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O ser erótico de Jesus

Jesus curando um cego. | Foto: Divulgação/Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

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17 Janeiro 2020

"Contemplar a força erótica de Jesus, a partir de uma ótica universal, nos faz pensar onde hoje ele se encontra. Se uma das dimensões do Eros é a atração pelos corpos, temos que aceitar que no caso de Jesus os corpos que o atraíam eram os pobres, os famintos, os prisioneiros, os publicanos, as viúvas, os leprosos, os cegos, os coxos", escreve Ademir Guedes Azevedo, padre, missionário passionista e mestrando em teologia fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Eis o artigo.

Já escrevi em outros artigos sobre a energia erótica. Trata-se de uma força espetacular que cada um possui. O Eros não pode ser reduzido à ideia de desejo carnal. É o impulso vital de estar com outra parte que nos complete e nos traga sentido para viver. É o antídoto para a depressão, para o vírus da autorreferência que a atual sociedade do cansaço gerou. Mas não é apenas isso.

A tradição filosófica de matriz grega ensinou que o Eros está diretamente ligado à instrumentalização do outro para a satisfação do desejo sexual. Por outro lado, a tradição judaica sublinha o encontro de duas partes opostas (homem e mulher) que se completam. No relato da criação, Deus viu que algo estava faltando: criou uma companheira para o homem. Assim, ambos passaram a se desejar de tal forma que seria absurdo um viver sem o outro. Eles se completam pelo Eros que Deus pôs dentro de cada um deles. Desde então, são destinados a se desejarem para sempre.

Porém, para o cristianismo o Eros não é nem a satisfação do desejo sexual (mundo grego) nem para completar as partes opostas (mundo judaico). Isto só entendemos a partir do modo de agir de Jesus, o qual inaugura outra perspectiva. Ele purifica o Eros de todo interesse de instrumentalização do corpo humano a partir da compaixão. Veja-se aqui o caso do bom samaritano: ele enfaixa as feridas e cuida do corpo do outro com óleo. Com Jesus, o corpo do outro é para ser cuidado, é um fim em si mesmo, nunca um meio para alcançar um simples prazer sexual, como faziam os gregos em seus famosos banquetes. A energia erótica de Jesus o conduz rumo a uma alteridade universal. Ele se encontra com homens, mulheres, judeus, pagãos, gentios, pecadores, enfim toda a humanidade. Falar do ser erótico de Jesus significa contemplarmos um coração universal, onde há espaço para todos. O Ágape (a cruz), contudo, é a concretização do impulso erótico de Jesus de Nazaré.

O aspecto erótico que vemos em Jesus vai muito mais além do que estamos habituados a pensar. O seu grande desejo incontrolável, ou seja, aquilo que ele pensava dia e noite sem conseguir desapegar-se e que foi sua única paixão; ou então, para usar uma expressão conhecida, “o seu primeiro amor” foi absolutamente este: O Reino de Deus que seria instaurado unicamente no fazer e viver a vontade do seu Pai do céu. Jesus era fissurado, louco, apaixonado, gamado exclusivamente nisso. Para Ele, toda a sua existência, desejos e amor maior era trabalhar para isso. Em uma passagem do Evangelho, vemos como Ele se apresenta possuído por sua energia erótica, ao afirmar: “Eu vim para trazer fogo sobre a terra e como gostaria que já estivesse em chamas!” (Lc 12, 49). Esse fogo é o Reino de Deus, o projeto libertador inédito, que não se confundia com nenhuma forma de império até então existente.

O Eros que Jesus traz em seu ser é um divisor de águas. Se para os gregos, sempre o corpo do outro era usado para o prazer sexual, critério decisivo no assim chamado inebriamento divino, Jesus ao contrário usa o seu Eros para dar o próprio corpo para a salvação de todos. Sua energia erótica ultrapassa qualquer interesse pessoal.

Contemplar a força erótica de Jesus, a partir de uma ótica universal, nos faz pensar onde hoje ele se encontra. Se uma das dimensões do Eros é a atração pelos corpos, temos que aceitar que no caso de Jesus os corpos que o atraíam eram os pobres, os famintos, os prisioneiros, os publicanos, as viúvas, os leprosos, os cegos, os coxos. Foram estes os corpos que ele mesmo quis desejar de modo preferencial. O ser erótico de Jesus o fez mover-se para a compaixão com essas categorias sempre abandonadas por sua sociedade. Para irmos mais a fundo, era o Espírito Santo que nutria o Eros de Jesus. A partir daqui podemos entender melhor o programa de vida dele, narrado por Lucas: “O Espírito do Senhor está sobre mim, me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4,18).

O que temos que aprender é que não existe ágape sem Eros, uma vez que este é o desejo incontrolável para servir e ser solidário. Você já refletiu sobre o poder de sua energia erótica? Como você a usa? Que tal aprender a usá-la a partir de Jesus de Nazaré? O mundo seria bem melhor, sem dúvidas! 

Leia mais

  • Experiência erótica na vida cristã
  • A energia erótica é a verdadeira compaixão
  • Nova teologia eucarística: corpo, refeição e eros. Artigo de Manuel Belli
  • Cardeal Raymond Leo Burke: “O Eros não é o mal, mas não deve jamais estar em contraste com a procriação”
  • "A Igreja deve desenvenenar o eros." Entrevista com Martin Lintner
  • Não só de lixo é feita a vida, mas de eros e amor
  • Reconhecer Jesus nos pobres
  • Amor e sexo no cristianismo: 2.000 anos de debates
  • ''Com o agape, o impossível é a medida do amor''

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