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03 Fevereiro 2016

"O que se vê é um aumento da probabilidade de um agravamento da crise no segundo semestre de 2016", escreve Delfim Netto, economista, em artigo publicado por CartaCapital, 02-02-2016. 

Eis o artigo.

No Brasil, nunca perdemos a oportunidade de criar uma polêmica sobre decisões da autoridade monetária. No mundo, também. Em nenhum país elas sabem muito bem o que estão fazendo.

Ou alguém acredita que o Federal Reserve, o Banco Central Europeu, o Banco Central do Japão ou o Banco Central da China têm o “mapa” (teoria) e a “bússola” (prática segura) para saber aonde estão nos levando neste mar revolto que ajudaram a construir?

Foi obra lenta, apoiada na imaginária “ciência dos mercados perfeitos”. Com ela, colonizaram e submeteram à sua vontade os pobres nativos que, sem imaginação, se limitaram à produção de bens e serviços.

Um exemplo da eterna vigilância do tal “mercado” para garantir a “dominância financeira” conquistada é a reação à decisão do BC de manter a taxa Selic em 14,25%, na reunião do dia 20. Para entender isso, é preciso aceitar o fato de que os economistas não são portadores de uma “ciência”.

A propósito, quero lembrar que, em 1948, meu primeiro professor da ainda Economia Política, o francês Paul Hugon, entregou aos seus alunos o excerto de um depoimento no Congresso dos Estados Unidos, de 16 de maio de 1939, do grande economista Alvin Hansen, o introdutor do keynesianismo naquele país, onde revelou a sua grandeza e as limitações do seu enorme conhecimento:

Eu gostaria muito de prefaciar meu depoimento sobre a análise econômica e suas conclusões. Estou seguro de que aqui trataremos de matérias que não são sujeitas a demonstrações matemáticas inequívocas ou a resultados possíveis nos laboratórios das ciências naturais.

Os dados com os quais trabalhamos são sujeitos a erros com margens variáveis. Os métodos com os quais os analisamos são imperfeitos. Logo, as conclusões a que chegamos são inevitavelmente tentativas.

O papel do economista no seu esforço para interpretar as tendências econômicas será, se ele for honesto, muito modesto. Vivemos num mundo perigoso. É perigoso agir e perigoso não agir. É perigoso dar conselhos e seria mais fácil tentar escapar dessa responsabilidade recusando-se a fazê-lo.

Eu gostaria de pedir-lhes que tenham em mente desde o início que todas as pesquisas nesta área devem ser feitas com muita humildade. Dizer-lhes que há lugar para outras competentes e honestas opiniões, tanto com relação às tendências econômicas atuais quanto para a adequada solução de nossos problemas.

Pois bem, 77 anos depois desse depoimento, a situação não é muito diferente. Os nossos dados continuam sujeitos a erros e os nossos métodos, mesmo com o desenvolvimento da matematização e os avanços da econometria, continuam “imperfeitos”. Logo, discutir as decisões do Banco Central não é apenas possível, mas, provavelmente, necessário.

Pode a declaração do presidente do BC, Alexandre Tombini, ser considerada uma heresia só porque “não há evidência na história de que o BC do Brasil tenha feito isso antes”? Pode o simples fato de ter visitado a presidenta da República ser suficiente para afirmar que “o BC perdeu o que lhe restava de credibilidade”?

Não é possível que ele tenha ido até ela para expor os problemas do mundo? Pode alguém invocar uma inexistente “ciência monetária”, para dizer que “foi grave erro decepcionar o mercado” não aumentando a taxa Selic? Poder, pode!

Mas tem de reconhecer, também, que ela produziria, como efeito colateral, o aumento da relação dívida pública/PIB, cuja dinâmica é preocupante; que já há uma tendência ao aprofundamento do desemprego e a magnitude da correção de preços já processada não se repetirá em 2016.

Com um desemprego da ordem de 10 milhões de trabalhadores e as ameaça do agravamento do quadro fiscal, é difícil imaginar que apenas a política monetária do Banco Central possa “salvar o Brasil”.

Talvez o Boletim Focus revele um aumento na expectativa de inflação. Mas não é possível esquecer que a semana encerrada em 23 de janeiro revelou fenômenos novos e assustadores que estão ocorrendo no mundo em que estamos inseridos.

“Vivemos num mundo perigoso”, como disse o prof. Hansen. Tombini deve ter se assustado não com a previsão sobre o Brasil, não muito diferente da do nosso Banco Central, mas com o que se vê no mundo, que, como de costume, será muito diferente do que prevê o FMI.

E o que se vê é um aumento da probabilidade de um agravamento da crise no segundo semestre de 2016!


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