Papa encontrou os jesuítas do Panamá e da América Central

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28 Janeiro 2019

Neste sábado, 26 de janeiro, o Santo Padre se encontrou na Nunciatura Apostólica com os jesuítas do Panamá e de outros países da América Central.

A informação é de Renato Martinez, publicada por Vatican News, 27-01-2019. A tradução é de Graziela Wolfart.

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou que neste sábado, 26 de janeiro, o Santo Padre se encontrou na Nunciatura Apostólica com os jesuítas do Panamá e de outros países da América Central. O encontro, segundo a nota da Sala de Imprensa, durou uma hora. Além disso, o Pe. Antonio Spadaro, S.J., diretor da Revista “La Civiltà Cattolica”, informou em sua conta no Twitter que o Papa Francisco se encontrou com 30 jesuítas centro-americanos, com quem conversou por mais de uma hora, e respondeu às perguntas dos jesuítas, a maior parte deles eram noviços.

Nosso colega da redação italiana, Michele Raviart, conversou com o Pe. Antonio Spadaro sobre este encontro entre o Papa Francisco e os jesuítas da América Central.

Eis a entrevista.

A Companhia, a JMJ e sua experiência religiosa

Como sempre, o Papa Francisco se encontrou com um grupo de jesuítas da Nunciatura – 30, exatamente – da América Central e, portanto, dos diferentes países da região, e falou muito livremente com eles. Tenho que dizer que a maioria era de jovens, inclusive jovens noviços, que faziam perguntas sobre a Companhia de Jesus, sobre sua experiência religiosa e depois, claramente a partir destas perguntas, a conversa se estendeu para desde os temas de viagem até outros temas mais gerais. Como sempre, a conversa foi muito fraterna, muito simples, direta, rápida, com referências também à vida pessoal do Papa. O Papa estava muito disponível, de fato, até passou do tempo previsto. Uma experiência muito agradável, muito direta.

O Papa Francisco se encontra muitas vezes com as comunidades jesuítas em suas viagens, mas quando vai para a América Latina, para a América do Sul, esta visita sempre tem algo a mais. Então, o que significa o encontro com o Papa tanto para ele como para estes jovens?

É uma experiência de contexto, de fato, esta da América Latina – neste caso – América Central: é muito importante, relevante. O Papa está no meio da viagem, ainda não a terminou, mas conseguiu comunicar livremente durante mais de uma hora algumas de suas impressões. E essa foi uma experiência muito valiosa. A experiência dos jesuítas jovens e mais velhos também foi muito importante, porque são pessoas que tiveram uma ampla experiência do passado, um passado compartilhado com os anos nos quais Bergoglio foi jesuíta com eles e, portanto, eram companheiros; do outro lado, estavam os jovens que agora enfrentam a formação na vida religiosa. Portanto, neste sentido, é também uma experiência muito interessante de diálogo e encontro entre jovens e idosos.

Havia gente que já conhecia o Papa Bergoglio e alguns jovens. Qual foi a diferença de enfoque, inclusive nas perguntas?

Os jovens estavam muito interessados no hoje, no que está acontecendo, assim como em uma análise sobre o hoje também da vida religiosa, da vida como jesuítas. Os mais velhos... digamos que basicamente deixaram a palavra aos jovens, mas comentaram – sobretudo no final – algumas de suas experiências. São sempre encontros muito experienciais: sempre partimos de experiências diretas, não são questões gerais, teóricas. Por isso creio que o Papa também gosta muito destes encontros.

Como este encontro se encaixa na Jornada Mundial da Juventude? Houve algum debate específico sobre esta questão?

Sim, evidentemente, precisamente porque havia jovens que fizeram perguntas sobre este tema e sobre a Jornada Mundial. No entanto, trata-se de um encontro fraterno, de um caminho muito maior e complexo, fato pelo qual se trataram alguns temas, e o dos jovens certamente também foi tratado nesta conversa.

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