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Uma linguagem nova para a Boa Nova de Jesus: a releitura de Spong e Lenaers

Velocita di motoscafo 1924 | Benedetta Cappa 1897-1977

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10 Janeiro 2018

Uma coisa é clara: sobre Jesus de Nazaré, nunca se cansará de falar. E de escrever. Porque, se as religiões podem estar em crise, o extraordinário modelo de humanidade que representa a figura de Jesus, em vez disso, está mais vivo e atual do que nunca, como mostram dois livros sobre Jesus, recém-lançados na Itália, escritos respectivamente por John Shelby Spong e Roger Lenaers: o primeiro, do bispo emérito da Igreja Episcopal, intitulado La nascita di Gesù tra miti e ipotesi [O nascimento de Jesus, entre mitos e hipóteses], editado por Ferdinando Sudati e publicado pela editora Massari (192 páginas); o segundo, do jesuíta belga, intitulado Gesù di Nazaret. Uomo come noi? [Jesus de Nazaré. Homem como nós?], publicado pela Gabrielli Editori (144 páginas), com um prefácio também de Sudati.

A reportagem é de Claudia Fanti, publicada no sítio Adista.it, 04-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ambos têm em comum a exigência de reformular a Boa Nova de Jesus com palavras e conceitos adequados ao novo mundo em que vivemos, na consciência de que, se não o fizermos, não conseguiremos mais apresentar essa boa notícia a ninguém.

Novo livro de Roger Lenaers S.J. (Foto: divulgação)

Porque, como destaca Sudati na introdução do livro de Spong, é o próprio conhecimento científico moderno, “integralmente globalizado e compartilhado pela primeira vez na história do mundo”, que impõe a passagem para um novo modelo epistemológico, obrigando a “repensar toda a herança do passado, também sobretudo a religiosa”.

Na realidade, continua Sudati, se é verdade que a religião, “tendo que ver com o sagrado, isto é, com realidades e conceitos inefáveis”, não pode, de modo algum, prescindir da linguagem simbólica, o problema que hoje se coloca aos crentes “não é tanto se livrar dos mitos, mas sim de não levá-los ao pé da letra”, reconhecendo-os por aquilo que são, ou seja, como instrumentos interpretativos que permanecem válidos enquanto a cultura não encontra “algo melhor”.

Novo livro de John Shelby Spong (Foto: divulgação)

E isso é ainda mais evidente no caso dos relatos sobre o nascimento de Jesus contidos nos Evangelhos de Mateus e de Lucas, que os apresentam “de uma maneira muito diferente, com dados até mesmo irreconciliáveis”: em nível de protagonistas – Mateus, como judeu e homem do seu tempo, põe em primeiro plano José, chefe da família e garantia da descendência davídica de Jesus; Lucas, menos adentrado na cultura judaica, dá a máxima ênfase a Maria; de genealogias – que coincidem apenas em dois ou três nomes e parecem ser, em todo o caso, genealogias ideais ou simbólicas; de data e local de nascimento – para Mateus, no ano 5 ou 6 a.C., sob Herodes, o Grande, em uma casa em Belém, onde parece que José e Maria já habitavam; para Lucas, no ano 6 ou 7 d.C., na época do censo do governador Públio Sulpício Quirino, em um alojamento improvisado (mas, para ambos, para o nascimento em Belém está em função da atribuição a Jesus da descendência davídica); assim como existem diferenças significativas em relação aos magos, à perseguição de Herodes e à fuga para o Egito.

Histórias que certamente não foram escritas como relatos históricos ou como artigos de crônica, mas cujo propósito, ao contrário, é o de nos oferecer uma mensagem de fé em Jesus. De fato, é claro que, como ressalta Spong, “as estrelas não sulcam o céu com uma lentidão tal que homens sábios possam manter o ritmo com elas”, nem os anjos “irrompem do céu da meia-noite para cantar aos pastores das colinas”; assim como “as virgens não concebem, exceto nos mitos”, e “um homem não leva a sua esposa, que está grávida de uma criança, a fazer 94 milhas de Nazaré até Belém no dorso de um asno, de modo que o Messias esperado possa nascer na cidade de Davi”.

E se alguém, como sugere Sudati, poderia “lamentar mesmo que apenas – mas não é pouco – o atentado à poesia do Natal”, o livro de Spong oferece a oportunidade para “adquirir um conhecimento histórico melhor da figura de Jesus”, convidando a não se privar da inspiração poética, mas renunciando a “assumir mitos e lendas como história”.

Afinal – como explica Spong, respondendo a uma das cartas publicadas na coluna semanal do seu site (johnshelbyspong.com), intitulada Question & Answer Email, ou seja, “Perguntas e respostas via e-mail” – uma vez esclarecido que os autores dos relatos de Natal “não pensavam que as coisas que eles escreviam eram um relato histórico literal”, mas “estavam interpretando o significado que haviam encontrado em Jesus”, nada proíbe de “manter a fantasia separada da história e, depois, entrar na fantasia festiva e desfrutá-la”: “Sonhe a paz sobre a terra e a boa vontade entre os homens e as mulheres – escreve ao seu leitor – e depois se dedique a dar vida a essa visão. Desse modo, você entenderá as intenções dos escritores dos Evangelhos”.

