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‘Dor e Glória’: uma peça teatral rica e comovente de Pedro Almodóvar

Capa de divulgação do filme Dor e Glória, de Pedro Almodóvar

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16 Outubro 2019

"Almodóvar é de uma tal estatura que um artigo sobre um de seus filmes – como este que você está lendo – começaria focando no diretor ao invés de focar em Antonio Banderas, estrela do filme e que atuou em oito filmes de Almodóvar ao longo de quatro décadas".

O comentário é de John Anderson, crítico de televisão da The Wall Street Journal e colaborador do The New York Times, publicado em America, 09-10-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

O plano para Pedro Almodóvar, quando criança na Espanha fascista, era que o menino se tornasse padre – algo sugerido na maravilhosamente rica e comovente “Dor e Glória”, sua peça teatral altamente, ainda que não inteiramente, biográfica. O plano de Deus não foi esse. Em vez disso, Almodóvar se tornou um dos maiores diretores e, talvez, o único cineasta estrangeiro amplamente conhecido nos Estados Unidos. “Dor e Glória” é, na verdade, apresentado nos créditos como um “filme de Almodóvar”.

Mas Almodóvar tinha vocação e, certamente, ainda vem sendo um pescador de homens – e mulheres – com o seu jeito virtuoso com os atores, com uma precisão incrível nos detalhes e com sua maneira de conduzir melodramas em frente dos espectadores prendendo os seus corações com uma verdade que fala à emoção. É uma técnica, claro, uma estratégia, da qual podemos nos cansar. O que é o lugar onde “Dor e Glória” adentra a vida do diretor do filme Salvador Mallo.

Mas Almodóvar tinha vocação e, certamente, ainda vem sendo um pescador de homens – e mulheres – com o seu jeito virtuoso com os atores

Almodóvar é de uma tal estatura que um artigo sobre um de seus filmes – como este que você está lendo – começaria focando no diretor ao invés de focar em Antonio Banderas, estrela do filme e que atuou em oito filmes de Almodóvar ao longo de quatro décadas, iniciando com “Labirinto de Paixão”, em 1982 (e, depois, “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, “Ata-me!” e, mais recentemente, “Estou tão Animado”). Que Bandeiras atue como ator principal em “Dor e Glória” parece normal; ele é o avatar preferido do diretor. O elenco faz lembrar “8½”, em que o muso de Federico Fellini, Marcello Mastroianni, interpretou um diretor a ruminar (e lamentar) a paisagem arrasada de seu passado romântico, tentando desesperadamente encontrar o seu talismã.

Uma das maiores diferenças destas duas visões retrospectivas de uma vida de cineasta é que Salvador Mallo desiste de procurar o talismã. Ele encontra-se grandemente indisposto, e Bandeiras, sempre mais carismático, não obstante entrega uma performance um tanto abatida. Aparentemente o personagem é muito próximo do Almodóvar da vida real – Bandeiras veste as roupas do diretor, o cabelo é uma homenagem, e ambos usam o apartamento do cineasta como lar de Salvador.

A “dor” do título é bastante real também. Salvador não está necessariamente faminto por ideias criativas tanto quanto o está cansado. Ele tem artrite, bursite, zumbido e, o que não deve ser surpresa, depressão. Submeteu-se a uma fusão espinhal, algo que a representação de Bandeiras fará os espectadores sentir profundamente, tenham eles dores nas costas ou não. Salvador também sofre de dores de cabeça, o que o leva a se tratar com heroína.

Tudo, principalmente os interiores, são simplesmente belos demais para ser qualquer outra coisa que não a obra de uma imaginação exaltada

Quando sob o estado eufórico em decorrência do uso de drogas – ou mesmo quando não está sob o efeito delas –, Salvador irá fechar os olhos e viajará de volta no tempo. Talvez ele tenha perdido a vontade de trabalhar, mas não a de criar algo, de alimentar uma centelha divina de criação, mesmo se for apenas em suas memórias. Visitamos a sua escola, onde as aulas de canto o livravam dos trabalhos de sala de aula e, consequentemente, “elas me transformaram em um ignorante”.

Há as catacumbas caiadas onde a sua família necessitada viveu (“como os primeiros cristãos”, alguém diz). Há a idílica beira do rio, onde a sua mãe e outras mulheres lavam as roupas de cama e as penduram em arbustos de jasmim para sacar. Tudo, principalmente os interiores, são simplesmente belos demais para ser qualquer outra coisa que não a obra de uma imaginação exaltada – e isso inclui sua mãe, Jacinta. Interpretada por Penelope Cruz, ela não parece ser a mãe de alguém, exceto talvez de Salvador em um sonho febril extático. (Como idosa, a personagem é interpretada por Julieta Serrano.)

O uso de heroína por Salvador – é um hábito? – surge de sua reunião com Alberto Crespo (Asier Exteandia), quem atuou para ele nos anos 80 e com quem se desentendeu havia 30 anos. A contemplação desse velho filme é algo como um desastre: Salvador e Alberto fazem uma sessão de perguntas e respostas por telefone, enquanto consomem drogas. O interesse renovado em seu trabalho, no entanto, mexe com a criatividade de Salvador e libera a sua honestidade inata. A certa altura, Salvador admite que acredita em Deus quando precisa dele – algo que a sua decrepitude física tem feito acontecer com mais frequência. De outro modo, ele é “ateu”, embora o diga de uma maneira que sugere que ele deseja que saibamos que está sentindo vergonha neste momento: a “glória” do título, afinal, tem a ver com a ressurreição. E Salvador é inteligente demais para não reconhecer as conexões.

 

 

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