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Nem os mortos escapam da caça às bruxas

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04 Junho 2019

"Foi a partir dessa consciência esclarecida pelo olhar crítico, pela luz da Palavra de Deus e pelas ciências sociais que as forças de direita começaram a enxergar por toda parte os fantasmas do comunismo", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista e assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

Os fantasmas do comunismo representam uma herança dos tempos da guerra fria. Os altos escalões da ditadura militar e os conservadores em geral os viam por toda parte: nas CEBs, Comunidades Eclesiais de Base, espalhadas por todo território nacional e em outros países da América Latina; no surgimento e consolidação das Pastorais Sociais, ligadas à CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e defensoras dos direitos humanos de minorias vulneráveis, tais como indígenas, camponeses, migrantes, menores, crianças, mulheres marginalizadas, operários, enfermos, prisioneiros, entre outros; na TdL, Teologia da Libertação, como reflexão teórica da prática libertadora dos cristãos; nas salas de aula das universidades, entre professores e alunos; no movimento de alfabetização de adultos, a partir do método Paulo Freire; na organização do sindicalismo combativo, especialmente a partir dos trabalhadores metalúrgicos do ABC e de São Paulo; nos movimentos populares, tanto no campo quanto na cidade; nas ONGs, organizações não governamentais; na emergência da consciência sobre a preservação do meio ambiente e da luta das mulheres... E em outras igrejas, associações e entidades que assumiam as mesmas causas.

Vivia-se sob a opressão do regime militar nos países do Cone Sul, da exploração generalizada da mão-de-obra e do crescente desequilíbrio socioeconômico, como alertarão, por exemplo, a Gaudium et Spes (1965) e a Populorum Progressio (1967). Disso resulta a tentativa de colocar em prática os princípios orientadores do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-65), em nível universal, mas também, em nível latino-americano e nacional respectivamente, as orientações da Assembleia Episcopal da América Latina e Caribe de Medellín, em 1968, e as diretrizes da CNBB, durante o período de exceção. De um lado, prevalecia o olhar de pastor sobre as “feições sofredoras de Cristo no subcontinente”, dirão os bispos no Documento de Puebla, em 1979, números 31-39. De outro lado, procurava-se concretizar a “opção preferencial pelos pobres”, um dos fios condutores dos últimos documentos do ensino social da Igreja.

Dois faróis orientavam a rota dessa ação pastoral sócio-transformadora. Primeiramente, vinha o “sofrimento dos pobres” em todo subcontinente, “sofrimento que clama aos céus”, como lembravam, respectivamente, as conclusões de Medellín e de Puebla, depois confirmadas pelas assembleias de Santo Domingo (1992) e de Aparecida (2007). Em segundo lugar, vinha a leitura comentada da Palavra de Deus como luz para iluminar a realidade do povo e as ações sociais e evangelizadoras a serem tomadas. Coube à Teologia da Libertação, por seu lado, desenvolver o chamado “círculo hermenêutico”. De acordo com este, a Palavra de Deus ilumina a situação real da vida, revelando nela as contradições com o plano da salvação; tal confronto com a realidade de opressão e injustiça interpela e motiva à ação evangélica por mudanças urgentes e concretas; a ação viva e dinâmica leva a uma nova releitura da Palavra, a qual, reveste de nova luz a análise sempre atualizada da realidade. Entrelaçado a esse conceito, seguia-se ainda o método ver-julgar-agir, usado por não poucos documentos eclesiais.

Foi a partir dessa consciência esclarecida pelo olhar crítico, pela luz da Palavra de Deus e pelas ciências sociais que as forças de direita começaram a enxergar por toda parte os fantasmas do comunismo. A partir da “ideologia da segurança nacional”, passaram a demonizar todos os opositores do sistema de exploração, fossem eles externos ou internos. Não só isso! Começaram a perseguir, prender, torturar e eliminar quantidades expressivas de estudantes, professores, sindicalistas, jornalistas, líderes populares e agentes de pastoral. Criaram nos distintos países um verdadeiro cemitério comunista. Agora, no governo Jair Bolsonaro, surge a tentativa turva e torva de desenterrar tais fantasmas. Por que trazer à tona os cadáveres? A resposta é clara: intimidar, neutralizar as forças vivas da transformação social, paralisar qualquer ação. Bem alertava o Mestre de Nazaré: “onde está o corpo, aí se reúnem os abutres” (Lc 17, 37).

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