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De um racismo a outro. Artigo de Jean-Claude Guillebaud

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25 Junho 2020

"Durante vários decênios, de fato, nossas sociedades foram se habituando, pouco a pouco, à desigualdade. Me refiro às desigualdades sociais. Todo mundo admite que elas aumentam mais e mais rapidamente, sob a pressão da lógica neoliberal. E, agravando-se assim, elas abrem caminho a outras formas de desigualdade ou de racismos, genéticos desta vez, diante dos quais nos envergonharemos de ter capitulado", escreve Jean-Claude Guillebaud, jornalista, escritor e ensaísta, em artigo publicado por La Vie, 18-06-2020. A tradução é de Benno Brod.

Eis o artigo.

A morte do afro-americano George Floyd, morto no dia 25 de maio por um policial racista de Minneápolis, provocou, com razão, uma revolta geral em toda a América. Mas, será que não teremos que contar, amanhã, com outra forma de racismo que se juntará àquele? Estou falando da utilização de testes genéticos para as seguradoras e os empregadores. Eu pensava que o problema estava resolvido há muito tempo; mas vejo que não está.

Cito o texto do Comitê Inter-Associações da Doença de Huntington, que tem a data de 11 de setembro de 2019: Vocês sabem que um diagnóstico genético pode exclui-los da sociedade? Uma pequena modificação cromossômica, e vocês não são mais um indivíduo cujos direitos são respeitados. ”Eu faço parte da pesquisa de uma clientela dessa mesma associação. A questão continua a se pôr. E ela é grave. Nos próximos anos, a generalização de tais testes vai permitir classificar os indivíduos em função de certo “perfil” ou “patrimônio” genético. Alguns se revelarão bem dotados pela natureza, e outros, portadores de genes que os predispõem a essa ou àquela doença, apesar de estarem em perfeita saúde no momento do teste, serão considerados como virtualmente mais “frágeis”, pelas seguradoras, e com menos “performance”, pelos empregadores.

Esse futuro “racismo genético”, sem o dizer abertamente, classificará, de fato, os homens em categorias desiguais: sub-homens, super-homens...

Essa classificação das pessoas é quase inevitável – e verdadeiramente terrível. Por quê? Porque ela introduz em nossas sociedades um novo princípio de desigualdade, envolto, desta vez, com o prestígio da ciência. Ela torna possível uma nova forma de discriminação. Pulveriza, de maneira insidiosa, nossa convicção de que os homens são iguais e que devem ter direitos iguais. Certos jornais escreveram, com razão, que, admitindo introduzir a genética nos direitos de seguridade, criava-se um perigoso precedente. Isso significa que, se não tomarmos cuidado, a revolução genética produzirá um racismo inédito, ainda mais virulento que o racismo tradicional baseado na cor da pele.

Esse futuro “racismo genético”, classificará, de fato, sem o dizer, os homens em categorias desiguais: sub-homens, super-homens... Ele se torna, assim, um tremendo desafio ético. É por isso que o uso de testes genéticos no domínio da seguridade social é tudo, menos inocente. O mesmo se deve dizer em relação à seleção de candidatos a empregos. Entre nós (na França), o uso do perfil genético pelo empregador é proibido. Mas ele não é mais proibido em certos Estados americanos. E na Europa, um pequeno país, a Dinamarca, com o apoio insuficientemente ponderado dos sindicatos, aceitou que esse “perfil” fosse usado. Decisões desse tipo, tomadas uma após outras, são outros tantos pontos da “malha” que começam a se fazer.

Sim, o desafio é tremendo. Na situação em que nos encontramos, não creio estarmos preparados para o atacar. Durante vários decênios, de fato, nossas sociedades foram se habituando, pouco a pouco, à desigualdade. Me refiro às desigualdades sociais. Todo mundo admite que elas aumentam mais e mais rapidamente, sob a pressão da lógica neoliberal. E, agravando-se assim, elas abrem caminho a outras formas de desigualdade ou de racismos, genéticos desta vez, diante dos quais nos envergonharemos de ter capitulado.

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