Não apenas “um homem como nós”

O novo paradigma cultural ao qual deve ser remetido o livro de Spong também é aquele em que se move o volume de Lenaers, que, como ressalta Sudati no prefácio, já no título, apresenta “a interrogação mais séria e até mesmo inquietante que um crente pode ouvir ressoar a seu respeito: aquela sobre a sua divindade”.

O livro do jesuíta não se propõe a se colocar nas pegadas do Jesus histórico, porque, explica Lenaers, “seria um esforço desperdiçado”, já que aquilo que sabemos dele deriva substancialmente de quatro livretos escritos entre os anos 70 e 100 depois do seu nascimento, após diversas décadas de tradição oral, “por seguidores desconhecidos, de caráter vagamente biográfico, mas sem serem verdadeiras biografias”.

Mas ele visa a “libertar a nossa mensagem de fé sobre Jesus da mitologia que, desde tempos imemoriáveis, se teceu sobre ele e que impede que os homens e as mulheres da modernidade tenham acesso à sua figura inspiradora”. Um desafio nada insignificante, considerando-se que, como observa Lenaers, “as lideranças da Igreja não têm problemas em crer em um Jesus mítico, Deus em forma humana, e menos ainda os fiéis”.

No entanto, especifica o jesuíta, “dizer adeus ao Jesus mitológico é apenas a metade do percurso”. Porque “a mitologia tecida pouco a pouco sobre a pessoa de Jesus”, no fundo, nada mais é do que a representação pré-moderna “daquela profunda plenitude que os fiéis da época percebiam nele e à qual, na modernidade – uma época que pensa e fala de um modo totalmente diferente –, devemos dar voz de um modo muito diferente”.

E é assim que, no seu livro, Lenaers se propõe a desnudar Jesus das vestes mitológicas com as quais ele foi revestido na época pré-moderna, de modo que a sua mensagem possa continuar falando aos homens e às mulheres da modernidade.

Assim, por exemplo, convidando a abandonar o “construto meramente mitológico” do sacrifício expiatório – que só tem sentido se estivermos lidando com “um Moloch irado e ávido, do qual é preciso comprar a graça com presentes, de preferência de tipo sangrento” – e a entender Deus como “o amor que dá vida a todas as coisas”, o jesuíta belga evidencia que o pecado não pode parecer nada mais do que “a recusa de nos deixar guiar pelo amor e, portanto, por Deus”, e que “a resposta certa a essa rejeição culpada” não pode vir da punição e da expiação, mas apenas da conversão interior.

Não é por acaso, explica Lenaers, que a parábola do filho pródigo, de fato, não fala de punições e expiações: “A única coisa que Deus deseja, evidentemente, é que nos convertamos. Assim que o filho culpado se converte, tem fim todo sofrimento”.

Uma conversão que somente Deus, “amor original e criador”, pode fazer, comunicando-se através de Jesus e tornando-se visível no seu agir e no seu falar. Isto é, Jesus “só vive o amor, e como Deus infundiu em nós o desejo de viver e, portanto, de amar, na figura de Jesus, reconhecemos aquilo que a nossa natureza busca às apalpadelas”. Portanto, “voltando-nos para ele e assumindo o seu caminho, realiza-se em nós a conversão que salva”.

Nesse sentido, o livro de Lenaers se distingue das biografias modernas sobre Jesus, que fazem dele, com razão, um homem como nós – em vez de “um Deus-homem mitológico” –, mas que olham para ele também como um homem “do nosso mesmo tipo humano provisório”. O que, para o teólogo belga, “Jesus não foi”.

Porque, conclui o autor, ao mesmo tempo, ele “não era apenas um homem como nós”: como indicam as imagens usadas pelos evangelistas na tentativa de “transmitir a dimensão do mistério que se sentia presente nele”, Jesus “falava e agia demonstrando uma intimidade tão intensa com o mistério original que chamamos de Deus, em comparação com o nível médio dos seres humanos, a ponto de se tornar inatingível para nós”.

Leia mais

  • Um encontro com Jesus. Revista IHU On-Line Nº. 10
  • Natal: Jesus visto pelos “outros”. Revista IHU On-Line Nº. 47
  • Jesus e o abraço universal. Revista IHU On-Line Nº. 248
  • Jesus de Nazaré. Humanamente divino e divinamente humano. Revista IHU On-Line Nº. 336
  • O grito de Jesus na cruz e a eloquência do silêncio de Deus: Reflexões teológicas sobre Marcos 15,33-39. Artigo de Francine Bigaouette, Alexander Nava e Carlos Dreher. Cadernos Teologia Pública Nº. 89
  • A esperança da Boa Nova. Entrevista com Zygmunt Bauman
  • A boa nova das culturas indígenas acolhe a boa nova de Jesus
  • Presença provocativa de Jesus
  • Jesus Cristo odiava as fronteiras. Artigo de José María Castillo
  • Jesus é de todos
  • O tesouro de Jesus Cristo e do Reino
  • O Legado de Jesus

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