Uma nova cúpula para a proteção da Amazônia é convocada por lideranças indígenas

Aldeia Marari dos Yanomami. Foto: Edson Sato | Terras Indígenas | Instituto Socioambiental

Mais Lidos

  • Eles se esqueceram de Jesus: o clericalismo como veneno moral

    LER MAIS
  • Estereótipos como conservador ou progressista “ocultam a heterogeneidade das trajetórias, marcadas por classe, raça, gênero, religião e território” das juventudes, afirma a psicóloga

    Jovens ativistas das direitas radicais apostam no antagonismo e se compreendem como contracultura. Entrevista especial com Beatriz Besen

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

16 Dezembro 2019

No próximo 9 de agosto, os líderes indígenas amazônicos sediarão uma cúpula mundial para proteger a Amazônia e outros ecossistemas atingidos pela crise climática e ambiental. Isso foi anunciado na última quinta-feira, durante os momentos finais da Conferência climática da ONU (COP-25) em Madri, pelo coordenador das organizações indígenas do Rio Amazonas (Coica).

A reportagem é publicada por L'Osservatore Romano, 14/15-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

A luta pela proteção dos territórios e das comunidades indígenas, apontaram os organizadores, está "no centro da luta diplomática sobre o artigo 6" dos Acordos de Paris, ou seja, a criação de um mercado mundial de créditos de emissão. Nesse ponto, as Partes encontraram dificuldades que levaram ao adiamento do fechamento da COP-25, programada para a última sexta-feira.

A centralidade dos territórios e dos povos indígenas, na COP deste ano, foi reconhecida tanto dentro das reuniões - onde as populações estavam representadas em um colégio eleitoral oficial - quanto nos protestos organizados à margem da cúpula pelo Climate Action network.

Enquanto isso, os trágicos ataques às comunidades indígenas na Amazônia continuam. Ontem, foi confirmado o assassinato de uma pessoa de etnia Guajajara no estado do Maranhão. É o quarto assassinato de um indígena no último mês e meio. O povo Guajajara é conhecido por desempenhar um papel de "guardião" de defesa autônoma da floresta amazônica.

Leia mais