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Multidão vê Dom Romero ser beatificado como um mártir e herói dos pobres

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25 Mai 2015

Foto: www.pj.org.br

Em uma cerimônia realizada neste sábado (23), provavelmente o maior encontro religioso na história da América Central, o falecido Dom Oscar Romero, assassinado em 1980 por defender os pobres e as vítimas de abusos dos direitos humanos em El Salvador, foi declarado beato da Igreja Católica.

A beatificação é o estágio final antes da santidade. Romero foi beatificado como um mártir, quer dizer: como alguém que morreu dando testemunho da fé católica, na sequência de um decreto emitido pelo Papa Francisco em fevereiro passado que o reconhecia como tal.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 23-05-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A multidão reunida em uma praça central de San Salvador para a missa de beatificação foi estimada em, pelo menos, 300 mil, incluindo milhares peregrinos vindos de fora do país. A multidão contou com aproximadamente 300 bispos de todo o mundo e nove chefes de Estado, todos da América Latina.

“A memória de Romero ainda está viva e dando conforto aos pobres e marginalizados”, disse o cardeal italiano Angelo Amato, chefe do departamento vaticano para as causas de santidade, que celebrou a missa de beatificação.

“Ele [Romero] foi a luz do mundo e o sal da terra. Os seus perseguidores desapareceram e foram esquecidos, mas Romero continua a lançar luz sobre os pobres e marginalizados”, disse Amato.

O Papa Francisco, primeiro pontífice latino-americano, enviou uma mensagem pessoal para a cerimônia de beatificação.

“Em tempos de coexistência difícil, Romero soube como guiar, defender e proteger o seu rebanho”, escreveu o papa.

“Damos graças a Deus porque concedeu ao bispo mártir a capacidade de ver e ouvir o sofrimento de seu povo”, disse Francisco. “Quando se entende bem e se assume até as últimas consequências, a fé em Jesus Cristo cria comunidades artífices de paz e solidariedade”.

O Cardeal Amato leu a carta do papa em voz alta no início da cerimônia.

O presidente americano Barack Obama emitiu uma nota sobre a beatificação, dizendo estar “grato pelo Papa Francisco, pela sua liderança em lembrar-nos das nossas obrigações em ajudar os mais necessitados e pela sua decisão em beatificar o Beato Oscar Arnulfo [Romero]”.

“Esperamos que a visão de Dom Romero possa inspirar a todos nós para que respeitemos a dignidade de todos os seres humanos, e para trabalharmos pela justiça e pela paz em nosso hemisfério e alhures”.

Nomeado arcebispo de San Salvador em 1977, Romero rapidamente se tornaria no mais franco opositor de um governo nacional de direita apoiado pelos EUA fortemente ligado às forças militares.

O ato público final de Romero, no dia anterior à sua morte, foi suplicar – e mesmo ordenar – que os soldados e as forças de segurança não atirassem contra os civis que protestavam contra certas políticas do governo. No dia seguinte, Romero foi baleado no coração enquanto rezava a missa numa pequena capela nas dependências de um hospital católico, que também abrigava a modesta casa em que ele morava.

Ainda que ninguém tenha sido oficialmente acusado, uma investigação conduzida pela ONU em 1992 concluiu que o autor intelectual do assassinato foi o político de direita e ex-oficial do exército Roberto D’Aubuisson.

Apesar da atmosfera de comemoração e celebração nacional em El Salvador, as divisões que rodeavam Romero em vida estiveram também presentes durante a sua beatificação.

“Com certeza ele é um beato”, disse uma salvadorenha chamada Gracie Rivas, cujos filhos estudam em uma escola particular na capital nacional. “Ele é um beato para todos os que não o conheceram realmente, e por tudo o que ele fez para as guerrilhas”.

Tais reações foram também ouvidas internacionalmente. O ex-arcebispo de Madri, o Cardeal Antonio María Rouco Varela, disse que “esta é uma beatificação política”, sugerindo que o evento seria manipulado pelas forças esquerdistas hostis à Igreja.

Falando à televisão salvadorenha, o Mons. Riccardo Urioste disse: “É comum ouvir opiniões assim na Igreja”, mas isso “não significa que elas sejam verdadeiras”.

Em Roma, o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal italiano Pietro Parolin, tentou minimizar as opiniões contrastantes sobre Romero.
Em uma entrevista à rede televisiva católica italiana Sat2000, Parolin falou que a beatificação desse sábado “foi uma escolha de fé, não ideológica, e que isso é um ponto fundamental no panorama de hoje”.

Outros objetaram dizendo que não se tratava tanto de um ato político, e sim de um ato mais ascético e espiritual.

“Romero rolará em seu túmulo se usarem-no como uma forma barata de propaganda para o governo e a cidade”, escreveu Francesco Pilenga, cidadão salvadorenho, em um tuite mal-humorado na manhã desse sábado.

Um tal sentimento, no entanto, não se fez evidente na missa de beatificação. Quando o arcebispo italiano Vincenzo Paglia, que defendeu de beatificação a causa de Romero no Vaticano, disse antes da missa que a memória de Romero é “reverenciada por todos os salvadorenhos”, atraiu aplausos gerais.

No todo, a atmosfera em torno da beatificação esteve ótima.

Um dos principais jornais salvadorenhos devotou um terço completo de sua edição de sábado, de 92 páginas, para cobrir a beatificação, enquanto que o governo nacional enfeitou as ruas de San Salvador com cartazes que celebravam o “santo da América”.

A maioria dos salvadorenhos ficaram felizes com a beatificação, mesmo aqueles que pertencem às crescentes igrejas evangélicas do país – muitas vezes vistas como rivais à Igreja Católica.

“Romero foi um exemplo a seguir, que lutou e pregou a palavra de Deus”, disse Jonathan Rivas, que é evangélico.

“Ele lutou pelos mais necessitados, pelos pobres, durante um período de guerra”, falou. “Esta beatificação é uma grande celebração para grande parte da população, mas a verdadeira celebração será quando El Salvador estiver em paz, sem gangsters e sem mortes”.

Margarita Hernandez, católica, concorda.

“Como salvadorenhos, todos devemos nos sentir orgulhosos, porque Romero foi uma pessoa que, até o fim, defendeu os seus ideais para o bem do povo”.

“A única coisa que nos deixa triste”, disse Hernandez, “é que ele não está mais entre nós”.


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