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Ateísmo, fé e espiritualidade. O silêncio autêntico é aquele religioso

Foto: Pixabay

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22 Novembro 2018

Em diálogo. Estamos apresentando um trecho do artigo: "Mas pode existir uma espiritualidade ateia?" publicado no número 5 de 2018 da revista "Vita e Pensiero", composto por dois textos em diálogo, um de André Comte-Sponville e outro de Pablo d'Ors. 

O texto é de Pablo d’Ors, publicado por L'Osservatore Romano, 21/22-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o texto. 

Hoje proliferam os profetas que anunciam que a religião chegou ao fim da linha. Em nossas sociedades ocidentais, a sensibilidade antirreligiosa cresce. Primeiro, foi colocada em questão a instituição eclesial, com seus mecanismos de funcionamento. depois – como era de se esperar - as religiões em particular e o fato religioso em geral. Agora o próprio Jesus Cristo é questionado, não tanto como um grande mestre e taumaturgo, mas como filho de Deus e redentor do mundo.

O processo de contestação foi progressivo, gradual. Nas últimas décadas, foram sistematicamente postas em dúvida tanto as formas religiosas quanto os conteúdos que veiculam. No entanto - e isso é curioso - em nosso tempo as formas religiosas não só resistem, mas em alguns casos florescem, embora em outros certamente definham até a morte. 

Esse enfraquecimento das fundações religiosas sempre existiu, desde o início. Vamos tomar o caso de Jesus de Nazaré. O conflito que Jesus enfrenta com as autoridades religiosas de seu tempo, como emerge a partir dos Evangelhos, é precisamente este: ele acusa de esterilidade e até mesmo de hipocrisia os representantes oficiais do judaísmo. 

Os fariseus e saduceus, irritados e indignados, ficam nervosos. Eles estavam muito apegados às aparências externas, provavelmente por medo e insegurança. Jesus os incita a internalizar sua prática religiosa, isto é, atualizá-la constantemente para não esquecer que o culto só serve se nutre a alma das pessoas. E esse alimento da alma das pessoas, esse alimento de culto para a interioridade, é o que hoje chamamos de interioridade, que é o nome laico da espiritualidade. 

Nos retiros de meditação que oriento, costumo distinguir entre a taça e o vinho. A religião é a taça; a espiritualidade é o vinho. Para qualquer pessoa sensata, o que interessa é beber para saciar a sua sede de vida, não simplesmente colecionar taças ou lustrá-las até que brilhem. 

Uma religião sem espiritualidade se reduz, na melhor das hipóteses, à cultura e, na pior das hipóteses, a folclore ou ritualismo. Nos meus retiros eu também utilizo a metáfora do sábio que indica a lua. Os tolos param no dedo apontado; as pessoas sensatas voltam seu olhar para a lua que é indicada. E depois a metáfora do fogo e das pedras. Não é o caso de adorar as pedras com as quais fazemos o fogo, mas de nos aquecer e nos iluminar à luz desse fogo. As metáforas podem ser inúmeras e todas com o mesmo significado: o homem contemporâneo, assim como Jesus de Nazaré em seus dias, quer a lua, o fogo e o vinho; ele não está disposto a perder tempo com o dedo, a taça ou as pedras. Claro que é muito fácil criticar as formas e dizer que o que importa é a substância das coisas, a questão, porém, não é tão simples, porque ... como é possível chegar até a substância, se não através de alguma forma? Ou pode um ser humano prescindir de sua condição histórica e corporal? A espiritualidade é ou não é um ato cultural? E se o for, não implica que deva ser traduzida em formas? É uma questão complicada. 

De minha parte, afirmo que qualquer busca espiritual se encarna em palavras e gestos e que, se as religiões não são nada mais do que as palavras e os gestos que o ser humano realiza para alimentar sua alma, toda busca espiritual termina, de qualquer maneira, por ser religiosa, com formas certamente distintas, mas, no fundo, semelhantes àquelas clássicas ou tradicionais. 

Esse é o centro, o núcleo da minha contribuição à margem do que Comte-Sponville escreve: a religião é a cultura do espiritual; se hoje é a interioridade que interessa, a única coisa a fazer para responder a tal interesse é: ou inventar novas formas religiosas, mais adequadas à nossa linguagem e sensibilidade - e isso é definitivamente o que está fazendo a mindfulness - ou, e é o que eu proponho, repensar e renovar as formas tradicionais de religião (aquelas cristãs, no nosso caso, desde que evidentemente e totalmente abertas a outras tradições de sabedoria), de forma a articular, a partir delas, uma proposta capaz de responder a esse desejo amplo e generalizado da vida. Tal abordagem resulta incômoda hoje: muitos, talvez a maioria, gostaria de fazer tábula rasa e começar do zero, começar tudo de novo. Francamente, não acredito que isso seja possível (nem desejável). 

Colocando isso mais claramente: argumento que, sem uma raiz cristã (ou budista, hindu, muçulmana...) não é possível articular um caminho espiritual a partir desse novo paradigma que chamamos de interioridade, sob pena de ficar nos grandes princípios abstratos e gerais. Porque, da mesma forma que a alma humana não é saciada por um amor abstrato, mas por uma pessoa amada, eu sinceramente acredito que a alma humana não seria saciada nem mesmo por uma interioridade genérica, mas só por uma que fosse encarnada na forma cultural de uma determinada tradição. Chegou a hora de uma profunda renovação espiritual. Renovação que levando em conta o antigo (o religioso) proponha algo novo, que preserve essa raiz e que parta dela (...). Aqui a palavra chave é, para mim, "silêncio". E, talvez, também "consciência". Porque sem silêncio não há interioridade possível. 

Mais ainda: a interioridade é, essencialmente, silêncio; são a mesma e única coisa. Se algo pode ser definido interior, é porque aquele que o vivencia parou e começou a ouvir, porque interrompeu o fluxo das atividades - sempre tão frenético - e silenciou aquele dos pensamentos, de forma a poder receber o que há: o dom da realidade.

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