Jerusalém: tensão na Esplanada das Mesquitas. “Quando se tocam as coisas sagradas, a raiva sempre explode”

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26 Julho 2017

O governo de Israel ordenou a remoção dos detectores de metais instalados para controlar a entrada das multidões muçulmanas na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém. Mas ainda é cedo para dizer se tal medida terá efeitos sobre mais uma espiral de tensão e violência que se desencadeou em torno do local da Cidade Santa onde estão situadas a Mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha.

A reportagem foi publicada por Agência Fides, 25-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Em Jerusalém”, afirma o Pe. David Neuhaus SJ, vigário patriarcal para as comunidades católicas de fala hebraica do Patriarcado Latino de Jerusalém, “sente-se grande amargura, raiva, frustração, tornadas ainda mais pesadas pelo fato de que o que se repete é sempre a mesma situação, a mesma cadeia de ações e reações: o que já aconteceu muitas vezes agora volta a se repetir com um silêncio impressionante. Porque não é preciso ser profeta para saber com antecedência que, quando se tocam as coisas sagradas, as coisas religiosas, desencadeiam-se consequências imprevisíveis.”

Na segunda-feira, 24 de julho – relata a mídia jordaniana – o rei Abdallah II, da Jordânia, em uma conversa telefônica com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu a anulação de todas as novas medidas de segurança – incluindo os detectores de metais – dispostas pelo governo israelense para controlar e limitar as entradas na Esplanada das Mesquitas, depois do ataque armado ocorrido naquele local no dia 14 de julho passado, no qual três agressores palestinos – depois todos mortos – haviam provocado a morte de dois soldados israelenses.

“É preciso esperar no papel que pode desempenhar o rei Abdallah II da Jordânia, que é uma pessoa capaz de moderação e pode exercer sobre essa questão um papel de autoridade, já que é à monarquia Hachemita que tradicionalmente compete a proteção dos lugares santos muçulmanos em Jerusalém”, afirma o Pe. Neuhaus.

“Quanto ao resto”, acrescenta o sacerdote jesuíta, “nós somos chamados a ser testemunhas da Ressurreição nessa situação, rezando e confiando no Senhor.”

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