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O Cristo de Dürer, emblema da compaixão

Albrecht Dürer, “Cristo como o Homem das Dores”, óleo sobre tábua, 30x19 cm (Imagem: Staatliche Kunsthalle Karlsruhe, Alemanha)

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25 Março 2020

Sentir a dor dos outros, senti-la como se fosse nossa, sentir nessa comunhão a verdadeira essência de sermos humanos. Essa é a única ressurreição da qual o Cristo de Albrecht Dürer parece capaz. Assim como nós.

A opinião é do historiador da arte italiano Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles. O artigo foi publicado em Il Venerdì, 20-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de quem a gente esconde o rosto, ele era desprezado e nem tomamos conhecimento dele. Todavia, eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado. (...) Foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; tal como cordeiro, ele foi levado para o matadouro; como ovelha muda diante do tosquiador, ele não abriu a boca. Foi preso, julgado injustamente; e quem se preocupou com a vida dele?” (Is 53).

O Homem das Dores visto e cantado pelo profeta Isaías é o justo morto por um mundo injusto; o bode expiatório que paga por todos; o descartado, o fraco, o inútil. Como um velho ou um doente nos tempos da peste: fraco demais para lhe dedicar as poucas forças que temos. E pouco importa se temos poucas por opção, por um insensato suicídio de massa que, há décadas, nos leva a pensar que não é a pessoa humana, mas sim o dinheiro que é a medida de todas as coisas.

Albrecht Dürer, “Cristo como o Homem das Dores”, óleo sobre tábua, 30x19 cm (Imagem: Staatliche Kunsthalle Karlsruhe, Alemanha)

Quem se aflige com as mortes inevitáveis, males menores, contenção de danos? Durante séculos, naquelas palavras inspiradíssimas, viu-se um retrato profético do Cristo: verdadeiro homem, e homem justo. E, depois, condenado a perecer injustamente.

E, durante séculos, os artistas tentaram dar forma a esse Cristo tão especial, que não é redutível precisamente a nenhum momento da Paixão. Assim, o autor desta pequena pintura extraordinária – um autor que provavelmente pode ser identificado com o jovem Albrecht Dürer, isto é, um dos maiores artistas que andaram nos caminhos dos homens – imagina Jesus no sepulcro, como um prisioneiro no ventre estreito da morte. Ele não jaz exânime. Pior. Está reduzido à impotência: Ele, o Senhor todo-poderoso da vida.

Ressuscitará? Mas esta é a hora das trevas, e, acima de tudo, o que nos dilacera é o olhar cheio de tristeza que esse Homem das Dores dirige a cada um de nós. Um olhar nosso. Profundamente humano: porque é um olhar ao mesmo tempo impotente e carregado de futuro. Um olhar capaz de expressar o núcleo mais profundo da nossa humanidade: a com-paixão. A capacidade de compartilhar a paixão dos outros: dos contagiados, dos prisioneiros mortos, dos médicos e dos enfermeiros, dilacerados pelas escolhas às quais todos nós os condenamos.

Sentir a dor dos outros, senti-la como se fosse nossa, sentir nessa comunhão a verdadeira essência de sermos humanos. Essa é a única ressurreição da qual esse Cristo humano demais parece capaz. Assim como nós.

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