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“É preciso que a teologia volte a ser um bem comum e seja desenvolvida nas universidades públicas”

Foto: Faculdade FMB

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21 Outubro 2020

Os poderes públicos não podem tomar posição em matéria religiosa, mas têm o poder de contribuir para a expressão fundamentada das convicções no quadro da teologia como disciplina universitária.

A opinião é dos teólogos franceses Anthony Feneuil e Jean-Sébastien Rey, professores da Universidade de Lorraine, na França, em artigo publicado por Le Monde, 13-10-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto, feita a partir da versão italiana, publicada por FineSettimana, 20-10-2020.

Eis o artigo.

O problema da coesão social na França está longe de se reduzir à sua dimensão religiosa. No entanto, a polarização atual da atenção política sobre o Islã não faz parte apenas unicamente da manipulação eleitoral. Ela é o reflexo de uma preocupação mais geral da sociedade em relação às religiões. As polêmicas que se repetem em torno do Islã são o seu aspecto mais visível.

Quando o Estado pretende promover diretamente o famoso “Islã das Luzes” ou pedir que as instituições muçulmanas certifiquem certas formações de imãs, a sua preocupação é legítima, mas o coloca diante de uma contradição manifesta: como regular a expressão religiosa sem reconhecer certos cultos e sair da sua posição de neutralidade? Os poderes públicos não podem tomar posição sobre matérias religiosas.

Um contexto laico

No entanto, podem contribuir para a expressão das convicções religiosas e favorecer a sua formulação fundamentada e crítica, em diálogo e em debate com as outras convicções e todos os âmbitos do saber. Há um lugar privilegiado para isso: a universidade, pública mas autônoma, que desempenha o papel de interface entre o Estado e a sociedade. E existe uma disciplina cujo propósito próprio é permitir o encontro entre a fé sob todas as suas formas e as questões científicas ou políticas: a teologia. Ao contrário do que se pensa, ela não pertence às Igrejas nem às comunidades religiosas. É um bem público.

Na Universidade de Lorraine (Metz), o departamento de teologia se desenvolveu fortalecido pela experiência da concordata, mas em um contexto já laico. A teologia lá é ensinada no plural: judia, cristã e muçulmana. Com toda a liberdade e neutralidade em relação às instituições de culto, ela perpetua aquela que sempre foi a especificidade da teologia: manter viva a questão de Deus (théos) como questão, interrogar as diferentes tradições religiosas à sua luz, discutir a sua pertinência hoje, desenvolver a sua abordagem crítica e científica.

Existe a questão da formação dos padres, imãs, rabinos ou pastores. A universidade nunca será na França o único local de formação dos ministros dos cultos. Não cabe a uma instituição pública decidir, no lugar dos cultos, quem pode levar a sua palavra e representá-los.

Mas, antes mesmo dessa questão dos ministros dos cultos, há aquela mais ampla e quase mais importante da formação e da pesquisa para aqueles que, oriundos ou não desses cultos, querem compreender e repensar as suas propostas teóricas ou éticas (ou seja, a dogmática), as suas manifestações históricas, as suas contribuições culturais. Existe a questão da formação daqueles que, professores, funcionários ou empregados das empresas, encontram cotidianamente o religioso.

Há também a necessidade de um espaço de reflexão e de interrogação à disposição dos cultos, que poderão se beneficiar de estudantes formados a serem recrutados entre os seus quadros, assim como dos instrumentos teóricos que aí serão desenvolvidos para compreender melhor a sua própria história e os seus papéis possíveis nas nossas sociedades.

Há a necessidade de espaços de incubação para uma reflexão social aberta e informada sobre o religioso e sobre o lugar do religioso na França.

Teologia para “desradicalizar”?

As lógicas do fanatismo e do extremismo são complexas demais, compostas por aspectos sociais e geopolíticos, para que se possa esperar que a educação possa evitá-los inteiramente. A reflexão e o conhecimento, a luta contra o analfabetismo religioso não impedirão todos os atentados motivados por considerações religiosas ou identitárias. Em compensação, evitarão que a instrumentalização violenta ou identitária do religioso contamine a sociedade inteira (e isso infelizmente não diz respeito apenas ao Islã).

O debate francês não deve se desenvolver de acordo com as linhas de fratura decididas pelo terrorismo. Este último é já suficientemente terrível para as vítimas dos atentados e para os seus entes queridos. Além disso, é preciso fazer com que ele não tenha repercussões sobre o conjunto da esfera social. É preciso fazer de tudo para tornar a sociedade resistente aos choques que ele provoca e impedir que se delineiem e se acendam as linhas de fratura que ele deseja criar.

Para isso, é preciso um pensamento pacificado e meditado sobre os cultos e em particular sobre o Islã. Uma expressão baseada na experiência milenar da reflexão teológica, que permita um conhecimento melhor da sua diversidade – também entre os seus adeptos.

É preciso uma reflexão que reúna crentes de diversas religiões e ateus ou agnósticos em busca, em um quadro que permita que haja a máxima liberdade e a máxima crítica.

São necessárias novas profissões e novas formações para que todas as instituições públicas e as empresas sejam preparadas para a gestão do religioso nas nossas sociedades plurais. É preciso que a teologia se torne ou volte a se tornar um bem comum e seja desenvolvida nas universidades públicas.

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