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O grito humano desorientado pelo silêncio de Deus

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30 Agosto 2016

"Há silêncios que não podemos compreender nem explicar senão olhando para a Cruz. Hoje, muitas lágrimas banharão rostos e caixões, expressarão o abandono de Deus e o Seu silêncio. Mas, inesperadamente, chegará a Ressurreição."

Publicamos aqui a carta do padre Enzo Fortunato, jornalista e diretor da Sala de Imprensa do Sacro Convento de Assis, enviada ao diretor do jornal Corriere della Sera, 27-08-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Caro diretor, eu conheço bem o grito do homem na tempestade do terremoto, porque eu também chorei naquele dia, 26 de setembro de 1997, dentro da Basílica Superior de São Francisco, quando o sismo atingiu Assis e muitos municípios da Úmbria e de Marche.

Depois – após aquele longuíssimo e terrível tremor – caiu o silêncio, enquanto a poeira levantada pelas arcadas caídas do céu enchia a nave, deixando no chão os corpos de quatro irmãos e um pedaço da história da arte.

Quem foi atingido durante o sono, mais uma vez, foi o centro da Itália. Hoje, como então, o sismo fere os nossos centros históricos. A memória das nossas tradições. Então, como hoje, despertados de sobressalto pelo barulho e pela expectativa, na esperança de que tudo acabasse – e acabe – o mais rápido possível. Lembro-me, há 19 anos, da corrida e da contagem dos confrades, dramáticas na nossa troca de olhares, porque alguns faltavam à chamada.

Eu conheço o silêncio, a confusão e o pensamento a Deus: coberto de poeira, a corrida para o lado de fora, para respirar ar, para me perguntar por que, para buscar respostas dentro de mim, homem da Igreja. O grito do homem, o silêncio de Deus. Somos nós, talvez, chamados a responder às "perguntas" que Ele suscita em nós, transformando a nossa experiência de sofrimento e de dor – a nossa "Paixão" – em respostas de humanidade e de solidariedade.

Francisco de Assis não explica o sofrimento, mas, ao se encontrar com ele, muda o seu horizonte. De uma vida para si a uma vida para os outros. E, se o filósofo francês Albert Camus, diante da dor diria: "Nunca vou me ajoelhar sob este Céu de sofrimento", nós, ao contrário, como filhos de Francisco, nos ajoelhamos para acalmar e dar sentido à nossa vida.

E, então, onde está Deus? Está na presença de novos anjos da guarda, naqueles jovens voluntários, naqueles bombeiros, naqueles mulheres e naqueles homens de boa vontade que se fazem próximos, que não fazem bater os ponteiros do relógio, mas os do coração. Que não fogem e que respondem ao grito humano de dor e de desespero. É a resposta da esperança à angústia, da fé à nossa fragilidade.

Mas, também, quem é Deus? O nosso Deus é um Deus das palavras, dos gestos, dos silêncios, como contam na Bíblia. Hoje, eu sinto necessário retomar aqueles 365 "não tema" que dão ritmo a todo o percurso do texto sagrado. É a palavra de Deus para cada dia do ser humano. Para aqueles tristes, assim como para aqueles alegres. Para os do desespero, assim como para os da esperança. O Deus dos gestos é o do Bom Samaritano, do Bom Pastor, do Pai misericordioso que deixa tudo para ir ao encontro do ser humano. Para buscá-lo e chamá-lo pelo nome. Para nos dizer que Ele nos conhece melhor do que nós mesmos e que sempre nos espera, nos perdoa e nos cuida com coração de mãe.

Mas o nosso Deus também é um Deus de silêncios. Como lembrou o Papa Francisco: "Pensem nos grandes silêncios na Bíblia: por exemplo, o silêncio no coração de Abraão, quando ia com o seu filho para oferecê-lo em sacrifício. Dois dias, subindo a montanha, mas ele não ousava dizer nada ao filho, mesmo que o filho, que não era bobo, entendia. E Deus calava. Mas o maior silêncio de Deus foi a Cruz: Jesus sentiu o silêncio do Pai, até defini-lo como 'abandono': 'Pai, por que me abandonaste?'".

Hoje, gritemos essa dor, porque há silêncios que não podemos compreender nem explicar senão olhando para a Cruz. Hoje, muitas lágrimas banharão rostos e caixões, expressarão o abandono de Deus e o Seu silêncio. Mas, inesperadamente, chegará a Ressurreição.


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