psiquiátrico, Bolsonaro decide encerrar programas de saúde mental.
"Duas crianças foram mortas, na noite desta sexta-feira (4), em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, após serem atingidas por balas perdidas. O caso ocorreu na comunidade do Barro Vermelho, no bairro Jardim Gramacho.
Segundo informações de uma vizinha, as primas Emily Victória Silva dos Santos, de 4 anos e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7 anos, brincavam na porta de casa, ao lado das mães que conversavam, quando policiais militares tentaram abordar duas pessoas que estavam em uma motocicleta. Houve pelo menos três disparos.
Ainda segundo a vizinha, os policiais saíram do local sem prestar socorro às crianças." (Matéria de Anderson Justino para O Dia, acesse aqui).
Pois é
Ministros do STF estupram a Constituição e usurpam poder
Ao autorizarem a reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) podem até não perceber, mas estão ao mesmo tempo estuprando a Constituição Federal – tal como Helena Chagas já apontou em recente artigo – além de usurparem um poder que não lhes foi dado, o de reescrever a Constituição. Como se não bastasse, ao tomarem tal atitude, eles darão a Jair Bolsonaro e sua trupe argumentos para alegarem que não são eles – ou apenas eles – que colocam em risco o Estado Democrático de Direito. Ao reinterpretarem a Constituição ao sabor da conveniência política, sem jamais terem recebido um voto para tal, os ministros relegam toda a mobilização que a sociedade fez para escrever a Constituição Cidadã, que eles hoje modificam. Esquecem até que foi Ulysses Guimarães quem impôs a não reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado para evitar a perpetuação de políticos no Poder, como hoje desejam Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.
Deus tem Beethoven, Mozart, John Lennon, Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Elis Regina... tudo ali pertinho, a disposição.
Mas ele gosta mesmo é de música gospel brasileira.
O empenho que as pessoas têm para dizer ao mundo a bosta de seres que elas são se manifesta de várias formas. Ou o sujeito bota o som dele para toda vizinhança ouvir ou grita b17.
O apartamento que alugo para morar é de quina no prédio e tem três lados.
Uns dos quartos dá para a frente do prédio, distante da rua e com um lindo jardim. Outro quarto dá para uma mata, com micos, gambás, gaviões, mas também MUITO lixo proveniente do Pavão-Pavãozinho.
E a janela da sala dá direto para o Pavão-Pavãozinho. São uns 30 metros de uma grande pedra em forma de escorrega e em seguida começam as casas da favela.
Até agora o único problema era a enorme quantidade de lixo jogada na pedra e na mata.
Mas, em uma das casas da favela, há um pentecostal que resolveu ouvir orações e músicas gospel no volume máximo. O som é tão alto que só posso imaginar que seja intencional, para que as outras pessoas possam ouvir a "palavra do senhor".
Eu realmente não posso ter uma arma...
Ho ho ho!