Acordo entre os Emirados Árabes e Israel: relações diplomáticas pela paz no Oriente Médio

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14 Agosto 2020

O presidente Trump anunciou a próxima assinatura de um acordo de paz entre Israel e os Emirados Árabes, alcançado graças à mediação estadunidense. Com base no acordo, o Estado judeu renuncia à anexação de vários territórios palestinos da Cisjordânia.

A reportagem é de Giancarlo La Vella, publicada por Vatican News, 13-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

A próxima assinatura do acordo de paz entre Israel e os Emirados Árabes foi anunciada com entusiasmo pelo presidente dos EUA, Donald Trump, após um telefonema a três entre o próprio chefe da Casa Branca, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o príncipe Mohammed bin Zayed. O acordo servirá para estabelecer relações diplomáticas plenas entre os dois países, com repercussões positivas no plano comercial e turístico, disse Trump. Israel concordou em suspender a anexação de partes da Cisjordânia, uma iniciativa, especificou Netanyahu, que apenas está sendo adiada e não cancelada; o primeiro-ministro, porém, fala de uma nova era nas relações entre Israel e o mundo árabe. O acordo “promoverá a paz no Oriente Médio”, consta de um comunicado conjunto dos Estados Unidos, Israel e Emirados. Também Joe Biden, o candidato democrático à presidência dos Estados Unidos no confronto eleitoral de 4 de novembro contra Trump, aplaude o acordo que normaliza as relações entre Israel e os Emirados Árabes, definindo-o como “um passo histórico para unir as profundas divisões do Oriente Médio” e que deixa a solução de dois estados intacta. Os comentários dos Emirados são do mesmo teor.

Foto: Toda Matéria

A decepção palestina

De teor bem diferente as reações palestinas. O presidente da Autoridade Nacional, Mahmoud Abbas, convocou uma reunião de emergência da liderança palestina após o anúncio do acordo. O Hamas e a Jihad Islâmica criticaram duramente o anúncio do acordo. Qualquer “normalização” das relações com Israel - consta no site do Hamas - é “uma traição”. Até a Jihad Islâmica, citada pela mídia, afirma que o acordo representa uma submissão ao Estado judeu e não muda o estado dos atuais atritos entre Israel e os palestinos.

Foto: Blog Geografia do mundo e do Brasil

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