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Pe. Jeremy Leatherby e o complexo político-teológico

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13 Agosto 2020

A professora M. Cathleen Kaveny disse: “Todo jovem com uma cópia do Catecismo, uma conexão com a internet e atitude acha que é teólogo.” A visão dela ajuda muito a explicar o bizarro caso do Pe. Jeremy Leatherby, de Sacramento, Califórnia, nos EUA.

O comentário é de Michael Sean Winters, publicado em National Catholic Reporter, 12-08-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A excomunhão latae sententiae – isto é, autoinfligida e automática, embora proferida pela autoridade eclesial – incorrida por Leatherby é, creio eu, a primeira vez que um padre católico foi tão severamente disciplinado por causa de sua oposição ao Papa Francisco.

Eu tinha acrescentado, mas depois excluído, a expressão de qualificação “em parte” à frase acima, mas, de fato, a má conduta de Leatherby é única em si mesma, e isso está totalmente relacionado à loucura anti-Francisco que se espalhou entre algumas pessoas da direita católica.

A carta aos fiéis escrita pelo bispo de Sacramento, Jaime Soto, listou as razões da excomunhão de Leatherby: ele continuou exercendo o ministério público apesar da sua suspensão anterior, recusou-se a rezar por Francisco na Oração Eucarística, substituindo-o pelo nome do Papa Emérito Bento XVI, recusou-se a rezar por Soto na mesma oração, e recusou-se a se encontrar com Soto ou a responder aos esforços do bispo para discutir a situação.

Soto também insistiu que a excomunhão não se baseou na investigação atual sobre as acusações de que Leatherby violou seu voto de celibato:

“Antes desses eventos lamentáveis, houve um processo canônico em andamento referente a outros supostos comportamentos do Pe. Jeremy Leatherby em violação das promessas sacerdotais. Esse processo reconhecidamente tem sido longo, ainda está em andamento e está nas mãos de outras autoridades eclesiásticas. Os eventos pelos quais ele se excomungou não estão relacionados com essas acusações anteriores e à investigação que se seguiu. São duas questões separadas.”

Na carta do próprio Leatherby, ele começa pelas acusações sexuais. É interessante que ele se perdoe tão rapidamente por qualquer má conduta que tenha cometido com uma mulher. Eu me pergunto se ele foi tão rápido em perdoar outras pessoas que cometeram pecados sexuais.

Mas, independentemente disso, o que importa mesmo é que ele acatou a sua suspensão do ministério público até este ano. Ele escreve:

“No entanto, quando eu estava indo acertar as contas, a Covid atacou, e os sacramentos foram proibidos praticamente em todo o mundo. Negou-se aos fiéis o que é mais importante – ainda mais essencial do que a comida ou a bebida. Foi-lhes negada a Eucaristia, o Pão sem o qual não há vida dentro de si mesmo. Eu sabia, canonicamente, que o que estava sendo feito violava a lei da Igreja. Os fiéis que os solicitem e estejam em um estado apropriado, têm o direito de receber os sacramentos sempre. Eu não podia ficar parado assistindo aquela que eu acredito ser a maior negação de Cristo desde a Sua própria crucificação.”

Os meses com missa apenas online foram difíceis, mas não tão difíceis quanto estar na UTI com um respirador, certamente não tão difíceis quanto viver com a consciência da culpa por participar de um evento em que outras pessoas pegaram esse vírus horrível e acabaram gravemente doentes ou mortas.

O fracasso em reconhecer a necessidade de sacrifícios mútuos para evitar danos graves a outros seres humanos foi uma cegueira publicamente articulada por – quem mais? – o arcebispo Carlo Maria Viganò em sua infame carta ao presidente Donald Trump.

Viganò, é preciso lembrar, disse que a emergência de saúde pública estava sendo “administrada” por forças nefastas associadas ao “Estado profundo”.

“Provavelmente descobriremos que, nesta colossal operação de engenharia social, há pessoas que decidiram o destino da humanidade, arrogando-se o direito de agir contra a vontade dos cidadãos e de seus representantes nos governos das nações”, escreveu Viganò. Parece que Leatherby estava bebendo da mesma fonte.

