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“Love, Victor”: nova série mostra como conjugar identidades sexuais, culturais e religiosas

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17 Agosto 2020

Uma nova série de televisão intitulada “Love, Victor” visa a apresentar uma nova narrativa sobre a juventude LGBTQ na cultura dos EUA. Mas um crítico afirma que, embora o programa se esforce para promover uma convergência entre a cultura latina, o catolicismo e a sexualidade, ele fica aquém de explorar essas nuances complexas com a riqueza que elas merecem.

O comentário é de Brian William Kaufman, publicado em New Ways Ministry, 15-08-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A crítica de Stephen Adubato, na revista America, avalia esse novo programa que enfoca um adolescente gay latino, Victor, enquanto ele discerne a sua identidade sexual ao navegar pela sua formação cultural, pela fé católica e pelos desafios do Ensino Médio, tendo acabado de se mudar da Geórgia para o Texas. A série também apresenta aos espectadores a questão da perspectiva da imigração a partir de um contexto de classe média baixa.

Adubato reconhece que “Love, Victor” é um programa pioneiro na apresentação televisiva de personagens LGBTQ:

“‘Love, Victor’ corajosamente tenta romper estereótipos e representar a diversidade de tipos de personalidade e experiências dentro da comunidade LGBTQ. O movimento do programa para além das fronteiras do ambiente suburbano secular e branco de Simon para um ambiente de classe média baixa, católico e latino contribui para uma intrigante mudança de ritmo. Apesar da pouca produção e do desenvolvimento superficial dos personagens, 'Love, Victor' levanta questões importantes sobre como o desejo pelo mesmo sexo é construído no cruzamento das brechas socioeconômicas, religiosas e étnicas.”

A série é uma história derivada do filme aclamado pela crítica “Love, Simon”, de 2018, a primeira grande produção cinematográfica dos EUA a focar no romance juvenil gay.

Victor frequenta o mesmo colégio que Simon, que se tornou um ícone gay por corajosamente sair do armário para os seus amigos e colegas enquanto beijava seu admirador secreto (agora namorado, no programa) no topo de uma roda gigante. Victor fica amigo de Simon por meio do Instagram, e Simon oferece a Victor compaixão, conselhos e orientação enquanto ele avança na sua jornada de autodescoberta.

A crítica de Adubato a “Love, Victor” é dupla: um retrato míope da cultura latina e do catolicismo, e uma veneração do individualismo estadunidense que triunfa sobre a tradição familiar.

O autor questiona a apresentação do produtor sobre a identidade católica latina como uma única população étnica coerente (mas obscuramente definida) que é abertamente intolerante com as pessoas LGBTQ:

“Infelizmente, o programa dá pouco espaço para que a complexidade da identidade latina e do catolicismo emerja e se desenvolva. Na realidade, ser latino consiste em muito mais coisas além de ser homofóbico, comer bolo ‘tres leches’ e pendurar piñatas. E, por falar nisso, a ‘cultura latina’ consiste em uma ampla gama de identidades raciais, religiosas e nacionais. A nacionalidade ambígua de Victor (ele tem uma bandeira porto-riquenha em seu quarto, seus avós são da Colômbia, e sua festa de aniversário tem um tema mexicano) indica a falta de apreço do produtor pela distinção entre as culturas caribenha, centro-americana e sul-americana.”

Adubato também critica a exagerada simplificação da “saída do armário”, observando que o individualismo e a autonomia reinam supremos entre os jovens LGBTQ brancas de classe média alta (como Simon) que não são forçadas a se confrontar com a complexa interação entre fé, família e cultura, assim como suas contrapartes latinas.

Como argumenta Adubato:

“Certamente, é possível que seja mais fácil para a maioria dos jovens gays que crescem em uma família burguesa secular. Quem pode culpar Victor por ter inveja? Mas o que o programa falha em reconhecer é que, além das atitudes geralmente homofóbicas de muitas famílias da classe operária católica latina, há muito mais em jogo para elas do que para alguém que cresce no ambiente de Simon. A família de Victor gira em torno dos valores da família, da fé e da cultura de uma forma que a família de Simon não faz. A ética autossuficiente, expressivista e individualista dos subúrbios brancos, compreensivelmente, levanta preocupações para aqueles cuja cultura dá mais ênfase à dependência mútua e à tradição.”

