USP, PUC e Mackenzie vão pesquisar invasões de escolas em SP

Mais Lidos

  • A marca de Francisco no conclave de 2025. Artigo de Alberto Melloni

    LER MAIS
  • Ur-Diakonia: para uma desconstrução do anacronismo sacerdotal e a restauração do 'homo diaconalis' na igreja. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • De quintal a jardim de horrores: América Latina no centro da Doutrina Donroe. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

06 Janeiro 2016

As ocupações de escolas públicas estaduais por estudantes serão tema de uma pesquisa coletiva desenvolvida por acadêmicos da Universidade de São Paulo (USP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Universidade Presbiteriana Mackenzie.

A reportagem é de Edison Veiga, publicada por O Estado de S. Paulo, 05-01-2016.

“Ainda não tínhamos nas páginas da nossa história um episódio tão relevante de protagonismo adolescente”, avalia a pedagoga Maria Stela Graciani, coordenadora do Núcleo de Trabalhos Comunitários e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. “Com essa pesquisa, esperamos mostrar como esses jovens serão outras pessoas, amadurecidas, com base na experiência inusitada que vivenciaram.”

A Secretaria da Educação de São Paulo apresentou, em setembro, a reorganização de sua rede. A ação pretende reduzir o número de segmentos das escolas estaduais para que tenham ciclo único, ou seja, atendam os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º), anos finais (6º ao 9º) e ensino médio separadamente.

Maria Stela afirma que ainda não fechou o número de professores participantes do trabalho, pois os interessados estão sendo reunidos. O estudo deve usar os vídeos produzidos pelos estudantes durante as ocupações, além de entrevistas com os próprios alunos, seus familiares e professores.

Experiências vistas pelos pesquisadores que visitaram algumas escolas ocupadas também serão incorporadas à pesquisa. “Esperamos ter resultados a médio prazo”, diz a professora. Ela espera que o projeto seja apoiado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgão colegiado permanente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.