Em nova derrota do governo, ministro da Educação é convocado para falar no plenário da Câmara

Abraham Weintraub (Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil)

Mais Lidos

  • Lira mensageira. Drummond e o grupo modernistamineiro é o mais recente livro de um dos principais pesquisadores da cultura no Brasil

    Drummond e o modernismo mineiro. A incontornável relação entre as elites políticas e os intelectuais modernistas. Entrevista especial com Sergio Miceli

    LER MAIS
  • Indígenas cercados: ruralistas contra-atacam. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • O papel da mulher na Igreja continua sendo uma questão delicada que o Vaticano não consegue resolver. Artigo de Christine Schenk

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

15 Mai 2019

Em uma articulação de última hora entre líderes da oposição e do Centrão e do líder do PSL, delegado Waldir (GO), o plenário da Câmara dos Deputados acaba de aprovar a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para prestar esclarecimentos aos parlamentares contra o corte de 30% no recurso das universidades federais. Foram 307 votos a favor, 82 contra.

A reportagem foi publicada por revista Fórum, 14-05-2019.

O ministro já falaria em comissão da Câmara, mas, diante do descontentamento dos partidos com o governo Jair Bolsonaro, optou-se por uma forma diferente de sabatina. Weintraub deve comparecer à Casa em um dia de intensas manifestações no país contra os cortes de orçamento de universidades. Jandira Feghali (PCdoB-RJ), líder da Minoria, defendeu a convocação do ministro. “Nesta semana teremos obstrução total de MPs e a convocação do ministro da Educação para vir já amanhã (quarta-15)”, declarou a deputada.

Alessandro Molon (PSB-RJ) também defendeu a presença do ministro em plenário. “Amanhã o Brasil estará nas ruas protestando contra os cortes na Educação. E nada mais necessário que o ministro esteja aqui no plenário para prestar esclarecimentos”, avaliou. O líder do governo, major Victor Hugo (PSL-GO) orientou contra, porém pela quantidade de votos a favor da presença do ministro no plenário a orientação não surtiu efeito.

Em meio à polêmica do corte de orçamento de todas as universidades federais, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reafirmou semana passada durante audiência na Comissão de Educação do Senado Federal que não houve corte de recursos, mas contingenciamento. Na audiência ele condicionou a volta dos recursos à aprovação da Reforma da Previdência.

Vale lembrar que o último ministro convocado ao plenário para prestar esclarecimentos, Cid Gomes, deixou a Casa demitido do cargo pela presidente da República, Dilma Rousseff.

Leia mais