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À luz do Solstício

Túmulo de Newgrange. | Foto: Pixabay.

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18 Dezembro 2018

Cinco mil e duzentos anos atrás (seiscentos antes das pirâmides, setecentos antes de Stonehenge, mil e quinhentos antes de Abraão), em um monte na parte centro-oriental daquela ilha que mais tarde seria chamada de Irlanda, foi construída uma elevação artificial. Hoje é conhecida como o Túmulo de Newgrange.

O artigo é de Emanuele Curzel, professor universitário (História Medieval) em Trento, Itália, publicado por Settimana News, 16-12-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Seu diâmetro é de quarenta metros; é cercado por pedras esculpidas e adornado com seixos brancos e negros. No centro há uma câmara funerária em forma de cruz, com alguns espaços para as cinzas dos falecidos. Para chegar àquela câmara é preciso percorrer, um de cada vez e dobrados, um estreito corredor. No centro a escuridão é quase total, e só o dia mais ensolarado de verão consegue deixar filtrar uma leve claridade.

Na manhã de 21 de dezembro, em Newgrange, o primeiro raio de sol penetra em uma estreita abertura localizada logo acima do corredor. Percorre vinte metros de distância através das sombras. Alcança e ilumina as sepulturas. É um espetáculo que, mesmo quando reproduzido por meios artificiais, causa arrepios.

Túmulo de Newgrange (Foto: www.socialsoccer.ie)

Nenhum raio de sol, por mais que pertença a um dia especial como o 21 de dezembro, jamais conseguiu trazer vida às cinzas. Também sabiam disso os misteriosos construtores do túmulo (que hoje é parte de um complexo declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO). O festival do Solstício não é a celebração do sol vencedor, que volta a triunfar sobre as trevas. É a celebração do que aquela luz simboliza: é a esperança de nova vida. Que, como um raio de sol, pode ser acolhida, mas não segurada. Que nos diz respeito, que nos envolve, mas que não podemos capturar.

Eu tenho dificuldade de chamar de "pagão" o festival do Solstício ("pagão", no jargão eclesiástico atual, é sinônimo de "comercial"). Poderíamos defini-lo de "humano".

Quando, por volta de 320, a Igreja de Roma decidiu colocar o Natal de Cristo naquela data, sabia perfeitamente o que estava fazendo. Não estava "suplantando" nada. Estava dando uma resposta a uma esperança antiga. "Pois o que vocês adoram sem conhecer, é que eu vos anuncio" (At 17,23). "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho" (Hb 1,1-2).

Além de luz que rompe a escuridão, o festival do Solstício também inclui outros símbolos, que erroneamente acreditamos cristãos. A árvore perene, o dom, a comida especial, e principalmente a ternura para com a vida que secretamente, mas com determinação, promete renascer. Como o fermento no meio da massa - e sem a pretensão de dispensar os outros ingredientes – os cristãos simplesmente tentaram dar plenitude a tal esperança, anunciando o Nome do Deus desconhecido, o Verbo que se fez Filho.

Sobre essa dupla base, humana e cristã, eu não acredito que o significado do Solstício/Natal esteja em risco de extinção. Pelo menos, hoje não o é mais do que em outras épocas. Acreditávamos cristianizar certos símbolos, ou nos deixamos paganizar por eles, em fases alternadas e muitas vezes confusas: nada de novo. Um exemplo: o quanto é "pagã" a Véspera de Ano Novo? "Materialisticamente" falando, o ano pode ser feito coincidir com o ciclo da natureza, e inicia, assim, em nossas latitudes, em março (houve um tempo em que o sétimo mês podia ser legitimamente chamado de setembro, o oitavo de outubro, o nono de novembro e o décimo de dezembro ...).

Se quisermos, a verdadeira festa "pagã" (sensual e consumista) seria, portanto, o Carnaval. Na Idade Média, o costume de contar os anos a partir da data (convencional) do nascimento de Cristo fez, ao contrário, coincidir o Ano Novo com o Natal (há vários séculos o novo ano começa, por conveniência, no início do mês mais próximo a ele). Em resumo: da festa da natureza que explode, visível e vivível, passou-se para a festa da esperança no Deus que dá a vida (e do qual o Sol é o símbolo menos aproximado: Mateus 17,2, Lucas 1.78; Apocalipse 1,16). Onde termina o ''humano” e onde inicia o “cristão” em tudo isso?

Com meticuloso empenho, feito de medições cuidadosas e enormes dificuldades, os nossos antepassados construíram e adornaram o Túmulo. No lado externo, em grandes pedras, esculpiram o símbolo da espiral. Ainda hoje, no turbilhão paraconsumístico, nós nos movemos em "espiral" em torno de algo que expressa ainda aquele mesmo significado originário, "humano", do Natal. O dom, a surpresa, a gratuidade, a esperança da irrupção do divino em nossas vidas. No Natal podemos desfrutar disso junto com os irmãos de toda fé e crença. Todo o resto é Páscoa.

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