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O gesto extremo contra os pais “traidores”. Artigo de Donatella Di Cesare

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22 Agosto 2017

“Para os irmãos radicalizados, não se trata mais de mudar o mundo, mas sim de sair dele. Juntos, candidatam-se à jihad. Os filhos autoproclamam-se pais. Dão origem a uma posteridade imaginária.”

A opinião é da filósofa italiana Donatella Di Cesare, professora da Universidade de Roma La Sapienza, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 21-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Se olharmos para os rostos e os nomes da célula de Alcanár [na Espanha], é impressionante, para além da idade, o número dos irmãos. São nada menos do que cinco casais, até mesmo 11 irmãos –, alguns mortos, outros presos, outros ainda em fuga.

Não é a primeira vez. Ou, melhor, é um modelo que se repete: do atentado de Boston em 2013 ao massacre de Paris, em 13 de novembro de 2013. Tsarnaev, Kouachi, Abdeslam... E agora Oukabir, Aalla... Vale a pena se interrogar sobre o motivo.

A passagem iniciática da radicalização é um hiato geracional, uma cisão definitiva com os pais, percebidos como traidores. Os irmãos dedicados ao terror são órfãos das raízes. A sua identidade está despedaçada. Não há mais nada que os tranquilize, nem em casa, nem fora dela. A liberdade da vida emancipada, à qual os pais ambicionavam, provoca desorientação neles.

Estranhos, excluídos, sentem-se condenados a uma frustração repetida, a uma humilhação mortificante. A vergonha se une ao orgulho ferido em uma mistura explosiva que produz raiva. No entanto, raramente essa raiva é canalizada na política tradicional, que, para os adolescentes em geral, é um escuro e inacessível departamento do paraíso das celebridades.

Para os irmãos radicalizados, não se trata mais de mudar o mundo, mas sim de sair dele. Tentam filiar-se a um grupo, para serem filhos ao menos lá, ou buscam novas alianças na comunidade da web. Mas só podem estreitar laços horizontais, fortalecendo ainda mais o vínculo fraterno.

Juntos, candidatam-se à jihad. Os filhos autoproclamam-se pais. Dão origem a uma posteridade imaginária. Mas também se encarregam do passado, regenerando os pais, tentando reconvertê-los ou prometendo salvá-los com o seu sacrifício. A radicalização é regeneração, renascimento, expiação. Se os outros não os respeitam, deverão ao menos teme-los, olhá-los como uma ameaça, um flagelo que se impõe com o terror. Encontram a pátria no neocalifado por vir, que nunca verão em vida, ao qual, porém, podem testemunhar com a morte.

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