Adubato critica a mensagem da série de que Victor deve abandonar a sua identidade latina, imigrante e católica para verdadeiramente abraçar a sua identidade sexual e se tornar membro da comunidade LGBTQ:

“A jornada de Victor para se encontrar parece prosseguir de acordo com um critério que dispensa amplamente os papéis da família, da fé e da cultura. Isso dá ao programa um tom culturalmente elitista. A temporada termina nos deixando à espera para ver se a família de Victor finalmente mudará de ideia e ‘evoluirá’ o suficiente para se livrar de seus valores antiquados.”

No entanto, Adubato reserva algum otimismo para a série, especialmente como uma pioneira potencial para a narrativa LGBTQ católica latina e suas famílias:

“Esperançosamente, a série pode fornecer um ímpeto para um diálogo muito necessário entre as famílias latinas. Como elas podem aceitar seus filhos gays enquanto afirmam seus valores culturais e religiosos? Talvez haja uma forma de embarcar em uma jornada de autodescoberta que não exalte a autoexpressão acima dos valores culturais e éticos herdados. E talvez os produtores se atrevam a imaginar narrativas de intimidade entre pessoas do mesmo sexo que vão além da ‘saída do armário’ individualista padrão, sempre com final feliz, que se encaixa tão bem em ambientes burgueses brancos seculares, mas não tanto em famílias religiosas de imigrantes da classe operária.”

Tendo eu mesmo assistido à série, acho que o programa destaca a interação entre fé, cultura latina e as mudanças de costume da sexualidade no nosso mundo contemporâneo.

No episódio 5 da temporada 1, o avô de Victor e seu pai pedem aos dois amigos gays do jovem, um casal, que se abstenham de se beijar publicamente após testemunhar essa demonstração de afeto na casa de Victor. O avô de Victor está preocupado que o irmão mais novo de Victor imite tal comportamento.

Pouco antes de Victor informar seus amigos sobre o pedido, ele muda de opinião e enfrenta sua família de forma assertiva, mas gentil:

Victor: “Sinto muito, Papi, eu realmente queria que tudo ocorresse de forma tranquila hoje, mas eles são meus amigos. Não vou dizer a eles para não serem quem são, se isso lhe incomoda. Isso é problema seu, não deles, e nem meu.”

Avó: “É assim que você ensina seu filho a falar com seu abuelo?”

Mãe (Isabel): “Sim, é assim. Eu o criei para ser verdadeiro consigo mesmo e para defender as pessoas com as quais ele se preocupa.”

Pouco tempo depois, a avó de Victor reflete que “este não é o mundo em que nós crescemos (...) parece que tudo o que importa para nós está desaparecendo”, lamentando como seus netos não foram ensinados a falar espanhol.

Esse comentário é precedido pela perplexidade do avô de Victor com “meninos beijando meninos, em vez de beijar meninas”.

A cena termina com um belo momento de reconciliação entre toda a família, na qual o pai de Victor também enfrenta gentilmente seus pais e defende o modo como a mãe de Victor, sua esposa, criou seus filhos, respeitando as diferenças das outras pessoas e sendo pessoas boas e gentis.

Não é uma cena harmoniosa perfeita, de forma alguma. Não há nenhuma discussão imediata sobre as atitudes homofóbicas dos avós, e o espectador certamente pode sentir a tensão e a angústia crescendo dentro de Victor.

Mas a cena ilustra como Victor está navegando por essas nuances culturais e familiares com sensibilidade e coragem. Aí está um primeiro passo poderoso para harmonizar a herança cultural latina e a formação religiosa com a identidade sexual: uma conversa sincera, enraizada na dignidade, no respeito e na compaixão.

 

Leia mais

  • Pode a série ‘Com amor, Victor’ desafiar os estereótipos quanto a crescer gay?
  • Gênero e violência - Um debate sobre a vulnerabilidade de mulheres e LGBTs. Revista IHU On-Line, Nº 507
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