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Por: André | 07 Março 2014

Ainda hoje, como cristãos, somos tentados pelo poder: o poder de servir a nós mesmos, o poder de possuir Deus e o poder de dominar os outros e de explorá-los. Por outro lado, temos escolhas a fazer, em nossa liberdade, e é possível fazer desses poderes, serviços: serviço ao próximo, aos outros e a Deus... Também nós somos, portanto, convidados ao deserto, para fazer essas escolhas, a fim de seguir a missão cristã que decorre do nosso batismo. Não tenhamos medo da tentação; ela é necessária para as escolhas que temos que fazer com toda a liberdade.

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da Diocese de Joliette, Canadá, e publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel,  comentando as leituras do 1º Domingo da Quaresma – Ciclo A do Ano Litúrgico . A tradução é de André Langer.

Referências bíblicas:
Primeira leitura: Gn 2,7-9; 3,1-7a
Segunda leitura: Rm 5,12-19
Evangelho: Mt 4,1-11

Eis o texto.

A Quaresma nos remete ao nosso batismo, ao nosso compromisso cristão, à nossa escolha, para que a Igreja que somos possa realmente testemunhar esse mundo novo iniciado pelo Cristo da Páscoa, o novo Adão, isto é, a nova humanidade em Cristo. As três leituras de hoje têm em comum a Liberdade dada ao ser humano e a capacidade de escolher que derivam da tentação. No primeiro domingo da Quaresma, todos os anos, nós temos o relato da Tentação no deserto, de acordo como evangelista do ano. Hoje, é Mateus e, através deste relato, são todos os cristãos que são concernidos por esta tríplice tentação de Jesus no deserto. Mas o que estas passagens querem nos dizer?

1. “A tentação não é o pecado, mas a hora da escolha” (J. Debruynne)

Na primeira leitura de hoje, do livro do Gênesis, no segundo relato da criação, que é ao mesmo tempo o mais antigo, o autor que é um sábio, procura responder à seguinte questão: como explicar o limite humano? Como o mal entrou no mundo? Na realidade, se Deus criou o mundo, por que o fez tão limitado? A resposta é simples: é porque Deus criou o homem livre, capaz de escolher. E em suas escolhas, o ser humano é capaz de grandezas e de criatividade, assim como também é capaz de atrocidades e de destruições. O autor do livro do Gênesis conta, em forma de parábola, com as imagens do seu tempo, a história de Adão que é, na realidade, a história da humanidade com seus altos e baixos. Criado livre, o homem é capaz de generosidade, de serviço, de gratuidade, de doação de si, de perdão, etc. Mas, ao mesmo tempo, também é capaz de egoísmo, de egocentrismo, de destruição, de exploração, de violência, de morte...

Não há necessidade de fazer uma longa pesquisa histórica para compreender esta realidade; basta pensar nas guerras, nos inúmeros genocídios, nos ajustes de conta, na exploração dos pobres. Sabemos tudo isso, mas o que fazemos para mudar a situação? Na segunda leitura de hoje, Paulo retoma o relato do Gênesis e faz dele uma leitura cristã: o primeiro Adão, pelo qual entrou no mundo o mal, a injustiça e a morte, é agora substituído pelo segundo Adão, o Cristo ressuscitado, que restabeleceu a justiça e que dá a vida. Esse Cristo vivo é a Igreja que somos... Estamos conscientes disso? Ainda hoje, há muitos lugares em que reinam a injustiça, a opressão, a exclusão... O que fazemos como cristãos para mudar a situação? Os Jogos Olímpicos de Sochi são um belo exemplo de como não se fez nada para mudar as coisas...

No evangelho de Mateus, Jesus também é tentado; é a prova de que ele é humano. Sua tentação não é uma falta; é a condição da sua liberdade humana. Sobretudo, não esqueçamos isso: Jesus foi um ser humano, desde o seu nascimento até sua morte na cruz. Ele não fingiu ser humano. O que os evangelistas fizeram foi reconstituir sua vida à luz da Páscoa; eles, portanto, o divinizaram, ou melhor, o cristianizaram para suas comunidades cristãs, conservando sua humanidade em toda a sua fragilidade. Para Mateus, Jesus foi o novo Adão e o novo Moisés. Durante 40 dias, ele vai vencer as tentações. Vai assumir sua liberdade.

Para o evangelista Mateus, os cristãos devem ser responsáveis por sua liberdade humana, porque Cristo o foi até o fim; venceu as tentações, isto é, fez boas escolhas. Na realidade, o novo Povo de Deus, a Igreja, deve ter sucesso lá onde o antigo Povo de Deus fracassou, sucumbiu. Mas atenção! O relato de Mateus não é moralizante. Não devemos demonizar o diabo, pois, como escreveu muito bem o exegeta francês Jean Debruynne: “O demônio não é somente horrível. Se o diabo existe, é porque Deus não é um sistema totalitário. Existe uma alternativa para Deus: uma vez que podemos escolher, a alternativa não é entre Deus e o nada. Com seu ar sujo e sem sabê-lo, o demônio é a prova da nossa liberdade”.

2. O poder

Para as três tentações apresentadas pelo evangelista Mateus – o poder do consumo ou a tentação de transformar as pedras em pão (Mt 4,3), o poder religioso ou a tentação da religião espetacular em que Jesus é convidado a saltar no vazio do alto do Templo para tornar-se uma vedete da religião (Mt 4,5-6) e o poder político ou a tentação de dominar o mundo, na condição de se ajoelhar (Mt 4,8-9) –, o mesmo coloca na boca do diabo, assim como as de Jesus, palavras tiradas nas Escrituras:

1) “Se tu és o Filho de Deus...” (Mt 4,3). Aqui o diabo retoma a palavra celestial ouvida no batismo de Jesus por João Batista (Mt 3,17). “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4). Aqui Jesus cita Dt 8,3 na versão grega da Septuaginta.

2) “Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, e eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra” (Mt 4,6). Aqui o diabo cita o Sl 91,11-12. “Não tente o Senhor seu Deus” (Mt 4,7). Aqui Jesus cita Dt 6,16.

3) “Eu te darei tudo isso, se te ajoelhares diante de mim, para me adorar” (Mt 4,9). Aqui o diabo atribui a si mesmo o verbo adorar, como em Mt 2,2; 8,2; 9,18; 28,17; Gn 37,7-10. “Você adorará ao Senhor seu Deus e somente a ele servirá” (Mt 4,10). Aqui Jesus cita livremente Dt 6,13.

Em todo o caso, o que Mateus nos diz é que nós temos o poder de escolher, baseados na Palavra de Deus, entre o alimento material ou o alimento espiritual, entre parecer ou ser e entre o poder de possuir ou o poder de servir.

Ainda hoje, como cristãos, somos tentados pelo poder: o poder de servir a nós mesmos, o poder de possuir Deus e o poder de dominar os outros e de explorá-los. Por outro lado, temos escolhas a fazer, em nossa liberdade, e é possível fazer desses poderes, serviços: serviço ao próximo, aos outros e a Deus... Também nós somos, portanto, convidados ao deserto, para fazer essas escolhas, a fim de seguir a missão cristã que decorre do nosso batismo. Não tenhamos medo da tentação; ela é necessária para as escolhas que temos que fazer com toda a liberdade. Essas tentações fazem parte da nossa realidade humana e cristã e elas não são reservadas a alguns poucos. Jean Debruynne acrescenta: “Felizmente, a tentação é a prova de que sempre temos escolhas, de que somos livres e de que estamos vivos. Viva a escolha!”

Uma boa Quaresma 2014!


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