Bispos europeus publicam reflexão sobre a ''robotização da vida''

Foto: Pixabay

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11 Fevereiro 2019

O rápido desenvolvimento das novas tecnologias baseadas em Inteligência Artificial levou a Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (Comece) a publicar a reflexão “Robotização da vida: ética em vista de novos desafios”.

A nota foi publicada por Comece, 04-02-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O documento reafirma o primado da pessoa humana e promove uma abordagem baseada no direito e centrada na pessoa, para a revisão dos princípios centrais que definem a relação entre pessoas humanas e robôs.

Produzido por um grupo de trabalho ad hoc sobre robotização instituído pela Comece, a reflexão surge em um momento de intensa discussão sobre a importância da inteligência artificial em nível de União Europeia.

Esse debate em andamento – no contexto do qual uma declaração sobre “Inteligência Artificial, robótica e sistemas autônomos” [disponível aqui, em inglês] foi publicada pelo Grupo Europeu de Ética em Ciência e Novas Tecnologias, e o primeiro esboço das “Diretrizes deontológicas para uma Inteligência Artificial digna de confiança” [disponível aqui, em inglês. Um resumo em português está disponível aqui] foi publicado pela Grupo de Especialistas de Alto Nível sobre Inteligência Artificial, recentemente estabelecido – revela o crescente número de questões morais urgentes e complexas nesse âmbito.

Ele também destaca a necessidade de definir um marco ético e legal para o design, produção, uso e governança da Inteligência Artificial.

Liderado pelo Prof. Antonio Autiero e enriquecido por diversas contribuições de especialistas em teologia, filosofia, direito e engenharia, o grupo de trabalho ad hoc da Comece analisou os impactos da robotização na pessoa humana e na sociedade como um todo e elaborou sua reflexão como um passo ético que pode moldar a vida comunitária na nossa sociedade complexa e globalizada, na qual os atores estão cada vez mais interconectados.

Reconhecendo a necessidade de uma orientação clara para o futuro das próximas gerações e convencida de que nenhuma aceitação incondicional ou enfática da Inteligência Artificial é possível, essa reflexão da Comece encoraja uma revisão dos princípios atuais, reafirmando o primado do humano, com base no reconhecimento da dignidade humana de cada pessoa.

O documento, em inglês, está disponível aqui.

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