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08 Janeiro 2018

Todos computadores em risco: os seus, o meu. Smartphones e tablets também. O roubo de dados dessa vez não está ligado a alguma cyber-guerra entre Estados, mas ao crime cibernético que tem como alvo todos nós. Um flagelo maciço. O Silicon Valley sabia e calou-se: a ética dos Donos da Web afunda cada vez mais. Não nos consola a criatividade linguística daqueles que batizam essas pragas: Spectre, como o vilão supremo de um filme de James Bond, Meltdown, como a fusão nuclear de uma Central enlouquecida. As falhas na segurança dos computadores pessoais dizem respeito à maioria dos produtos vendidos nos últimos 15 ou 20 anos. Tablets e smartphones são igualmente vulneráveis, especialmente se usam a memória armazenada na "cloud computing".

A reportagem é de Federico Rampini, jornalista italiano, radicado nos EUA, publicada por Repubblica, 06-01-2018.

Esta é a nuvem digital que quase todos nós usamos, sem mesmo sabê-lo, ou por recomendação dos fabricantes, a fim de "proteger" os nossos dados!

Basta um aplicativo infectado em seu smartphone, um programa infectado no seu computador, ou apenas um malware escondido em uma janela publicitária que aparece por um rápido instante. Alguém pode roubar dados valiosos, não só privativos, mas senhas, cartões de crédito, acesso a contas bancárias, sistemas de pagamento. Nenhuma marca está imune: da Apple à Microsoft e ao Google, todos estão nessa. E antes deles os fabricantes dos microprocessadores que são a mente de cada dispositivo digital: Intel, AMD, ARM. A nata da Silicon Valley, a vanguarda da modernidade, o capitalismo jovem e descolado.

Mas foi preciso todos esses anos para descobri-lo? "São falhas catastróficas, no caso do Spectre, talvez não exista remédio possível nem hoje nem nunca, não pode ser excluído que a única solução seja jogar no lixo todos os aparelhos e comprar novos", escreve o especialista Bruce Schneider de Harvard. Severo nos julgamentos, mas no final ele também dominado pela lógica perversa que impera naquele mundo: em que "eles" erram e nós pagamos.

Calados, reticentes até o fim, os Donos da Web. Uma obra-prima de hipocrisia é a declaração da Intel divulgada na última quarta-feira: tenta tranquilizar os usuários (e aqui estamos falando de bilhões de pessoas) afirmando que as falhas chamadas Spectre e Meltdown "não modificarão nem apagarão os seus dados". Mas este não é o ponto, o problema é a vulnerabilidade ao roubo de informações confidenciais e valiosas.

É angustiante mergulhar na leitura de comunicados onde as várias empresas distribuem fartamente conselhos sobre como nos defendermos. Não só as instruções para os remédios são complicadíssimas, coisa de profissionais, mas a situação é ainda pior: a premissa é perversa, nos pedem para arregaçar as mangas e começar a trabalhar para consertar os seus desastres. É como se um fabricante de automóveis, tendo descoberto que um modelo tem um grave defeito de fabricação, enviasse aos clientes um manual para que ele arrume o carro sozinho.

A comparação com a indústria automobilística, ou outros setores da velha economia, é pertinente e deve ser examinado a fundo. Em outra época histórica, ou seja, na América dos anos 1960 e na Europa dos anos 1970-80, aconteceu um movimento chamado de "consumerismo". Graças às relações de forças favoráveis, nós consumidores conquistamos direitos importantes, aos quais correspondiam responsabilidades específicas por parte da indústria. Podem chamá-lo de "accountability", se preferirem o termo em inglês. As consequências concretas foram significativas. Se um modelo de carro tinha algum defeito automaticamente incidiam sanções, a obrigação de retirar do mercado tal modelo, de resolver os defeitos a cargo do fabricante. Ônus semelhantes foram impostos a muitos bens produzidos em massa, da indústria de alimentos aos eletrodomésticos.

Nada de similar existe hoje para os produtos mais presentes e dominantes de nossa época: os dispositivos digitais, ou melhor, os softwares que são a sua alma. Entre uma época e outra temos no meio uma reversão dramática nas relações de forças. Regular o capitalismo está fora de moda, especialmente nos Estados Unidos, que abriga os gigantes da economia digital. Os novos donos se declaram progressistas, mas ignoram a ética da responsabilidade. Por trás da máscara da modernidade, o Silicon Valley em muitos aspectos revela atrasos perturbadores: isso vale para os comportamentos anti-sindicais, a construção de oligopólios que sufocam a competição e as desigualdades salariais no setor. E vale para o tratamento reservado a nós consumidores: se o último gadget que prometia maravilhas tem sérios problemas, vamos nos virar com o manual faça-você-mesmo para dar um jeito. Naquele mencionado passado, haveria uma discussão sobre alguma ação coletiva, sobre o ressarcimento de danos. Esses direitos, hoje, parecem pertencer a uma espécie de paraíso perdido.

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