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09 Agosto 2017

“O atual governo tenta vender a ideia da modernidade das reformas trabalhista e previdenciária. Essa afirmação não resiste a uma averiguação superficial”, afirma Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, em artigo publicado por CartaCapital, 09-08-2017.

Segundo ele, “trata-se, na verdade, de um álibi, para justificar a inexistência de políticas destinadas a estimular o desenvolvimento e a melhora das condições de vida da população. É a estratégia da preguiça”.


Eis o artigo.


"Não é à toa que os índices de popularidade de Michel Temer batem nos calcanhares"

Os neurônios do presidente da República comemoram a rejeição da denúncia da Procuradoria-Geral da República com as sinapses dos zumbis. Não registram os sinais do descontentamento popular.

O mal-estar vai dos caminhoneiros aos sem-terra, passando por todas as categorias de funcionários públicos, para não falar dos desempregados de todo o gênero.

Não é à toa que os índices de popularidade de Michel Temer batem nos calcanhares. Ainda recentemente sua equipe econômica profligou as sugestões de se alentar o crescimento mediante a adoção de medidas “artificiais”.

A equipe dos sonhos do mercado toca o realejo do liberalismo à brasileira sempre empenhada em proclamar que a industrialização brasileira foi um equívoco monumental, esculpida artificialmente pelas mãos do Estado e sustentada à custa de um protecionismo causador de distorções insuportáveis, danosas ao bem-estar do consumidor nativo.

O raciocínio do senhor Meirelles & Cia não é original e muito menos complexo: posta a casa em ordem, haverá uma regeneração espontânea dos mecanismos fundamentais da economia de mercado. As forças persistentes da economia, as de longo prazo, promoverão a eficiente alocação de recursos, não só em cada momento, mas também na perspectiva intertemporal.

Haverá poupança suficiente para financiar os investimentos, desde que as taxas de juro reais, formadas em mercados financeiros desobstruídos, sejam capazes de exprimir a preferência da “comunidade” de possuidores de riqueza pelo futuro.

O crescimento será estável e duradouro e a taxa de desemprego e a taxa de juros serão fixadas em seu nível “natural”. A distribuição de renda corresponderá à contribuição efetiva de cada um à formação do produto anual. Por incrível que possa parecer, diante de tais incontestáveis sabedorias ainda sobrevivem os que temem pelos resultados desta nova aventura do laissez-passer.

Suspeitam esses incorrigíveis pessimistas e, com certeza, fracassomaníacos que o “encolhimento” da estrutura industrial iniciada pela política cambial no reinado de Gustavo I e Único pode não ser compensado, nem a curto nem a longo prazo, por uma regeneração produtiva e tecnológica, engendrada a partir das forças “naturais” da concorrência.

Segundo essa gente desprezível, até agora tivemos destruição, mas ela não vem sendo criativa.

Os processos de industrialização na periferia foram produzidos, insistem eles, com maior ou menor sucesso, por projetos nacionais, quase sempre em conflito com as tendências “naturais” dos mercados.

Nesse sentido, as experiências de industrialização dos países considerados “atrasados”, inclusive a dos Estados Unidos, seriam resultado de políticas deliberadas.

Exigiram a construção de instituições adequadas, de mecanismos próprios de financiamento, de políticas de administração do comércio exterior e da moeda capazes de enfrentar as tempestades que vinham, de tempos em tempos, avassalar as economias mais frágeis.

As políticas perpetradas na “década perdida” dos 80, sob os auspícios do FMI, culminaram no enfraquecimento dos Estados Nacionais da periferia e de suas economias.

Estrangulados pelo garrote do Fundo e dos credores e pela resistência dos grupos enriquecidos da sociedade, os projetos de desenvolvimento nacional acabaram por sucumbir completamente à velha e sempre renovada aliança entre o cosmopolitismo patrimonialista e parasitário dos nativos e a finança internacionalizada.

O cosmopolitismo conservador, no fim dos 80 e início dos 90, empreendeu mais uma vez a missão de “recolocar o País nos eixos”. Primeiro, vieram os colloridos, barulhentos e folgazões. O progressismo dessa gente ruidosa invadiu todas as esferas de atividade.

Os aventureiros duraram pouco.

Foram apeados do poder pela indignação da opinião pública. Mas a expulsão dos decaídos não significou o fim das suas ideias e projetos. Como um estandarte tombado, eles foram resgatados no campo de batalha. Agora seriam empunhados pelas mãos sábias e respeitáveis da social-democracia à brasileira e de seus doutores.

Como o Brasil é um país singular e surpreendente, neste caso produziu-se uma notável inversão daquela famosa sequência vislumbrada por Marx no 18 Brumário: a história manifestou-se, primeiro, como Farsa e, depois, como Tragédia. O solene sucedeu ao grotesco.

O atual governo tenta vender a ideia da modernidade das reformas trabalhista e previdenciária. Essa afirmação não resiste a uma averiguação superficial.

Trata-se, na verdade, de um álibi, para justificar a inexistência de políticas destinadas a estimular o desenvolvimento e a melhora das condições de vida da população. É a estratégia da preguiça.

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