Portanto, não é de se surpreender que Leatherby – sentindo-se justificado por desconsiderar as autoridades de saúde pública e os bispos da Califórnia, que, apesar da sua ampla diversidade ideológica, não questionaram as exigências de saúde pública feitas a eles e a seus rebanhos – também se sinta justificado em remodelar a eclesiologia católica para atender aos seus propósitos, recusando-se a rezar pelo seu bispo ou pelo bispo de Roma na Oração Eucarística.

“A sentença de excomunhão de Dom Soto contra mim é coerente com a minha relação com Jorge Bergoglio (Papa Francisco), com quem eu não posso moral, espiritual ou intelectualmente, em sã consciência, me alinhar. O ato de idolatria de Bergoglio na Basílica de São Pedro em outubro de 2019, a sua consistente promoção do sincretismo religioso e a sua violação da tradição sacramental constante da Igreja em relação à recepção da Sagrada Comunhão pelos divorciados e recasados, entre outras coisas, me deixaram incapaz de me considerar em comunhão eclesial com ele. Além disso, e mais importante, eu acho indefensável sustentar que a declaratio do Papa Bento XVI de 2013 cumpre os requisitos para um ato válido de renúncia ao papado, de acordo com a lei canônica; portanto, continuo considerando que Bento XVI detém o ofício de Pedro, por mais misterioso que isso possa ser. Portanto, não considero Bergoglio como o Sumo Pontífice da Igreja Católica Romana. Assustadoramente, eu acredito que ele pode ser o chefe da ‘contra Igreja’ sobre a qual o Venerável Fulton Sheen profetizou, ou a ‘anti-Igreja’ mencionada por Karol Wojtyla (o futuro Papa João Paulo II), ou a ‘Igreja paralela’ sobre a qual o arcebispo Viganò escreveu recentemente.”

É claro, Bento XVI está vivo, então, se ele tivesse dúvidas sobre a validade da sua renúncia – e seriam os pensamentos dele que importariam, não? –, ele poderia verbalizá-los. Mas ele não fez isso. Eu gostaria de perguntar a Leatherby se ele teve uma revelação privada sobre esse assunto.

Leatherby nos informa que ele está procurando ser dispensado do estado clerical “na Igreja sobre a qual Bergoglio reina” e que ele busca “viver minhas promessas sacerdotais de forma independente”. Ele se tornou protestante.

Duas outras frases chamaram a minha atenção: “Sim, eu merecidamente incorri na excomunhão se Bergoglio for, de fato, o Sucessor válido de Pedro, e sou culpado de causar uma grande divisão dentro do Corpo Místico de Cristo”, escreve Leatherby. “No entanto, eu não poderia, em boa consciência, fazer o contrário.”

Isso me causou uma ponta de simpatia pelo clérigo rebelde. Pelo menos, ele reconhece que a Igreja tem o direito de excomunhão, e que a consciência dele pode estar malformada. Quantos padres liberais que foram excomungados fizeram o mesmo? E quantos conservadores que foram muito rápidos em aplaudir a excomunhão de clérigos liberais agora se levantarão e defenderão essa excomunhão?

O complexo político-teológico encontrou um novo herói em Leatherby. Dois anos atrás, o site Church Militant citou Leatherby ao denunciar Soto por “perseguir padres ortodoxos”.

Não sei se Soto tomou a decisão certa aqui. Francisco tem sido muito paciente ao lidar com aqueles que se opõem a ele, e há muito a ser dito sobre a sua abordagem. O que está claro é que o episódio fornece mais evidências de que o complexo político-teológico existe, de que as pessoas inclinadas a acreditar que Francisco não é o verdadeiro papa estão inclinadas a negar a necessidade de medidas de saúde pública para combater o coronavírus, de que aqueles que amam Viganò provavelmente aplaudirão Bill Barr, e de que os apoiadores católicos de Trump tiveram de engolir tanto o seu discernimento moral a ponto de estarem indubitavelmente mais inclinados a acreditar nas bobagens encontradas entre as brigadas anti-Francisco. Que há exceções, ninguém pode duvidar, mas elas apenas comprovam a regra.

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